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- Estão dispensadas crianças.- Luana terminou de anotar e dispensou os amigos de Mara

- Por que não me avisou?- o Investigador disse enquanto andava até Luana- O que aconteceu?

- Segundo a jovem, ela foi perseguida por um maluco com uma máscara de unicórnio com um machado...- Luana riu enquanto Lucas continuava sério- E ela está alcoolizada.- Eles andaram até onde a garrafa havia sido quebrada- Ela atirou uma garrafa de vodca contra o suposto assassino.

- Obrigado.- Lucas disse enquanto observava o lugar

- Olá Cecília.- Luana disse em tom de deboche

- Olá.- a enfermeira fechou sua maleta- Como está?

- Muito bem, o Fernando e o Daniel estão ótimos e como está o seu marido e a sua filha?

- Índia está estudando para sair da cidade e eu e o Antônio estamos separados a muito tempo.

- Sinto muito Cecília, uma pena que o seu romance de escola não deu certo.- Ela tinha um pequeno ar de satisfação- Tenho que voltar ao trabalho.

- Eu vou voltar para o hospital.- Cecília recolheu suas coisas e saiu
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A moto estava a todo o vapor, Daniel estava tremendo nunca tinha andado tão ferozmente em uma. Eles passaram por algumas ruas e chegaram até uma rua pacata e deserta, Daniel sabia que ali era próximo a casa de Índia. Avançou mais um pouco, Índia estava sentada na calçada olhando para um carro batido.

- O que aconteceu?- perguntou enquanto olhava para o carro

- É o carro do Pablo!- Disse Índia

- Cadê ele? Alguém já ligou para uma ambulância?

- Ele não está ai.

- Como assim não tá? Olha o estado desse carro! Não tem como ele ter saído andando daí!

- Pablo foi tirado daí.- Disse Wagner- O unicórnio o pegou.

- Não, o unicórnio foi atrás da Mara. Minha mãe foi até a casa dela, pelo que parecia algo muito sério tinha acontecido.

- Ou existem dois unicórnios ou estamos entendendo tudo errado.- Índia se levantou- Vamos ligar para a polícia.

- Não podemos, minha mãe não pode nem imaginar que eu saí de madrugada enquanto ela trabalha.- Daniel pensou um pouco- Vamos fazer uma denúncia anônima!

- Antes disso é bom alguém saber o que houve com a Mara.- Wagner pegou o telefone- Precisamos saber se ela está bem.
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Mara encarava o detetive, ele estava analisando a porta quebrada. Nem ele parecia acreditar nela, como eles poderiam ser tão cegos? Existia claramente um assassino a perseguindo. O telefone tocou, ao ver que era Wagner pensou um pouco mas atendeu.

- Como você está?

- Eu não morri. Ele não chegou perto de um fio de cabelo meu.

- Como estão as coisas então?

- A polícia não acredita em mim! Eu não vou mais falar com você!- ela desligou o telefone

- Com quem você estava falando?- Perguntou o pai ríspido- Marasia, fique em silêncio, não abra a sua boca para falar nada com ninguém, quer manchar a minha reputação?

- Não papai.- o homem saiu irritado

O investigador agora a encarava, por um tempo ela o encarou de volta e resolveu subir para o quarto mas foi barrada. Segundo a polícia, aquele lugar estava incluindo como cena do suposto crime, pois o quarto havia sido trancado por fora e a chave desaparecido, a porta so foi aberta quando a polícia chegou e a arrombou. Ela foi para um dos quartos de hóspedes, agora mais que nunca estava determinada a dar essa festa
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Laços da Morte [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora