2 temp - capítulo 52

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Quase não saiu Hein galera 😂😂 a um tempo atrás uma de vocês queriam um capítulo narrado pela nossa brookezinha, contando aos pais dela sobre sua sexualidade, quero saber se ainda querem esse capítulo.
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Bruno narrado.
-Ela é doida.-Alana resmunga cruzando se braços e passando sua mão em seu cabelo.
-O que aconteceu de fato entre vocês? -pergunto olhando rapidamente para ela e voltando minha atenção para a estrada.
-Eu só fui cumprimentar-lá e quando me apresentei como sua namorada ela ficou brava.-ela diz bufando.

Que estranho, por mais que a Manuella tenha mudando, ela não jogaria bebida na Alana por ela ser minha atual namorada. Ela nem sente nada por mim, tenho quase certeza que ela tem algo com aquele motorista dela, ele saiu correndo atrás dela depois do ocorrido da briga.
E por ela disse que a Alana ameaçou ela? Será que a Alana realmente a ameaçou e está inventando ?

-Bruno! Acorda,  presta atenção na estrada.-Alana diz estrelando os dedos em minha frente.
-Me desculpa.-digo voltando a focar na rua.

-Se você não fez nada, porque ela disse que você ameaçou ela? -pergunto sem olhar para ela.
-Eu sei lá, ela é louca!-ela diz com ironia.
Decido não tocar no assunto,chegamos na casa dela e eu paro meu carro em frente seu portão.

-Vai entrar amor?-Alana pergunta tocando em meu ombro.
-Não,estou meio cansado e você precisa de um bom banho para tirar esse cheiro de cerveja do corpo e principalmente do cabelo.-brinco e vejo ela ficar emburrada.
-Idiota.-ela diz e acaba rindo. -Então até amanhã? -assinto. -Ok. Te amo.-ela diz e espera minha resposta.

O problema é que sempre fico em silêncio quando ela me diz isso, eu não consigo retribuir esse "te amo"... a última pessoa para que disse isso, foi para Manuella e até hoje continuo a nutrir esse maldito sentimento por ela, mesmo com essa mudança toda dela.

-Até. -digo e ela suspira frustrada e sai do carro sem dizer mais nada.
Ligo o carro e sigo para minha casa, desde que minha tia e Marcos,seu novo namorado, começaram a morar juntos eu decidi que era hora de ir para o meu próprio canto.
Assim que chego vou direto tomar um banho e Caio na cama e após ler várias notícias sobre  a Alana, eu e a Manuella eu adormeço.

Acordo com meu celular tocando e sem ver quem era atendo.

-Não vai me dizer que estava dormindo?- ouço a voz da Laís e resmungo algo que nem mesmo eu entendi. -Vou fingir que entendi o que disse.- ela diz e ri.

-O que quer cabelo de fogo?-pergunto sonolento.

-Estou indo para sua casa.-ela diz.
-Vai fazer o que aqui? -pergunto e ela ri.
-Vou acampar aí.-ela diz irônica. -preciso falar com você seu idiota.-ela lá lá responde já sem paciência.

Laís como sempre bem temperamental.

-Calma estresadinha! Onde você está agora?- pergunto me sentando na cama.

-Saindo da casa da Manuella.- fico em silêncio ao ouvir o nome dela. Me sinto mal ao lembrar das coisas que disse a ela, e sinto um enorme arrepio ao lembrar que ela disse "eu mudei, mais não foi por opção minha..." o que será que ela quis dizer com isso?

-BRUNO? porra dormiu com o telefone ligado é? -ouço Laís gritar e acabo gargalhando.
-Estou te esperando.-digo e desligo o telefone.

Volto a dormir e acordo com alguém jogando algo em cima de mim.

-Qual o seu problema ?-pergunto percebendo que é Laís.

Maldita hora que eu dei uma chave reserva para ela.

-Eu avisei que viria. -Ela diz e se deita ao meu lado.

-Do que quer falar?- pergunto fechando meus olhos,me virando de costa para ela e esperando que ela diga algo.

-A gente tinha razão sobre a partida da Manuella, na verdade eu não tenho certeza ainda.-ela diz confusa.

-Do que você está falando?-pergunto me virando para ela.

-Eu acho que a mãe da Manuella obrigou ela a ir embora.-ela diz e eu arqueio uma sobrancelha.

-Acho que não,ela parecia bem feliz lá. -digo e ela balança a cabeça negativamente.

-Bruno eu fui até a casa Dela hoje é perguntei porque ela havia voltado, ela disse que era para ficar próxima da nossa família,  eu sabia que era mentira e pedi a verdade. Ela começou a chorar e disse que precisava nos proteger, te proteger.- meu coração acelera com suas palavras e minha cabeça parece girar com sua revelação. Fico em silêncio a fitando sem saber o que falar.

Espera, nos proteger de quem?

-Nós proteger de quem? -pergunto.

-Da Flavia.-ela diz e fico em silêncio absorvendo aquela informação.

-Eu quis saber melhor sobre isso, mas ela mudou de idéia e disse que era para eu ignorar.-percebo o quão preocupada ela está com a prima. -Aquela mulher deve ter feito tanto mal a ela Bruno, por isso ela está daquele jeito. Por isso ela se destruindo aos poucos. -ela diz e sinto meu peito apertar em pensar que aquela mulher pode machucar a Manuella.

-O que eu tenho a ver com isso cabelo de fogo?-pergunto e ela me olha perplexa. -Ela já me superou, está em outra e possivelmente me odeia depois do que ocorreu ontem.-digo e ela olha para o teto.

-Você tinha que ter dito  aquelas coisas?!-pergunta.

-Ela jogou bebida na minha namorada. Eu tinha que defender a Alana. -digo como se fosse óbvio.

Laís nunca aceitou o fato que perdoei a Alana e que começamos a namorar novamente, lembro que ela ficou duas semanas sem olhar na minha cara quando descobriu.

-Algo me diz que ela pediu por aquele banho de cerveja.-Laís diz e ri sozinha ao meu lado. Lanço um olhar fuzilador para ela, que logo entende o recado e para.

-Bom, eu vou buscar saber melhor sobre o que aconteceu com a Manu, vai me ajudar?- pergunta e eu nego. -Ok.- diz com tom desapontado. -Vai ir lá em casa hoje?- nego novamente.

-Marquei de fica com a Alana hoje.-digo e ela faz bico.
-Mais amanhã eu vou.- digo e ela assente.

-Vou indo então.-ela da um pulo se mantendo em pé em frente a cama. -Antes que sua namoradinha chegue. -diz sarcástica e eu reviro meus olhos.

-Uma hora você vai ter que aceitar que estou com ela.-digo e ela gargalha. -Cabelo de fogo.- a repreendo e ela bufa e assente.

-Até amanhã Bruneco.- faço uma careta com esse maldito apelido que ela colocou em mim.
-Até cabelo de fogo.-digo e ela me dá as costas.

Eu sei que pode parecer maldade da minha parte não querer "ajudar" a Manuella, mas eu não quero me aproximar dela ela acabar me machucando novamente. Foi difícil superar a partida dela, minha vida virou de ponta cabeça quando ela partiu e agora finalmente organizei tudo ela volta. Eu prefiro ficar longe e deixar que a família dela ajude. Vai ser o melhor para os dois...

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