Capítulo 7

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Desde já pesso desculpas  pq esse cap é mto grande.
Obg a galera que votou, espero que gostem ( e votem dnv kkkkk)
Boa leitura 🖤

POV Natasha                                        

Observo de longe Glenn e Maggie conversando baixinho e sorrio.  Fico feliz que tenham finalmente se resolvido.  Estamos todos mais abatidos, cansados. O inverno chegou e o grupo está sobrevivendo de minhas caças e as de Daryl.

—Está nas viagens em Tasha- brinca T-Dog e eu me limito a sorrir.

—As vezes acontece.- confesso dando de ombros- faz parte da natureza humana pensar constantemente.

—E faz parte da natureza humana ser bonita pensando?- pergunta brincando e eu sorrio.

—Obrigada- agradeço o elogio, desconcertada e ele ri.

—Está com vergonha- aponta sorrindo e dou de ombros.

—Pronta loira? – pergunta Daryl aparecendo ao meu lado. Está com a expressão mal humorada de sempre,  o maldito colete de asas e aqueles olhos azuis que me puxam.

—Sempre, caipira.- respondo sorrindo divertida. Ele balança a cabeça em negação, mas não diz nada. – Até mais T.

—Tome cuidado, Tasha.- diz enquanto me acena

—Claro, eu sempre tomo- respondo sorrindo

Faço um sinal para Glenn, que me acena de volta.  Essa casa é a mais protegida que encontramos nos últimos tempos. A gravidez de Lori já está visível, com uns 4 meses, e estou preocupada que esteja comendo pouco. Estamos todos, na verdade.

Sigo Daryl em silencio, com cuidado para não fazer barulho desnecessário. Ultimamente ele é obrigado a me aguentar mais do que de costume, já que sou a única que também sabe caçar. Algumas das barreiras caíram e nos aproximamos, mas ele ainda se mantém distante de todos o máximo que consegue. Não admite, mas se importa bastante.

Dessa vez nos afastamos do grupo um pouco mais, pois o lugar não é muito propenso a caça. Fazemos o trajeto em silencio, como de costume. Ele olha para mim de tempos em tempos, como se quisesse ter certeza que estou aqui ainda. Gosto disso. Gosto muito.

Encontro um esquilo magro, e o acerto com uma  das facas de arremesso. Ele me olha com as sobrancelhas erguidas e olhar desafiador. Devolvo a expressão e volto a procurar por alvos. Ele encontra um coelho, e o atinge. Olho para ele segurando uma careta. Penso comigo mesma que não vamos fazer algum tipo de competição idiota de quem caça melhor. Não funciona muito bem.

Os bichos são poucos, e qualquer alvo que apareça é atingido rapidamente de forma acirrada entre mim e ele. Vejo a diversão e irritação dançar nos olhos azuis que eu tanto gosto e não seguro o sorriso diante disso. O lugar me surpreende e conseguimos caçar mais que o esperado, apesar do animais serem magros. Ele me encara por um momento e sorri de volta.

—Vamos parar um pouco- digo por fim, sentindo sede e cansaço corporal.

—Já está cansada, loira? Fraquinha – diz com desdém, mas se senta ao meu lado no chão.

—Você não é o senhor fodão? Vá em frente, continue andando por ai – respondo depois de beber água.

—E deixar você sozinha aqui? Muito arriscado- diz enquanto a pega a garrafinha em minha mão e bebe uns goles. Olha para cima e franze a testa, o que me faz seguir seu olhar – Vai chover.

Sou obrigada a concordar. É bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque assim o pessoal pode armazenar um pouco de água, ruim porque já está tarde e claramente  não chegaremos ao abrigo a tempo. Ele se levanta e olha para mim esperando que eu faça o mesmo.

Stronger FeelingOnde histórias criam vida. Descubra agora