》trinta e quatro《

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Do lado de fora casa dos Davies se via todas as luzes acesas... e uma pessoa andava de um lado para o outro dentro de um dos cômodos do andar de cima. A pessoa parou, mas pela cortina que cobria a janela não se sabia dizer quem era. Seria Bob ou Luca?

Lalisa, suspirou e subiu os degraus da frente de sua casa; havia acompanhado o irmão até o lado de fora da casa, após ele receber uma ligação informando mais um novo corpo. Ela sabia que aquilo não era obra de um assassino qualquer que gostava de deixar o coração para fora do corpo de suas vitimas. Lalisa sentia energia ruim rondar Dixton e sabia que o irmão também sentia. E tinha muitas certezas que estavam ligados as mortes.

Havia visitado Kaya há poucas horas com o irmão, acompanhados pelo padre. O padre benzeu Kaya. Espirou água benta por ela, mas mesma evaporou antes mesmo que toca-la em qualquer ponto de seu corpo.

Aquilo era sinal de magia negra, e muito forte.

Jackson ligou a lanterna e olhou para trás, viu luzes iluminar a frente da casa, indicando que seu pai acabara de chegar. Jackson se virou para frente e começou a caminhar pela floresta, indo na direção que acreditava que estava o rio.

Mais cedo havia nevado um pouco, cobrindo o chão com uma nova camada fria e fofa de neve. Olhou para cima e viu as copas das arvores cobrirem boa parte da visão para o céu, mas havia alguns pedaços a vista, onde se podia ver muito bem o céu estrelado.

Suspirou e pensou em Jim. Ele parecia meio melancólico. Jaebum havia o levado para casa, informando que Yugyeom estava meio gripado e Youngjae estava cuidando dele.

Ele pensou em Kaya, e que ela precisava acordar, pois havia algo que precisava muito perguntar a ela.

Continuou caminhando indo na direção que achava certa. Sentia um pouco de dor pelo corpo e o vento gelado passar pelo rosto, mas ele sentia uma estrema necessidade de ir até o rio. Havia alguns dias que andava sonhando com as malditas águas prateadas e os olhos azuis. E sempre era vermelho, preto, branco, azul e prata.

Ele não soube por quanto tempo andou, mas sim, quando parou diante as águas prateadas do rio. E do outro lado da margem, em meio ao escuro, entre as arvores, havia uma criatura com olhos azuis brilhantes que pareciam flutuar na escuridão.

O ônibus parou em frente a um ponto de ônibus, onde somente um rapaz de cabelos pretos com uma bolsa roxa desceu. Ele olhou ao redor após o ônibus partir indo na direção da próxima cidade, onde tinha realmente uma rodoviária. Ele olhou ao redor e pensou se não deveria ter saído a noite de Toronto para chegar no pequeno buraco que era Dixton pela manhã.

Mal pisou naquele lugar e sentiu uma energia estranha.

Olhou ao redor o local meio escuro e vazio e Jinyoung pensou no que o seu falecido professor disse uma vez... Dixton era um lugar que ele não gostaria de nunca ter pisado, pois as ruas da cidade são cobertas de sangue e suplicas de piedade.

Ben ainda olhava para a avó meio assustado. A senhora estava de pé, e aparentando estar extremamente bem, como se nunca tivesse estado mal por quase duas semanas.

Quando chegou, ele se assustou ao ser abraçado pela senhora e perguntado se estava bem, se Yug ainda continuava curioso e Jim com o seu mau humor constante.

A senhora terminou de arrumar as coisas na cozinha e desejou boa noite a Ben, indo logo em seguida para o seu quarto dormir.

Ben ficou sozinho na cozinha tentando administrar tudo. Não havia conseguido falar com Yugyeom, e quando o celular do amigo foi atendido era Youngjae, o informando que Yugyeom havia passado um pouco mal durante a tarde e descansava, mas estava bem. E ele não teve nem tempo de perguntar o que Yugyeom tinha, já que a ligação fora encerrada.

Aurora 》Got7《Onde histórias criam vida. Descubra agora