4. Vamos resolver isso.

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— Vem — eu disse ao separar nossos lábios novamente, o tirar do meu colo e me levantar.

— O que? Pra onde?

— Se você quer aquilo, não podemos fazer aqui, né? — eu ri e ele assentiu envergonhado, se levantando logo depois, o peguei pela mão e o puxei pelo local, desviando de várias pessoas até chegarmos no banheiro.

Assim que chegamos, o levei para uma cabine e tranquei a mesma logo depois. Abaixei meu olhar até sua calça e dei uma risadinha

— Acho que eu também te trouxe problemas. — ele abaixou a blusa, na intenção de esconder o volume em sua calça, eu ri e o puxei pela cintura — Vamos resolver isso.

— O-O que? Aqui? — ele passeou o olhar pelo banheiro e fez uma carinha de nojo, eu ri novamente. Deus, que garoto fofo. — Você tem idéia de quantas doenças nós podemos pegar aqui? — ele sussurrou e eu gargalhei.

— Você acabou de beijar pela primeira vez, está duro e no banheiro de uma boate com um desconhecido — ele arregalou o os olhos e me encarou — Acho que o banheiro não vai ser lá a coisa mais louca da noite.

— Meu Deus! O que eu estou fazendo? -— ele disse ao se virar e tentar abrir a porta da cabine, puxei ele de volta pela cintura e segurei outra risada, aquele garoto era tão divertido que eu passaria a noite inteira só implicando com ele e vendo suas expressões exageradas.

— Calma, calma! — eu ria e tentava acalma-lo.

— Para de rir de mim! — ele disse em um tom mais alto e deu dois tapas no meu braço esquerdo.

— Me desculpa — ele me olhou surpreso e eu sorri — Você está certo, nós não podemos fazer isso aqui. — ele suspirou e olhou pra calça dele novamente — Vamos pra minha casa, meus pais estão viajando.

— Você vai levar um desconhecido pra sua casa? Tem noção do quanto isso é perigoso?

— Sem querer ofender, mas você não me intimida muito — eu ri e ele me olhou incrédulo.

— E como eu sei que você não vai me levar para um beco e me matar? — eu dei outra risada "De onde esse garoto tira essas coisas?" pensei.

— Bom, você vai ter que confiar em mim. — eu abri a porta do banheiro e o ofereci minha mão, ele aceitou meio hesitante e então eu o guiei para fora do banheiro e depois, para fora da boate. Chamei um táxi e nós entramos no mesmo, falei meu endereço ao motorista e ele deu partida.

Eu nao podia perder a oportunidade de perturbar o garoto um pouco mais, então levei minha mão até o membro dele, e o toquei por cima da calça, ele deu um tapa em minha mão e eu logo tirei, rindo, depois levei outro tapa, dessa vez no braço. Não demorou para que chegássemos em minha casa, paguei o motorista e logo saímos do carro. Segurei a mão do garoto e assim que nós entramos na casa, fechei a porta e coloquei o garoto contra a mesma, toquei sua cintura e o beijei, ele envolveu os braços ao redor do meu pescoço e eu segurei suas pernas, o puxando para o meu colo, ele envolveu as pernas na minha cintura e eu o carreguei enquanto subia a escada devagar, tomando cuidado para não errar os degraus. Assim que chegamos ao segundo andar, abri a porta do meu quarto e entrei, fechei ela com o pé e andei até a cama, jogando o rapaz na mesma.

Tirei minha camisa e o garoto se sentou na cama, sorri ao ver ele analisando meu corpo, me sentei ao lado dele e o puxei para o meu colo. Puxei sua camisa para cima, ele levantou os braços e eu a tirei. Analisei alguns ematomas e machucados aparentemente não muito recentes em seu corpo, alguns em seu abdômen e marcas de unhas em seu braço, como se alguém tivesse encravado suas unhas ali com muita força. O observei com os olhos fechados e lábios entrabertos. Consegui sentir o medo dele, ele estava nervoso, tremia um pouco e seu corpo estava rígido, ele estava tenso.

— Você tem certeza mesmo de que quer isso? — ele assentiu devagar — Você está com medo e nem me conhece.

— Eu não vou poder fazer isso depois — ele disse com a voz trêmula, em um tom baixo, seus lábios tremiam e seus olhos ainda estavam fechados, a voz dele no quarto silencioso era muito mais bonita do que naquela barulheira da boate, ele também era muito mais bonito sem aquelas luzes piscando e atrapalhando minha visão. — Essa é a minha única oportunidade, e eu quero muito sentir isso — ele abriu os olhos devagar e me olhou — Eu acho que preciso sentir isso e...

— E o que?

— E esquecer da minha vida por alguns minutos. — ele engoliu seco e desviou o olhar quando meus olhos encontraram os dele.

— Tudo bem. — aproximei o rosto de seu pescoço e deixei alguns beijinhos alí de forma carinhosa, senti os pelos do corpo dele arrepiarem e voltei a o olhar. — Você não vai nem me dizer o seu nome? — ele negou devagar com a cabeça.

— Eu nunca estive aqui. — ele disse ainda com um tom baixo, de forma tão convincente, que eu quase acreditei, mesmo o vendo em minha frente. Se bem que, ele era tão lindo e delicado, realmente parecia não ser real. Ele era sensível e leve, era como vidro, como se ele fosse quebrar e desaparecer a qualquer momento, e eu definitivamente não queria que isso acontecesse.

Aproximei meus lábios dos do rapaz e o beijei novamente, ele já estava coordenando a língua bem melhor e seu beijo estava menos confuso, mas ainda tenso. Deslizei minhas mãos pelas costas dele até que chegasse em sua bunda, meio hesitante, a apertei, ele interrompeu o beijo e suspirou.

— Se você não gostar, me avise para que eu não faça mais.

— Não é isso...

— Relaxa um pouco — passei minha mão pelo cabelo dele e acariciei o mesmo enquanto o olhava nos olhos — Se você realmente quer que isso seja bom, se entrega um pouco, vai ficar tudo bem. Você já chegou até aqui, e se eu fosse te fazer algum mal, eu já teria feito. — ele suspirou e assentiu.

Levei meus lábios até o pescoço do rapaz, deixei beijinhos molhados alí e ele apertou meu ombro. Desci os lábios até sua clavícula e finalmente cheguei onde eu queria: Seus mamilos. Rodeei minha língua ao redor do esquerdo e depois deixei um chupão e uma mordiscada alí, enquanto massageava o direito com o polegar e sentia o garoto puxar os fios da minha nuca, parei de trabalhar com a boca no esquerdo e parti para o direito, fazendo a mesma coisa e trabalhando no esquerdo com o polegar. Escutei o menino dar alguns gemidos, o que me deixou satisfeito.

Me levantei com o rapaz no colo e o deitei na cama, ficando sobre ele logo depois, o envolvi em outro beijo, dessa vez, bem menos lento, mas ainda carinhoso. Trilhei um caminho de beijos de seus lábios até o cós de sua calça, abria a mesma e a tirei, toquei o membro do rapaz por cima do tecido de sua cueca e o massageei, ele deixou alguns gemidos baixos escaparem e fechou os olhos novamente.

A Bad Life [Changki; 2won]Onde histórias criam vida. Descubra agora