Acordei com minha cabeça latejando. Abri meus olhos lentamente, temendo alguma luz, mas estava tudo escuro. Respirei aliviada e me sentei na cama. Onde eu estava? Levantei-me da cama à procura da luz. Parei, acendendo o interruptor e, então, fechei os olhos com a claridade. Pisquei até me acostumar, olhei rapidamente o quarto, sem reconhecê-lo. Toquei meu corpo, sentindo que ainda estava vestida, suspirei aliviada.
Abri a porta, saindo dali. Tudo estava escuro. Não tinha ninguém? Eu estava só, em um local desconhecido? Parei na ponta de uma escada e a desci lentamente. Logo achei o interruptor, e sorri aliviada ao ver que estava em casa.
Mas como eu tinha chegado aqui? Andei até a cozinha, procurando um remédio e água.
Escutei a porta abrir e fechar, arregalei os olhos, sentindo meu coração disparar. Abri a gaveta onde as facas eram guardadas, pegando uma. Caminhei lentamente até a porta da cozinha.
— Que merda! — gritei, soltando a faca em cima do balcão e levando minha mão até meu peito.
— Que foi? — Justin perguntou confuso. Entrou na cozinha, colocando a sacola no balcão em seguida. — Você ia me matar? — Ele me olhou com suas sobrancelhas arqueadas. — O que Nova York fez com você?
— Achei que estava só. Não sabia que tinha uma babá. — Vi o loiro revirar os olhos.
— Você lembra de como chegou aqui? — Ele me olhou de canto enquanto desempacotava as coisas.
— Não, mas como está aqui, creio que tenha sido você.
— Exatamente. Minha mãe me deixou aqui, já que você estava extremamente bêbada. Ao ponto de querer vir dirigindo e 5 minutos depois dormir no meu colo. — Ri fraco.
— A tequila — disse. Apoiei-me no balcão, vendo o que ele tirava da sacola.
— Passei no Mc Donalds, imagino que ainda coma isso — ele disse, entregando-me uma caixa com sanduíche.
— Você não tem ideia.
— Já tomou algo para sua ressaca? — perguntou e eu assenti. — Ótimo. Depois de comer vou embora, você se vira? — questionou, preocupado.
— Não sou criança, Justin. Pode ir — disse, entediada com sua preocupação desnecessária.
— Já verifiquei, não tem álcool na casa. — Ri fraco e peguei meu refrigerante, indo até a sala.
— Eu sei, ninguém aqui bebe — disse alto, já que caminhava para longe dele.
— Tirando você! — Justin respondeu no mesmo tom.
Liguei a televisão, mudando de canal até achar algo que eu gostasse. Justin se juntou a mim e, assim, comemos em silêncio.
— Vou tomar um banho, me avisa quando for embora para eu fechar a porta — pedi, levantando-me do sofá. Ele apenas confirmou com a cabeça, já que sua boca estava cheia de sanduíche.
Subi as escadas admirando as fotos de família. Entrei no meu quarto e tirei o vestido que usava, meu corpo estava um pouco marcado por causa do meu cochilo. Meu celular vibrou, fazendo-me ir até minha bolsa e tirá-lo de lá. Estava cheio de notificações, então me sentei na ponta da cama, começando a visualizar as mensagens e as responder.
Surpreendi-me ao ver que Alex tinha falado comigo.
"Onde está? Soube que não está bem. Me desculpa, eu... Você sumiu ontem, me fez sentir culpado por termos transado".
"Estou em Atlanta, Justin me trouxe para casa. Foram dias agitados, Alex. Vamos deixar isso para lá, por favor. Não era algo que eu faria sóbria, por causa de nossa história, mas você não é ruim de cama".
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The Marriage Contract - 2 Temporada
FanfictionEm quatro anos muitas mudanças podem ocorre não é mesmo? Não foi diferente com Chloe e Justin, desde o divórcio muitas coisas mudaram menos uma. Eles não queriam se ver. Mas legalmente ainda estavam juntos, e precisavam desfazer isso. Mas mesmo q...