Capítulo 57

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POV Negan

Acordo como em qualquer outro dia. Espreguiço e me levanto, ignorando a esposa que acabou adormecendo aqui depois da foda e indo direto para o banheiro. Lavo o rosto e encaro meu reflexo por um momento, sorrindo para mim mesmo. Me visto e pego Lucille, pronto para dar uma volta, mas olho pra cama e mudo de ideia. Existe outro jeito muito bom de começar o dia.

Acordo a mulher com um movimento e a puxo para um beijo. Ela corresponde na hora. O rádio chia e me afasto dela bruscamente.

-Que é?- pergunto irritado.

-Temos um problema com mordedores, Chefe- diz Simon e eu xingo baixo. Os idiotas não servem nem para acabar com um bando de  zumbis.

Pego Lucille e saio batendo a porta. Sigo para o local indicado e começo a me deparar com corpos mordidos pelo caminho. Franzo a testa diante da cena.

- Que porra é essa? – pergunto assim que chego até Simon.

-Amanhecemos assim. Foi tudo um caos. Não sei bem quem começou com tudo isso, mas perdemos muitos.

-Estão procurando a porra do corpo que não morreu comido?- pergunto chutando um corpo para longe. Ele concorda com a cabeça.

-Achamos- um dos caras grita e me viro nessa direção.

É um dos caras responsáveis pela ronda da noite anterior. Está com a garganta cortada. Franzo a testa e xingo alto. Mais um no mesmo estado é encontrado.

-Chamem Arat, quero todos em busca do filho da puta que fez essa desgraça- rosno e alguém corre para me atender.

Pouco depois me chega o fato de que Arat também estava transformada e mais um dos homens morreu. Morreu com um furo no coração.

Xingo mais alto e bato Lucille contra o primeiro corpo que encontro.  Só uma pessoa pode ter causado essa porra toda e essa pessoa é Natasha. A bonequinha não estava para desgraça de brincadeira nenhuma.

-Achem essa vadia- grito- Achem-na agora.

Ódio borbulha dentro de mim, enquanto diversos castigos passam pela minha mente. Não posso negar que uma mulher inteligente dessas... Um desperdício matar. Além disso a filha da puta é gostosa demais para morrer antes de dar para mim pelo menos uma vez.

Todos se mexem sem parar, em busca de qualquer pista sobre ela. Nada. Mando que procurem aos arredores, que procurem por pegadas, por qualquer coisa.  Estou no pátio, abatendo alguns mordedores só pelo prazer de esmagar algumas porras de cabeças quando me vem mais uma merda : D. está morto e quando o encontraram, também transformado mais um homem se perdeu.

-Quantos?- pergunto para Simon.

-Onze homens – responde – A desgraçada nos desfalcou com 11homens.

-Quero um grupo vasculhando Alexandria, mas sem alarde que é sobre ela. Algo me diz que ela não é burra de voltar para lá. Porra, é perigoso a vadia ter abandonado o grupo, inteligente do jeito que é.

Xingo mais algumas vezes. Simon e mais alguns saem para vasculhar Alexandria e eu fico pensando como diabos ela pode ter saído. Nenhuma falha, nenhum sinal, nem um zumbi abatido da cerca. É como se a desgraçada tivesse evaporado. Ah, mas ninguém faz isso comigo e sai sem pagar.

Ai dela quando eu a encontrar. Vai pagar por tudo, por cada homem morto. Ah se vai.

POV Natasha.

Aperto os lábios enquanto observo a entrada para a tal comunidade. O caminhão está seguro e escondido perto daqui, e é por lá que vai ficar enquanto convenço as pessoas daqui.  Não cheguei até esse ponto por dar mole.

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