Sequestro

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Estava em um quarto totalmente fechado, sem nenhuma luz. Eu estava solta e sentia minha cabeça latejar. Me levantei tentando achar uma porta. Comecei a tatear as paredes até achar uma, que para meu azar estava trancada. Continuei a tatear a parede até achar outra e consegui abri-la, era um banheiro. Achei o interruptor e a luz acendeu. Limpei meu rosto e comecei a procurar machucados. Continuava com a mesma roupa. O que me fez lembrar do meu celular. Coloquei a mão no bolso e sorri vendo que ainda estava ali. Apertei minhas mensagens e mandei para todos meus conhecidos um SOS e uma tentativa de localização.

Apertei o último número discado e esperei alguém atender. Meu corpo inteiro tremia, alguém poderia chegar a qualquer momento.

—Chloe? — a voz do Justin estava desconfiada.

—Justin? Me ajuda. Três caras mascarados quebraram meu carro e me apagaram. Eu não sei onde estou.

—Liga o rastreador do seu celular. Sabe o que eles querem?

—Não. Eles só me tiraram do carro. Estou so em um quarto sem janelas. Eu não quero morrer. A Emma precisa de mim. Ela esta bem? — perguntei nervosa.

—Sim. Liga o rastreador e eu vou tentar te achar.

—Tudo bem.

Desliguei a chamada e liguei o rastreador mandando um sinal para o celular do Justin. Bloqueei e deixei ele ali, prendi meu cabelo rápido em um coque e vomitei na privada. Escutei a porta ser aberta e me virei rápido para a porta. Um cara mascarado veio na minha direção e pegou meu celular colocando em seu bolso.

Ele me puxou para fora do banheiro e outro mascarado apontava uma arma na minha direção.

—O que querem? —perguntei e ele me sentou na cadeira colocando meus braços para trás.

—Sua mãe sabe. — O cara segurando a arma disse. Não conhecia sua voz.

—O que tem ela? — o olhei confusa.

—Ela nos deve muito dinheiro. Nos avisamos que algo iria acontecer se ela não pagasse. — assim fiquei mais confusa.

O que me deixou pensando por alguns minutos. O que deu tempo para eles me amarrarem e sair do quarto.

Não fazia sentindo minha mãe dever dinheiro para caras assim. A única pessoa que devia dinheiro na família era minha vó, mas minha mãe tinha pago quando Justin conseguiu o dinheiro da herança. Ou não? No que ela teria usado o dinheiro?

O câncer

Fechei meus olhos xingando o mundo mentalmente. Ela tinha usado o dinheiro para o câncer do meu pai. Claro. Como sou estupida. Mais um erro por ter ficado quatro anos fora e agora custaria novamente minha vida.

[..]

Eu começava a me sentir sem força. A porta foi aberta brutamente, um cara armado entrou e fechou a porta.

—Vadia! — ele gritou e colocou o cano da arma na minha cabeça. — Chamou a policia.

—Não. — disse tremendo de medo.

—Eu vi seu celular. Merece morrer. — Ele disse e segurou minha cabeça, ele apertava com força minhas bochechas. — Mas não antes de eu te comer. — Arregalei os olhos e comecei a me mexer.

—Não. Não. Não — gritei desesperada. O som do tiro me fez parar, meus olhos lagrimejaram ao sentir a bala atravessar minha pele. Gemi de dor fazendo ele sorrir.

—Agora, vamos gemer de prazer. — Seu tom era diabólico e isso me fez paralisar.

O mesmo me tirou da cadeira me jogando na cama. Ele rasgou minha blusa e sorriu ao ver meus peitos.

The Marriage Contract - 2 TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora