Capítulo 30.

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    Aquela mensagem de Gustavo não saia de minha cabeça, muitos menos o que minha vó tinha me dito. Logo resolvi ligar pro Gustavo, mas só dava caixa postal.
      Naquele momento, peguei minha bolsa e sai por conta própria. Chegando perto de uma sorveteria, encontrei Diogo.

-Diogo!

-Oi! Vejo que já está melhor.-Disse Diogo sorrindo.

-Estou muito bem!

-Se resolveu com seu namorado?-Perguntou Diogo.

-Ainda não, mas pretendo assim que chegar em casa. Percebi que não faz sentido a gente se separar por coisas bobas. Pensei bastante e sei que ele não seria capaz de me fazer sofrer.

-Que bom.-Disse Diogo meio desanimado.

-Bom, acho que vou voltar pra casa.

-Nada disso, já que a gente está enfrente a uma sorveteria, o que acha da gente tomar um sorvete?

     Logo entramos na sorveteria, estávamos sem assunto,mas Diogo conseguiu quebrar aquela pedra de gelo que estava entre nós.

-Cassiane...-Disse Diogo.

-Diogo...

-Eu preciso te contar uma coisa.-Disse Diogo.

-Pode falar.

     Frio na barriga vem chegando, e eu completamente sem reação e muito sem graça.

-Eu confesso que desde o primeiro dia que te vi na casa da sua avó, não consegui parar de pensar em você e nos nossos passeios.-Disse Diogo.

-Diogo, eu te entendo, mas você sabe que eu sou completamente apaixonada pelo Gustavo.

-Eu sei disso, mas acabei sentindo uma quedinha por você e uma admiração pelo seu jeito. Você realmente é encantadora, mas sei que você gosta dele e não quero atrapalhar, é apenas um sentimento passageiro.-Disse Diogo.

-Amigos então?

-Claro!-Disse Diogo.

     Levantei-me da cadeira e dei um forte abraço no Diogo. Senti naquele momento que ele seria um ótimo amigo.
     Aliás, ele me ajudou muito quando eu estava completamente pra baixo.

O Namorado Da Minha PrimaOnde histórias criam vida. Descubra agora