Capítulo 59

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PV: Christian

Depois de tudo certo caminho de volta ao quarto,  quando vou colocar a mão na maçaneta da porta escuto a voz do doutorzinho, abro a porta devagar e o que escuto faz meu sangue ferver.

- COMO É QUE É? 

Ele me olha,  e volta atenção pra minha mulher,  me ignorando.

- Estou indo Ana,  sempre lembre de mim pois nunca esquecerei de você.

Ele diz na maior cara de pau e da um beijo no rosto da minha mulher,  fecho minhas mãos em punho,  não posso fazer nada aqui dentro isso afetaria a Ana.

Ele passa por mim e saí do quarto ,  vou atrás dele mesmo escutando ela me chamar,  seguro o braço dele já no corredor do hospital.

- Quem você pensa que é, pra ficar beijando a minha mulher?  Ele puxa o braço e me encara.

- Eu fui o primeiro dela em tudo, você chegou depois e estragou a vida dela,  e se ela está daquele jeito a culpa é sua.

Fecho meu punho e dou um soco em sua cara,  ele dá algum passos pra trás e coloca a mão no rosto e vem pra cima de mim revidando o soco.

Levo um saco na boca e sinto gosto do sangue,  seguro ele pelo jaleco e o jogo na parede e o soco,  ele tenta se defender mais com a raiva que estou não paro de soca-lo.

Sou puxando de perto dele e quando ele vem pra cima de mim Ray o segura.

- Fica longe da minha mulher,  não olhe pra ela, não ligue pra ela,  não fale com ela,  ela é MINHA.

- Você acabou com a vida dela, você é culpado por ela tá passando por tudo isso.

- Já chega Max,  Ana não vai gostar nada de ouvir você falar isso.

- Mais é verdade Ray, ele tem que ouvir ele é culpado.

Tento soltar dos braços que me segura.

- Calma cara,  isso não é verdade foi um acidente.

- Me solta Elliot eu vou matar esse doutorzinho.

- RAY,  CHRISTIAN. Minha sogra grita de dentro do quarto,  me solto do Elliot e corro pra dentro do quarto.

Vejo minha mulher caída no chão,  corro até ela e ajoelho no chão e a puxo para o meu colo.

- Ana,  Anjo.  A chamo mais ela não responde,  vejo aquele doutorzinho se aproximando.

- Não chega perto dela.  Ele para. - Ray chame um médico por favor.

Pego ela nos meus braços e a coloco na cama,  passo a mão em seu rosto.

O médico chega e examina ela,  olho no canto do quarto e vejo aquele imbecil de cabeça baixa.

- Foi apenas uma queda de pressão,  com certeza ela ficou nervosa pelo o que aconteceu no corredor.

Ele saí e chama o merda pra ir junto com ele,  imbecil olha mais uma vez pra minha mulher e saí do quarto.

Ray me olha e sei que vem bronca.

- Vamos conversar Christian, Carla cuida da Ana.  Dou um beijo na testa do meu anjo e saio com Ray.

- Vamos até a lanchonete. Acompanho ele,  já na lanchonete sentamos e pedimos um café.

- Você pode me explicar o que aconteceu naquele corredor? 

- Ray ele sempre me desafia dizendo que ela era dele, que ele foi o primeiro homem dela,  e o que me deu mais raiva,  foi dele aproveitar a situação dela e dar um beijo nela no dia do exame.

Entre ódio ,  orgulho e amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora