• ✤ Lutando Contra o Fogo ✤ •

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Meu corpo se choca contra o sofá e seus lábios voltam a atacar meus seios, mas agora uma das suas mãos sobe por debaixo do vestido. Seus dedos alcançam minha calcinha e logo estão brincando com meu clitóris, fazendo-me arfar e arquear as costas.

Oh, droga!

Ele mal me tocou e todo o meu corpo está em chamas por ele. Maldito!

— Você é minha agora. — Christian diz, confiante. — Você entende isso?

— Sim.

— Sim o que?

— Sim, senhor. — Grito em um gemido e ele ri. — Por favor.

— Eu vou dar um jeito em você.

Christian se afasta fazendo-me gemer em frustração, mas quando em pé, ele se curva e me puxa pelos pulsos. Encaro-o sem entender e um sorriso malicioso se forma em seus lábios. Sou jogada contra seu ombro e recebo um tapa forte na bunda.

— Vamos terminar isso, lá em cima. — Avisa.

Sem dificuldade alguma, ele sobe as escadas comigo, fazendo-me ficar praticamente cara a cara com a sua bunda por um longo tempo. Christian adentra um quarto e eu sinto o cheiro forte de couro, fazendo-me saber onde estou, mas eu lhe disse sim. Agora é tarde demais para fugir.

Sou colocada no chão e ele me encara com um sorriso largo, ele parece um garoto feliz, não há como negar.

— Você sabe o que fazer. — Murmura e eu balanço a cabeça. — Não tire as botas.

— Ok.

Respiro fundo e lhe dou as costas, com timidez tiro o meu vestido e caminho até a porta; ajoelho-me com o coração acelerado. Seu olhar ainda está sobre mim, eu posso sentir. Seus passos ecoam pelo quarto, de um lado para o outro, mas eu não posso olhar. Minha cabeça está baixa, minhas mãos apoiadas nas minhas coxas enquanto eu encaro o chão.

Eu lhe disse sim, para ser sua. Isso me assusta, eu tenho medo da imensidade que isso pode chegar, mas eu quero tanto que chega a doer.

Jogo a cabeça para o lado e gemo quando um tecido suave percorre meu ombro.

— Levante-se. — Ordena-me.

Faço sem contestar, levanto-me e fico de costas para ele. Suas mãos alcançam meus cabelos e o puxam para trás, juntando todas as mechas no alto da minha cabeça. Sem dificuldade ele faz um coque e prende com um elástico, e depois puxa algumas mechas que caem com delicadeza em liberdade.

— Vire-se!

Viro-me e continuo a manter meu olhar baixo, mas posso ver a gravata pendura em seu pescoço. Ele trocou de roupa, está usando um jeans rasgado no joelho, e o jeans cai perfeitamente em seus quadris; eu posso ver a pequena trilha da felicidade aparecendo.

Isso é enlouquecedor o suficiente, e o desejo que já era grande, parece crescer mais.

Suas mãos puxam o tecido de seda e o trazem para o meu pescoço, logo um nó é formado e eu estou apenas de gravata, calcinha e botas. Christian dá um passo para trás e fica segundos me encarando, segundos longos e sufocantes.

Ele se aproxima, agarra minha mão e me faz caminhar pelo quarto até a cruz em formato de X. Paro de respirar por alguns segundos, mas volto quando ele me faz lhe encarar. Seus olhos estão cor de chumbo, olhando-me com atenção, como se eu fosse sua pequena presa.

— Você lembra as palavras de segurança? — Pergunta e eu balanço a cabeça. — Boa garota.

Sua mão toca meu peito antes de ele me empurrar contra a cruz fazendo-me ofegar. Rapidamente ele prende as minhas mãos, uma por uma e em segundos eu estou ao seu dispor. Ele me encara, sorrindo maliciosamente e se abaixa; os polegares se enfiam em minha calcinha e começam a escorrega-la.

Imperfect LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora