Já tinha se passado uma semana, não tinha sido nada fácil. A recuperação de uma cirurgia para remoção de câncer era difícil e meu pai não podia fazer nada, o que me fez fazer tudo para ele.
—Chloe! — meu pai gritava do segundo andar, respirei fundo empurrando a cadeira que estava sentada e me dirigi até a escada.
—Estou indo! — respondi subindo as escadas até chegar ao eu quarto.
—Preciso ir ao banheiro. — Ele disse assim que me viu na porta.
—E de um banho, daqui a duas horas vamos voltar no médico. — disse indo até ele e o ajudando a se levantar. Meu pai caminhou de forma lenta até o banheiro.
Me sentei na ponta da cama esperando ele gritar novamente para eu ir até lá. Assim que aconteceu ajudei a tirar sua roupa e o deixei no box apenas de cueca. Dar banho nele era a única coisa que eu não fazia.
—Chloe! A toalha! — nessas horas eu sentia muita falta da minha tranquilidade em Nova York.
Me levantei com a toalha na mão e abri a porta com os olhos fechados. Caminhei até o box estendendo a toalha para ele.
[..]
Ajudei ele a descer do carro e travei o mesmo. Caminhei ao lado do meu pai até a recepção.
—Boa tarde, em que posso ajudá-lo? — o cara na recepção perguntou intercalando seu olhar em nos.
—Meu pai tem uma consulta.
—Qual o nome do paciente? — o rapaz continuava a nós olhar.
—Nicolas Miller.
—Pode esperar no consultório 4, o doutor logo ira atendê-los.
—Obrigada. — Segui com meu pai até o consultório quatro e o ajudei a se trocar para aquela camisola de hospital.
—Pode pegar agua, Chloe? — ele perguntou e eu assenti após ajudá-lo a se sentar.
—Já volto. — falei saindo do consultório e indo até a recepção — Onde tem agua?
—Na cantina, segue reto nesse corredor dobra a direita, terceira porta, é tudo de vidro.
—Obrigada. — Sai na direção que ele tinha indicado
Entrei na cantina e comprei duas garrafas de agua, mas eu não lembrava como era o caminho de volta. Acabei seguindo reto e dobrando a esquerda, depois a direita e acabei fora do hospital.
Ai Meu Deus! Umedeci meus lábios e engoli a seco levando minha mão para a cabeça, deveria ter um mapa que nem nos shoppings. Olhei para os lados tentando saber era a entrada do hospital que eu tinha chegado, mas não consegui achar. Tinha apenas duas saídas, seguir para rua e acompanhar as paredes do hospital até achar uma entrada, ou voltar por onde eu sai.
Algo se arrastou no chão me fazendo franzi a testa a procura do barulho. Uma caixa de papelão se mexeu, entortei a cabeça curiosa e dei alguns passos na direção. Imaginei ser um animal abandonado e por isso parei de me aproximar. Ele poderia estar ferido ou ter alguma doença contagiosa.
Dei um passo para trás, pensando em voltar, porem um choro agudo me fez arregalar os olhos. Não tinha escutado muito choro de bebê, mas esse era idêntico a um. Andei rápido até a caixa e abri vendo um bebê vermelho de tanto chorar. Quem tinha sido o irresponsável de deixar uma criança em uma caixa?
Peguei aquele serzinho nos braços e sai dali tentando entrar no hospital. Acabei por achar uma entrada, era a emergência.
—A senhora está bem? —uma medica m perguntou.
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The Marriage Contract - 2 Temporada
Fiksi PenggemarEm quatro anos muitas mudanças podem ocorre não é mesmo? Não foi diferente com Chloe e Justin, desde o divórcio muitas coisas mudaram menos uma. Eles não queriam se ver. Mas legalmente ainda estavam juntos, e precisavam desfazer isso. Mas mesmo q...