•Almas• Thiam

13

Às vezes, Liam se perguntou como ele poderia até manter a cabeça. Porque, honestamente, como conseguiria fazer as coisas corretas com sua namorada, pesquisar uma doença sobrenatural e cuidar da pessoa que a sofria. Ficou louco como ele ainda não estava louco, mas ele realmente o fazia surpreendentemente bem, além de suas notas que não eram, boas, eram excelentes, mas havia outras prioridades. Sua rotina diária foi completamente planejada por minutos, mas ele finalmente sentiu como se ele tivesse um propósito real, e queria o fazer melhor e ser melhor. Então, quando ele não estava na aula, em seu porão ou na biblioteca, traduzindo um dos livros japoneses (Theo tentou ajudar toda a atividade de pesquisa, mas o inglês já era um fardo suficiente para ele, e Liam tinha que ler o livro uma segunda vez mesmo), ou lendo um dos livros em inglês, ele tentou tudo para que Hayden conversasse com ele.

Obviamente, ela ainda estava brava por ter esquecido o aniversário e ainda mais brava que ele parecia ter percebido agora que, se uma garota não quer falar com você, ela ainda quer que você tente falar com ela. E especialmente Liam demorou em entender. Ou ele estava ocupado em outro lugar.

-Hayden, precisamos conversar-disse Liam quando apareceu nos degraus da casa de Hayden. Ela tinha os braços cruzados na frente do peito, profundamente pensado.

-Desculpe, ok. Paz?-Disse Liam, colocando o colar que ele originalmente a obteve por seu aniversário no concreto do passo-Por favor?

Hayden olhou para baixo, revirou os olhos e suspirou. "

-Ok, Liam-Era muito mais difícil do que isso, mas isso era basicamente curto como eles voltaram juntos. Obviamente Liam ainda ficou quieto sobre Theo no porão. Essa era uma história diferente. As coisas ficaram complicadas quando Hayden estava destinada a dormir uma vez e ela disse que queria fazer algo louco, uma enorme bolsa na mão, dizendo a Liam que era uma surpresa e, com o sorriso mais brilhante no rosto, ela caminhou até a porta que levava para o porão. Liam quase perdeu e gritou que não podia simplesmente ir lá. Hayden ficou perplexo quando perguntou o porquê, dizendo-lhe que achava que era divertido acampar no porão, mas Liam falou que havia ratos lá. Ela ergueu uma sobrancelha, mas deixou assim. E, no entanto, de verdade, Liam pensou que ela provavelmente estava "naqueles dias" para pensar em uma idéia tão estranha como essa, quando eles poderiam acampar fora de qualquer hora ou mesmo em seu quarto, se desejasse fazê-lo. Mas, além desse incidente, tudo foi bom há bastante tempo. Até que a febre começou, e Liam quase coxeou, lembrando que o tempo estava correndo rápido para Theo. E então ele percebeu que ainda não tinha encontrado nada em nenhum dos livros. Em outros termos: isso foi tudo menos bom. Uma vez que ele estava tentando traduzir algumas linhas de um dos livros japoneses na biblioteca, ele verificou a hora em seu celular, que dizia 17:24; apenas alguns minutos antes de Hayden aparecer na sua casa; ficou tão frustrado que jogou o livro na parede e gemeu. Como resultado, todos os que estudaram na biblioteca olharam para Liam como se o problema de sua agressão fosse uma coisa preocupante novamente e, em geral, como se fosse uma aberração, enquanto isso Liam estava ocupada tentando não se transformar em um lobo. Não havia nada nesses livros. Este foi o último à esquerda, e não havia nada lá. E se não houvesse nada escrito nos livros de Noshiko Yukimura e ele procurou no lado errado. E se não houvesse nada escrito sobre um caso como esse em qualquer lugar. E se alguma coisa assim nunca acontecesse antes, para qualquer um. Ele estava cansado de procurar algo que provavelmente não existia. Ele estava cansado de procurar qualquer coisa. Quando Liam chegou, venha, ele já podia ouvir Theo gemendo de longe. Ele correu pela escada, viu o menino suado e esvaziado se movendo de um lado para o outro, balançando as palavras inconscientemente com os olhos bem abertos.

-Apenas me mate, por favor, não pare por favor, não pare-Liam correu para ele, tentando sacudi-lo e acordá-lo para que seu pai não escutasse, mas não importava o quanto ele tentasse; era impossível. Theo apertou os dentes enquanto estrelava diretamente o rosto de Liam, agarrando-o com as duas mãos e agitando-o enquanto gritava:

-Apenas me mate Tara!

Cavando suas garras profundamente na pele no braço de Liam com ele tentando suprimir a dor mordendo seus lábios, mas gemendo também. De repente, Theo parou, deixou-o ir e descontraído de um lado do rosto, estrelando a parede oposta à sala. Seu rosto estava brilhando com o suor de sua temperatura alta, bem como seus cabelos que estavam molhados, no entanto, você ainda pode ver a lágrima escapar do seu olho e roçar a bochecha.

-Você não precisa parar