Apostada | Baekhyun

37.°

Dia seguinte.

Hoje de manhã recebi uma mensagem da Emily e da Haneul a dizerem que precisavam de falar comigo e sugeri que nos juntássemos as três no café que eu tinha ido com o Junmyeon ontem, gostei bastante de lá.

Quando acordei, senti um cheiro muito agradável a comida vindo da cozinha. Não, não pode ser, o Baekhyun a cozinha novamente. Eu só posso estar a sonhar, acordem-me por favor. Não que me queixe, mas simplesmente desconhecia está faceta dele de cozinheiro. Odque é que eu estou para aqui a falar? Eu nem sei se ele está mesmo a cozinhar.

Levantei-me com alguma preguiça depois de ter então falado um pouco com elas e fui até à cozinha ver o que se estava lá a passar, mas não estava lá ninguém, simplesmente o pequeno-almoço pronto em cima da ilha da cozinha. Ao lado de um prato de panquecas estava um bilhete.

"Queria te agradecer por me aturares todos os dias apesar eu ser assim contigo. Só isso"

Bem, desta nem eu nem ninguém estava à espera, mas continuo a não me queixar. Mas assim, do nada? Eu sei que ele não é tão má pessoa quanto faz parecer, mas é estranho para mim que ele seja tão simpático comigo repentinamente. Já deve é ter tirado uma formação em bipolaridade. Quem me dera poder aproveitar esta parte dele bem melhor, mas ele continua a não deixar e nunca me chegou a dizer o porquê. Casmurro ele. Mas acho que aí somos iguais. 

O que me deixa mais irritado e por mais que ele me dê para trás, ainda gosto cada dia mais dele...
Decidi aproveitar e comer o que ele tinha feito, pois ele nem se safa muito mal na cozinha.

Quando acabei de tomar o pequeno-almoço e já estava a arrumar algumas coisas na minha mala para ir ter com a Haneul e a Emily, pois elas só teriam aulas à tarde, recebi uma visita inesperada mas não a primeira.

— Bom dia, Megan.

— Bom dia, senhora Sam — ela passou por mim e foi até à sala, onde ficou de pé. Fui ter com ela.

— Deixa a senhora de fora, por favor. Estou a ver que vocês têm cuidado muito bem do apartamento.

— Sim, mas ter empregada também ajuda um pouco.

— O meu filho tem te ajudado em alguma coisa?

— Sim, não tenho de que me queixar.

— E como é que estão as coisas entre vocês? — mau, esta conversa outra vez? Tenho mesmo de lhe responder?

— Normais.

— Eu sei que gostas do meu filho e como já te disse, eu posso te ajudar com isso.

— Não, obrigada. Eu e o seu filho estamos casados mas assim que que o meu pai estiver bem, isto tudo acaba, por isso não se preocupe.

— Eu sei que não é isso que tu queres, querida.

— Senho... Sam, eu vou ser sincera consigo, por mais que eu esteja interessada nele, isso não interessa a ninguém.

— Talvez não me interesse, mas eu posso te ajudar a conquista-lo.

— Não obrigada, se eu tiver de o fazer, será sozinha. Agora, por favor, eu tenho de ir ter com as minhas amigas.

— Tudo bem, mas quero que saibas que eu estou aqui se precisares de alguma coisa.

Assenti e sorri, mesmo que fosse um sorriso cínico, acho que ela acreditou. Deve achar que chega aqui e pensa que é minha mãe quando sempre me tratou mal.