capítulo 41 - Eu tenho que os proteger.

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Três semanas depois...

-Pai, não precisava sério. -Digo olhando maravilhada para a corrente de ouro que o mesmo havia me dado.

Na corrente estava escrito "Manu".

Abraço meu pai e ele sorri.

Pensa em uma pessoa que fez questão de vir todo dia na casa da minha tia, além do meu namorado. Todo santo dia após seu trabalho ele vem aqui,  para saber de mim.

-Quero te ver sempre com essa corrente.-ele diz e da, um beijo em minha bochecha se levantando.-Querida tenho que ir, tenho uns assuntos para resolver aí.-ele diz e eu assinto,e o acompanho até o portão e fico observando o mesmo sumir do meu campo de visão.

Ouço meu celular tocar e vejo que é uma ligação do Bruno.

**Ligação on***

-Oi amor?-digo.

-Não vou poder ir aí hoje amor, minha tia foi assaltada e está super assustada aqui em casa.-Ele diz e percebi preocupação em sua voz.

-Sem problemas, amor, Mais ela se machucou?-

-Não, o ladrão só levou o celular dela.-Ele diz e suspiro aliviada.

-Eu vou para aí, pode ser? -pergunto.

-Pode sim. Estou te esperando.-ele diz e depois nos despedimos.

**Ligação off**

-Falando com o namorado filhinha?-estremeço ao ouvir sua voz.

Ela havia sumido, fazia semanas que eu não há via.

-O que faz aqui Flavia?-pergunto me virando para ela.

-Vim saber da minha resposta.-ela diz encostando no portão.

-Você já há tem,e é não!-respondo e dou as costas para ela.

-Vamos fazer um acordo! Você me deixa tomar conta da sua carreira e em troca eu deixo seu namorado e a tia tosca dele fora disso tudo.-me viro para ela e a vejo encara suas unhas.

-Do que você está falando?-pergunto confusa.

-Isso mesmo que você ouviu. Se você me deixar tomar conta da sua carreira, eu não me aproximar da família do seu namorado.-Ela da de ombros.

-Você não faria mal a tia do Bruno ou a ele.-digo séria.

Ela enfia a mão no bolso da calça e retira um celular do bolso, percebo ser o celular da tia do Bruno.

Sinto um frio percorrer a minha espinha e dou um passo para trás assustada.

-Isso é da títia dele né? -pergunta sorrindo cinicamente.

-Mãe, fica longe deles! Eles não tem nada a ver com os nossos problemas.-digo assustada.

No que ela se transformou?era de se estranhar ela ter me deixado em paz,depois de tudo que descobri.

-Eu já disse, se você me deixar tomar conta da sua carreira eu fico longe deles, isso foi só o começo. -ela diz dando de ombros.

-Se eu aceitar você promete não fazer nada contra eles? — digo engolindo em seco.

Eu não quero que a família do Bruno, sofra as consequências das loucuras da minha mãe.
Eu tenho que os proteger.

-Prometo.-ela diz se indireitando em frente ao portão.

-Então, eu aceito.-digo sentindo uma enorme dor no peito.

-Ótimo, vamos começar te levando embora daqui a.-ela diz e meu coração acelera.

Falta tão pouco para as férias acabarem, O concurso do Bruno acontecerá daqui 5 dias e eu queria estar aqui para ver-lo ganhar.

-Mãe por favor, me dá só mais uma semana!-imploro.

-Mais uma semana? Para que?  Ah já sei,para ver o concurso do seu namoradinho, né? -Ela revira os olhos e eu assinto. -O concurso será sábado, eu e você vamos embora sexta, e antes disso quero que você termine com ele!-ela diz friamente.

-Mãe, não me pede isso por favor.-Peço e ela revira os olhos.

-Eu repito sexta eu venho te buscar as 20:00 esteja pronta e não conte a ninguém isso. Se perguntarem você está vindo por livre espontânea vontade. -ela diz segurando meu queixo.

-Tudo bem...-digo baixo.

Eu vou fazer de tudo para proteger o Bruno e a tia dele, mesmo que eu tenha que me arrisca para isso.

-Até sexta filhinha. -ela solta meu queixo e me dá as costas.

Entro de Casa e acabo de desfazendo em lágrimas.

Porque minha mãe tinha que ter se transformado nessa pessoa horrível?  Ele poderia ter um pouco de compaixão pelo menos, poxa eu sou sua filha, o sangue dela corre em minhas veias.

Tomo um banho rápido, troco de Roupa e vou para casa do Bruno.

(...)

-Estou tão ansioso para o concurso.-Bruno diz fazendo carinho em meu cabelo.

Após termos acalmado a dona Helena, ela foi tomar um banho para relaxa e dormir um pouco. Eu e o Bruno aproveitamos para nos deitar também.

-Imagino amor.-digo.

-Assim que eu ganhar vou correr até você e te dar um beijão.-ele diz e meu coração aperta, por lembrar que não vou estar aqui.

Como eu queria poder receber esse beijo.

-Mal vejo a hora.-digo sorrindo.

Subo em cima dele e o beijo.

-Eita, o que foi isso?-ele pergunta ofegante.

-Amor, aconteça o que for, se lembre que eu te amo!-digo e ele me olha confuso,quando o mesmo abriu a boca para dizer algo eu o beijei novamente.

Como vou sentir falta desses beijos...

Não me odeiem 😂❤.

Um novo recomeço Onde histórias criam vida. Descubra agora