POV Natasha
Sinto mãos me tocando de forma invasiva, meus cabelos sendo puxados e um desespero enorme e então acordo com um grito preso na garganta. Pisco atordoada, me encontrando sentada naquele carro idiota. Um zumbi bate contra uma das janelas, mas é só.
Passo as mãos pelo rosto, esfregando os olhos e tentado tirar o corpo da sonolência típica. Não é muito difícil, levando em consideração que tive um pesadelo.
O sol está nascendo então acho melhor seguir em frente. Visto o suporte das saís, e pego minha nova bolsa que só tem armas dentro, saindo em seguida.
Acabo com o zumbi que anteriormente batia na janela com a faca e dou uma ultima olhada no carro com a cruz branca. Essa porcaria deveria ter aguentado mais antes de acabar a gasolina, mas me trouxe bem ao norte, oque já é alguma coisa.
Escolho caminhar com os trilhos e fico nisso por quase toda a manhã, parando apenas para conseguir água ou comida. Não sei bem quanto tempo andei, mas em algum momento encontro uma placa estranha. “ Terminus, chegue lá e sobreviva”. Normalmente isso não mudaria nada para mim, mas logo abaixo está escrito “ Glenn, me encontre no terminus – Maggie”, então a coisa muda tudo de figura.
Observo com atenção o mapa e me dou conta de que é só ir para o norte, seguindo os trilhos, que encontrarei o tão santuário, e pela minha localização nem estou tão longe. Aposto as balinhas que eu não tenho que Glennie já está a caminho, e com nova animação começo a andar mais rapidamente.
Já é quase noite novamente quando resolvo montar acampamento. Ou melhor, fazer um foguinho no mato, porque nem barraca eu tenho. Não adentro muito, mas saio da parte aberta só por precaução, e logo em seguida vou e busca de lenha para a fogueira.
Ouço passos em algum lugar a minha esquerda e institivamente me escondo atrás de uma arvore qualquer, minha arma destravada pronta para acabar com quer que seja. As vozes ainda chegam até mim de forma abafada e não sei dizer quantas pessoas são. Um segundo angustiante se passa e então um deles passa ao lado de meu tronco e tudo o que faço é levantar a mão e apontar a arma para sua cabeça, que por sua vez para na hora.
—Mãos onde eu possa ver- digo seca, sem conseguir ver o rosto do cara que está - e as armas de seus amigos no chão.
—Não mesmo- sibila uma voz familiar pra mim, que é a única coisa que me impede de estourar os miolos do cara quando ele tenta se jogar para cima de mim. Eu o chuto para trás, que acaba caindo, e um segundo depois Carl está em meu campo de visão com uma arma aponta para mim.
—Ai cacete- xingo porque é a única coisa que me vem a cabeça, e logo depois estão cercada pelos braços do garoto. Travo a arma e o abraço de volta, apertando-o entre os braços. Ele que já estava grande na prisão agora é praticamente do meu tamanho. –Meu deus.
—Tasha- a voz dele está embargada e ele me aperta mais- senti tanto a sua falta.
—Eu também, neném.- digo só porque sei que ele odeia que eu o chame de neném. Ao invés de ficar bravo ele ri e finalmente me solta. E é ai que eu começo a analisa-lo- Tá machucado?
—Não, estou bem.- ele diz sorrindo para mim. Vejo Mich atrás dele com um sorriso lindo, e então me encaminho até ela abraçando-a também.
Como sempre ele fica desconfortável, mas acaba retribuindo meu abraço.
—Bom te ver inteira, branquela- diz sorrindo- Bom mesmo, Tasha.
—É claro que é , sou uma amiga e tanto- digo brincando e dando um soquinho fraco em seu ombro- Bom te ver também Mich.
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Stronger Feeling
FanfictionNatasha Wayland costumava ser uma pessoa normal. Cursando engenharia civil, acreditava que o maior problema que teria por enquanto seria conciliar os estudos com as aulas de luta e ginástica olímpica, seus maiores hobbys. Mas o mundo não é tão leg...