• ✤ Código Azul • ✤ •

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ANTERIORMENTE...

— Eu realmente acreditei que você conseguiria protege-la, mas eu só precisei de um minuto para matar ela.

— Connor... — Sussurro lhe encarando.

— Olá, Anastásia. Sentiu minha falta?

ATUALMENTE...

Mordo os lábios nervosamente e o encaro, mas dessa vez eu não tenho medo dele, eu não vou deixar que ele me domine outra vez. Isso nunca mais vai acontecer, ele nunca mais vai estar por cima, não depois de ter feito o que fez com Page e meus irmãos.

— Com medo, garotinha? — Pergunta com um sorriso malicioso.

— Medo?

Jogo a cabeça para trás e gargalho, isso é o suficiente para desarmá-lo, volto a encará-lo e desfaço meu sorriso.

— Medo de você? — Mordo o lábio e ele me encara confuso. — Por que eu teria medo de você?

— Você estava se escondendo, mas não tem medo? Eu estou confuso.

— Me escondendo? Você está vendo eu me esconder? Eu não estou fugindo ou gritando.

— Parece que você se esqueceu o que eu posso fazer. Você já esqueceu quem matou seus pais, seus irmãos e agora a sua queridinha protetora?

— Não ouse falar deles! Menos ainda da minha mãe, o que você fez com ela não vai sair impune!

— Ela nem era a sua mãe, garota!

— Não repita isso! — Grito e ele dá um solavanco em surpresa. — Você deveria ter pensado muito bem antes de vir aqui, o que você vai fazer? Colocar uma arma na minha cabeça e me levar?

— Você sabe o que eu quero! E você vai me dar, você não quer que mais ninguém morra, não é mesmo?

Gargalho outra vez e me aproximo dele, então paro na sua frente, por mais que tudo dentro de mim grite com medo, eu não posso fugir, não depois do que ele fez.

— Você acha mesmo que eu vou te entregar os códigos? — Pergunto e gargalho, paro de sorrir e arqueio as sobrancelhas. — E o que você vai fazer se eu não der?

— O que você me diz daqueles garotinhos? São seus filhos agora?

Balanço a cabeça rindo, mantendo a compostura.

— O que você me diz da sua garotinha? — Pergunto e seu olhar de poder se vai. — Tão bonitinha, foi tão fácil enganar a Maria e trazê-la comigo.

— Onde você a colocou? — Connor grita e eu gargalho. — Eu não vou cair no seu joguinho, você jamais machucaria a Maria, você a ama.

— Amo mesmo? Você realmente não sabe nada sobre mim, não é Connor?

— Você está blefando!

— Estou? Então se aproxima da minha família outra vez, você irá receber todos os dedinhos dela em uma caixa de presente.

— Você é só uma garotinha medrosa, nunca machucaria uma criança.

— Não? É o que você acha? Que eu não iria machucar a filha do homem que matou os meus pais, meus três irmãos e atirou na cabeça de dois bebês, de dois anos apenas? Você realmente acredita que eu trouxe a Maria por amá-la? Você é tão ingênuo.

— Do que você está falando, sua desgraçada?!

— A Maria é a sua filha, não minha, Connor. Ela é a minha garantia. — Aproximo-me e paro na sua frente, a poucos centímetros de distância. — Se você encostar em mim agora ou tentar se aproximar da minha família outra vez, ela vai sofrer muito mais do que eu sofri.

Imperfect LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora