Apostada | Baekhyun

5.º

Megan

De facto, eu sou uma pessoa tímida em geral, não escondo isso, mas mesmo assim fiquei supresa com o novel da minha timidez ao vê-lo. Acho que foi por ele ser bonito até dizer chega. E dizer chega é pouco, aquele é quase um Deus. Pena que estejamos nesta situação.

Magoou-me um pouco aquilo que disse mas vou esquecer isso, ele deve ser boa pessoa, isto não é nada fácil para nenhum dos dois então não o julgo. Deitei-me um pouco na cama e decidi ir ver televisão. Tive algum tempo até que já ficava com sono. Alguém bate à porta.

— Posso?

— Entra — falei assim que detetei a voz da Haneul.

Ela entrou e ficou de pé em frente de mim. Disse que se podia sentar ao meu lado e assim o fez.

— Então? O que é que achaste do Baekhyun?

— Não tive uma grande impressão não — esta lei a língua no céu da boca e inclinei-me um pouco para trás, apoiando-me nos braços.

— Então? — perguntou.

— Não foi muito simpático comigo e eu também fiquei super tímida com ele, nem sei bem porquê.

— Ele é lindo, não é? — ela sorriu, o que me fez fazer o mesmo.

— É giro — mentira, ele é lindo.

— Vão-se dar bem, vais ver. E ele ainda se apaixona por ti — os meus olhos arregalaram-se com a sua fala.

— Espero que não — suspirei.

— Bem, falamos amanhã. Tenho que ir dormir.

— Até amanhã.

Ela sorriu e saiu do meu quarto, fechando a porta. Estou a gostar dela. Desliguei a televisão e fui tomar um banho. Coloquei uns calções e um t-shirt para dormir, estava calor. Deitei-me na cama, pus o alarme porque tenho aulas logo de manhã, desliguei a luz e o logo o sono veio.

4 horas depois.

Acordei com um som alto de alguma coisa a cair. Parecia vir do andar de baixo. Olhei as horas. 4h05. Quem é que ainda estaria acordado a estas horas?

Levantei-me da cama, abri a porta, fui até ao corrimão do mezanino e olhei para baixo. Era o Baekhyun.

Estava encostado ao sofá é a julgar pelo seu estado, estava bêbado. Desci rápido as escadas e ele parecia estar a dizer alguma coisa para si próprios. Aproximei-me dele e toquei-lhe no ombro.

— Estás bem? — ele virou a cara para mim e riu-se.

— Estaria, se não tivesses aparecido aqui — ignorei as palavras dele e respirei fundo. Decidi ajudá-lo.

— Apoia-te em mim — vi-o franzir a testa.

— Nunca.

— Queres acordar os teus pais e levar um raspanete? — ele ficou em silêncio — Bem me parecia. Anda.

Ele olhou para mim com um pouco de hesitação mas logo apoiou os braços nos meus ombros.

Subimos para o quarto dele e depois para a casa de banho, tentando não fazer um único barulho. Foi difícil porque ele não andava, cambaleava. É mesmo por causa de mim que ele está assim?

— O que é que vais fazer comigo?

— Precisas de um duche gelado — falei, colocando-o dentro do box do chuveiro.