• ✤ A Menor Cai, A Maior Acende ✤ •

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DIAS MAIS TARDE...

31 DE JANEIRO, TERÇA FEIRA

Abro meus olhos lentamente, sentindo o cansaço me tomar novamente, mesmo que eu tenha acabado de despertar. Gemo frustrada ao percorrer a mão pela cama e não encontrar Christian, sento-me e olho para o lado, encontrando-o. Ela está em pé, de costas para mim e falando ao celular, levanto-me rapidamente e o agarro pelas costas, pendurando-me em seu corpo.

— Tudo bem, Ross. Eu te ligo mais tarde. — Murmura e desliga o celular. — Bom dia, querida.

— Vamos voltar para a cama. — Peço de forma manhosa e ele ri.

— Eu realmente preciso trabalhar, querida.

— Christian, não me deixe.

— Não seja manhosa.

Com um pouco de dificuldade ele me joga na cama e deita sobre mim, acaricia meu rosto e sorri.

— Eu tenho que trabalhar.

— Mesmo?

— Mesmo. Eu tenho uma reunião importante hoje, e você disse à Happy que a ajudaria com a casa de bonecas.

— Tudo bem, então eu realmente não posso te prender na cama?

— Você sabe que pode, você faz o que quiser comigo. — Christian murmura me fazendo sorrir. — Mas estou te pedindo, não me prenda na cama, baby.

— Certo, Sr. Grey, eu terei misericórdia de você, apenas hoje.

— Obrigado.

— Sei. Eu vou cobrar, você precisa ir me buscar na casa da sua mãe, e eu quero muito mimo.

— Você está ficando uma coisinha mimada, não é mesmo?

— Isso é sua culpa.

Christian revira os olhos e depois sorri, ele me dá um beijo e se levanta, provavelmente para ir se arrumar. Sorrio e me sento na cama, agora com ela invadida por três cachorros bagunceiros, os três correm para disputar o meu colo e eu apenas gargalho. São três pequenos bebês bagunceiros, mas eu os amo.

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Sorrio para Christian quando ele senta ao meu lado em frente ao balcão, ele se aproxima e me dá um beijo antes de começar a se servir. Gail termina de organizar as coisas e nos deixa a sós. Bem, talvez isso seja um bom momento para falar com ele.

— Sabe... — Sussurro ganhando a sua atenção, ele para o garfo no ar e me encara. — Eu estava pensando que talvez... eu pudesse arrumar um emprego. Eu sei que você quer que eu fiquei em casa, mas você sabe que eu odeio ficar sozinha.

Christian abaixa o garfo no prato e suspira, ele fica em silêncio enquanto me encara. Oh-ou, isso não é uma boa. Eu não quero discutir sobre absolutamente nada com ele, estamos tão bem, mas eu também não aguento mais ficar sem fazer nada.

— Eu não quero brigar sobre isso. — Murmuro baixinho e ele apenas sorri.

— Você quer um emprego?

— Quero, você sabe que sim.

— Certo, você se importa se eu te colocar em alguma das minhas empresas?

— Você está falando sério?

Eu mal posso conter o sorriso enorme em meu rosto.

— Claro, é o que você quer, e eu disse que quero te ver feliz.

Imperfect LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora