Apostada | Baekhyun

45.°

Desculpem lá se receberam quinhentas mil notificações de atualização mas a minha net estava toda bugada

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Megan

Quatro dias depois.

O médico que trata do internamento do Baekhyun acordou-me hoje de manhã, já que era o único familiar ali àquela hora, e disse-me que lhe iriam dar alta na quinta-feira, ou seja, daqui a apenas três dias.

Infelizmente, nestes quatro dias, poucas visitas teve o Baekhyun. A mãe dele ainda não apareceu, o que está a deixar o Dong-sun deprimido. O Dong-sun também só veio aqui duas vezes nestes quatro dias e o Kyungsoo tem vindo quando pode, praticamente todos os dias e percebo que o Baekhyun adora a companhia dele. São dos únicos momentos em que o vejo sorrir.

Tenho estranhado também que o Dong-sun veio cá duas vezes mas nem sequer falou ou referiu o diário do Baekhyun. Será que ele se esqueceu? Só pode ser isso, ninguém iria ignorar a dor do próprio filho. Tirando a senhora Sam. Como podem existir pessoas como ela?

Outra coisa estranha é que o Baekhyun, depois daquela declaração, ficou mais manhoso... e chato, sim essa é a palavra certa. Não o culpo nem me chateio, afinal deve ser realmente revoltante estar há uma semana enfiado numa cama sem poder fazer nada.

Mais uma coisa que me deixou confusa mas também triste foi o facto de ter percebido que o presente que lhe dei está exatamente no mesmo sítio e o Caçador de Sonhos ainda está guardado. No que é que eu estava a pensar? Claro que ele não ia gostar, devia lhe ter dado um presente a sério... ou então ainda nem sequer o abriu. A primeira opção parece-me a mais plausível.

— Megan?

Estava sentada no sofá, para variar um pouco, a ler um livro quando ouço a voz baixa e... doce do Baekhyun.

— Sim? Precisas de alguma coisa? — tirei os olhos do livro e olhei na sua direção.

— Preciso de sair daqui — respirou fundo, cruzando os braços sobre o peito.

— Espera mais uns três dias, depois podes ir para casa — voltei novamente para o livro achando que ele não ia insistir mais.

— Não... Eu quero sair daqui um pouco, apanhar um pouco de ar puro, estou farto de estar aqui fechado — também eu. Podia eu precisar um pedido daqueles com direito a biquinho nos lábios? Não me parece.

— Baekhyun, eu não sei se tu podes — atirei o livro para cima do sofá e aproximei-me dele, ficando aos pés da cama.

— Vá lá. Ninguém precisa de saber.

— Podemos ir, mas eu preciso de perguntar a alguém se pode ir lá fora.

Ouvi o mesmo bufar e ri, indo procurar uma enfermeira ou médico para que me pudesse ajudar.

Acabei por perguntar a uma enfermeira que conheci de às vezes ir ao quarto dele e ela deu-me autorização para irmos ao Jardim do hospital, no máximo.