》vinte e seis《

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- JAMES ACORDA! - Jim se levantou rapidamente da cama ao ouvir os gritos de Ben. Rapidamente saiu do quarto de hóspedes e foi para sala arrumando os seus cabelos, vendo a porta aberta e um vento gelado e entrar no cômodo. Vestiu seu casaco rapidamente e calçou os seus sapatos saindo da casa, avistou Ben andando em passos rápidos vestido com um casaco cinza.

Rapidamente tratou de seguir Ben e ver o que ele estava indo atrás. Logo viu os cabelos brancos e a senhora enrolada em um cobertor vermelho andando entre as árvores, parecia atenta a algo, parecia seguir algo. O dia já havia amanhecido e estava bem claro e a neve parecia muito branca aos olhos de Jim. Além de gelada.

- O que vocês estão fazendo - ouviram a voz e gritaram assustados e a senhora parou de andar. Jim e Ben olharam para trás e viram a cabeça com os cabelos intensamente amarelos. - O que foi?

Ben o ignorou e seguiu até a avó e Jim o acompanhou, ambos ajudando a senhora a voltar para a casa. Jim ajudou Ben a colocá-la na cama e garantir que estivesse aconchegada e quente.

Assim que voltaram para a sala viram Yugyeom olhar alguns objetos da decoração com curiosidade.

- Então você chegou... E pode falar logo o por que de ter ido para Toronto. - Ben falou enquanto ia para cozinha.

- ‎Ele está irritadinho hoje, não é? - Yugyeom sorriu mostrando os dentes, mas o sorriso sumiu assim que viu a expressão séria de Jim que o fez engolir em seco.

- É melhor você falar logo, Kim Yugyeom. - a voz de James estava estranhamente calma e fez Yugyeom estremecer, lembrando-se que Ben e Jackson utilizavam aquele tom baixo e estranhamente calmo que dava medo até na alma, e também já havia ouvido que Kaya era a que mais dava medo quando falava daquela forma.

Os fleches câmera do legista estavam fazendo com que aparecesse pontinhos brancos na frente dos olhos de Kunpimook e aquilo erra muito irritante.

Kunpimook nunca pensou que estaria dentro da casa dos Dixton, trancada há anos. A sala tinha muita poeira, teia de aranhas, manchas de sangue que nunca conseguiram tirar, além de arranhões estranhos no chão, escadas e paredes.

Mas o que importava não era o sangue que havia grudado no chão de madeira ou as mentiras sobre a real causa da morte dos Dixton.

O que importava era o corpo de um garoto com os olhos e boca abertos, sem os braços e pernas, além do coração para fora do corpo. O cheiro do sangue fresco era forte e estava enjoando Kunpimook.

- Então, o que você acha? - perguntou um dos policiais que parecia nem ligar para o estado do corpo do garoto que não deveria nem ter 20 anos. Era o policial ruivo que sempre enchia a paciência de Kunpimook dês que entrou na delegacia para estagiar e ficou como assistente do investigador.

- Você é cego ou não vê que é um assassinato? - disse frio, frio de mais, ainda mais do que na vez que ganhou o papel do personagem mau de uma peça da escola. Kaya havia dito que ele tinha feito uma performance digna de vilões de filmes.

- ‎O que você acha que foi? - o homem perguntou com um sorriso de lado.

- ‎Não te interessa, só garanta que ninguém entre aqui. - Kunpimook deixou o homem para trás e saiu da cama vendo algumas pessoas na frente da casa atrás da faixa que os impedia para avançar para ver o que estava acontecendo na casa, mas a notícia já havia se espalhado pelo bairro ou até pela cidade.

Havia um morto dentro da casa dos Dixton.

- O que foi? Espero que seja importante se não... - Jackson falou parecendo muito irritado.

- ‎Credo! Você é pior que o seu irmão no telefone... Não! Jim supera.

- ‎Diz logo Kunpimook!

- Reúne o pessoal para irmos na igreja nos benzer, pois o negócio tá feio.

- ‎Que? - Jackson estava confusa e Kunpimook ainda inventava de fazer enigma sem pé e nem fundamento. - Para de enrolar e fazer piada e diz logo.

- ‎A polícia acabou de achar um corpo pior do que o de Ashley Crowley dentro da casa dos Dixton. - O outro lado da linha ficou mudo, mas Jackson ainda estava lá. - consegue chegar na biblioteca do Tuan em meia hora?

Yugyeom tomava o chocolate quente na caneca de porcelana branca vendo os olhares ameaçadores dos dois amigos. Ambos haviam explicado a ele o porquê de estarem ali, juntos, e agora aguardavam Yugyeom contar os seus motivos para a viagem a Toronto.

- Há alguns meses eu achei sobre um livro sobre necromancia. Fiquei curioso e nem eu sei como, fiquei sabendo sobre o acervo secreto dos Tuan e que nele, havia esse livro, mas tinha um porém... Ele havia sido roubado há mais de trinta anos do acervo, misteriosamente. Achei isso estranho. Mas fui atrás de outra coisa... Magia. Magia negra para ser mais específico. Pela biblioteca achei contos de fadas, livros de ficção e de história sobre a caça as bruxas na Europa. E um dia, achei um livro com poemas de Dixton. Chamando Rio de Prata e céu vermelho. Escrito por Noah Dixton. Eu procurei por esse nome em tantos livros, sites e até perguntei há algumas pessoas, mas ninguém sabia. O livro foi lançado um ano antes da morte de todos os integrantes da família Dixton.

- ‎Eu conheço o livro. O mesmo que tem o poema do Rio de Prata. - Jim falou muito pensativo.

- ‎O mais estranho é que só tem um volume do livro, com um único poema. O poema do Rio de Prata - informou Yugyeom lembrando do único livro que Mark tomou de suas mãos e disse que aquele volume não saía da biblioteca.

- ‎Como assim? E as outras páginas? - Ben questionou.

- Não tem nada. Algumas em branco, outras pintadas de preto, ou com palavras que formam o poema do Rio de Prata e nada mais. - Foi Jim que se pronunciou.

- ‎Mas, agora, não é a questão do poema e de quem é Noah Dixton. E sim o motivo da viagem. - falou Yugyeom pousando a caneca vazia na mesa da cozinha.

- Você foi atrás de um feiticeiro, o achou?

- ‎Achei um apartamento vazio ainda fedendo ao sangue dele. Isso sim - falou e os dois olharam espantados para o de cabelos amarelos. - Mas encontrei o aprendiz do feiticeiro... Ah! Vocês já assistiram aquele filme, o aprendiz de feiticeiro com o Nicolas Cage? É muito ruim e...

- Yugyeom não muda de assunto! - Jim falou assustando o garoto.

- ‎Ah! Onde eu estava?

- ‎No aprendiz do feiticeiro, sem ser o filme - Disse Ben que estava em pé encostado na pia. Quando ele havia se levantado? Yugyeom se perguntava.

- ‎Ah sim. Park Jinyoung. Ele é mal humorado que nem você Jim, e não tem nem um pouco de senso de humor, como você Bem. - Yugyeom falava enchendo a boca de biscoitos que havia em um pote em cima da mesa.

- ‎Obrigado pela parte que nos toca - retrucou Jim revirando os olhos.

- Não sei como ainda sou seu amigo - resmungou Bem

- ‎Por que vocês precisam de mim, por ser o único que sabe como acordar Kaya, antes da ascensão de Robert. - Yugyeom falou com a boca cheia de biscoitos.

- ‎O QUÊ? - James e Benjamin gritaram e puderam ouvir a senhora mais uma vez entre murmúrios e gritos o trecho do poema do rio de Prata.

+++

Guardem o nome do Noah Dixton e o seu livro.

Yugyeom espertinho kkkk.

Ah não se esqueçam do morto na casa dos Dixton.

Estamos quase chegando a parte do capítulo 20.

Vocês devem estar de saco cheio do poema do Rio de Prata. Eu não gosto de repetir uma coisa, a menos que ela for muito necessária.

Espero que tenham gostado, até o próximo capitulo.

Até o próximo capitulo....

Vocês gostam do B.A.P?

Aurora 》Got7《Onde histórias criam vida. Descubra agora