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Um mês desde o dia que Elizabeth descobrira que era questão de tempo para Tom deixá-la e se apaixonar por Zendaya. Um mês desde o dia que Tom Holland teve seu coração quebrado. Um mês e um dia desde o dia que Lydia havia fodido tudo. Eles estavam apaixonados e felizes, agora eles viviam brigando e chorando à distância.
Era mais raro os dois conversarem normalmente por mensagens ou ligações do que brigarem. Eles estavam brigando muito e isso estava matando Elizabeth internamente. Ela nunca contara o motivo de ter sido tão escrota com ele no aeroporto. Ele nunca pressionou.
Zendaya sim.
Zendaya correu atrás e encheu Elizabeth de perguntas, preocupada com o relacionamento deles e com o estado emocional da garota. Lizzie disse que estava tudo bem. Lizzie mentiu.
As brigas, normalmente, não tinham um motivo concreto. Elas eram resultado do orgulho e da insistência de ambos. Eles queriam conversar, mesmo que essa conversa resultasse em briga. Tom nunca admitia que estava errado e Elizabeth nunca perdia oportunidade de esfregar em sua cara que ele estava errado.
Mesmo brigando constantemente, eles nunca deixaram de se amar. Nem um pouco.
Mas eles não paravam de brigar, até Elizabeth parar de responder...
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Lydia estava sentada no sofá, assistindo televisão quando seu celular tocou. Seu celular nunca tocava, só quando sua mãe a ligava uma vez por mês, e não era aquela vez no mês ainda.
Olhou para a tela do celular, seu cenho se arqueando no momento que leu o nome que a mesma exibia. Deslizou o dedo e atendeu, colocando o aparelho no ouvido.
- Alô?
- Lydia, a Lizzie está ainda com você? -perguntou. Lydia ficou ainda mais confusa.
- Não, ela está na faculdade agora - disse - Por quê?
- Ela não me atende e nem me responde desde ontem - suspirou.
- Vocês brigaram?
- Sim - Tom disse - Pela milésima vez.
- Qual o motivo da vez?
- Tudo e nada ao mesmo tempo - respondeu - Ela vive trazendo a Zendaya no meio das conversas, me faz perguntas estranhas sobre ela. Eu não sei o que ela pensa.
Lydia bateu em sua testa e se xingou mil vezes mentalmente. Suspirou antes de responder:
- Ela deve estar insegura - mentiu - Mas eu tenho uma pergunta.
- Ok?
- Quem você ama? Se você tivesse que escolher entre elas?
- Como você ainda tem coragem de me perguntar isso? Ela. Sempre vai ser ela.
- Ela quem? - perguntou confusa.
- Lizzie! Vai ser sempre a Lizzie - um sorriso vitorioso se formou nos lábios de Lydia.
- Eu já sei o que você pode fazer - disse - Me escuta.
