19. Eu não me importo

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Changkyun me pegou pela mão e me puxou pela casa até chegamos nas escadas e então nós subimos, passamos por um corredor largo e subimos outra escada. Ao chegarmos no terceiro andar, Changkyun entrou comigo em um dos quartos e fechou a porta, me colocando contra a mesma e me beijando logo depois. Ele colava nossos corpos cada vez mais e suas mãos apalpavam cada pedaço do meu corpo.

Quando afastamos nossos lábios, ele jogou a cabeça para trás e gritou, eu tapei a boca dele com a minha mão e ri.

— Por que você está gritando? Enlouqueceu?

— Sim, eu estou gritando porque estou louco de felicidade. — arqueei uma das sobrancelhas, ele riu e me selou — Eu consegui — ele gritou de novo e eu dei um tapa em seu braço

— Para de gritar! — eu disse entre meu riso — Conseguiu o que? — ele abraçou minha cintura mais forte, colando ainda mais nossos corpos

— Você. — eu fiquei sério assim que ele terminou de falar e ele riu — Não, não começa com isso de novo, pare de pensar imediatamente. — ele disse e começou distribuir beijos pelo meu rosto.

— Chang — eu o chamei, ele me olhou e murmurou um "hm?" — Me desculpa, mas eu ainda não tenho certeza sobre isso.

— Você está brincando comigo, não está Kihyun? — ele me soltou e se afastou um pouco — Essa é a única explicação que eu encontro pro que você está fazendo, você só pode estar fazendo um joguinho comigo.

— Chang eu...

— Uma hora você provoca, outra você me trata mal e depois chega até aqui pra refazer toda essa palhaçada. Você sabe que eu gosto de você, então por que fica me torturando assim?

— Eu não estou te torturando, eu disse desde o início que não ia querer nada com você e você continuou insistindo, eu não tenho culpa.

— Eu nunca te obriguei a nada, Kihyun. Você é responsável pelas suas ações, não venha colocar a culpa em mim agora. — ele aumentou o tom de voz, eu suspirei e abaixei a cabeça. Ele me empurrou e me pressionou contra a porta, levantei a cabeça e o olhei assustado, com nossos rostos minimamente afastados — Eu não me importo.

—O que? Com o que?

— Se ser o seu brinquedinho significa pode te ter pertinho assim nem que seja só algumas vezes, eu estou disposto a aceitar isso.

— Eu não quero que você seja meu brinquedinho, Changkyun.

— Tudo bem, eu posso ser o que você quiser. — levei minha mão até o rosto dele e deslizei meus dedos pelo mesmo, ele fechou os olhos e eu passeei meu olhar por cada detalhe de seu rosto.

— Eu só quero que você seja o Changkyun. — ele abri os olhos devagar e me encarou — Eu gosto dele. — um sorriso se abriu em seus lábios, o que me fez sorrir também.

— Gosta mesmo? — eu assenti, meio hesitante e ele sorriu antes de me dar um beijo afoito, me puxou para o seu colo e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura e meus braços em seu pescoço, senti suas mãos adentrarem minha calça e apertarem minhas nádegas, puxei os fios da nuca dele, ele deu uma risadinha e me levou até a cama, me deitou na mesma e passeou os olhos por todo o meu rosto — Você é tão lindo. — ele disse com uma voz extremamente doce e eu sorri. — Você gosta quando eu te elogio, não gosta? — eu assenti — Quero te mostrar que você precisa de mim.

— Eu já sei que eu preciso, Changgie. — ele deu um sorriso largo e me beijou, a felicidade era nítida em seu rosto e eu me senti bem em vê-lo daquela forma.

Ele desabotoou minha blusa enquanto ainda me beijava e a retirou de mim antes de retirar a dele. Levou as mãos até meus mamilos e começou a massagea-los com seus polegares. Tentei segurar alguns gemidos baixos enquanto apertava os lençóis entre meus dedos. Escutei meu celular tocar e o senti vibrar no meu bolso.

— C-Changkyun — o chamei com dificuldade, ele retirou o celular do meu bolso e jogou na poltrona que ficava outro lado do quarto, sem tirar os olhos de mim.

— Shhhh...

— Pode ser importante — eu disse e ele deu uma risadinha baixa e alguns beijos no meus pescoço.

— A única coisa que importa agora somos nós dois e a sua ereção, bebê. — ele sussurrou no meu ouvido e logo tratou de retirar minha calça. Meu celular ainda tocava sem parar e eu pensei que fosse enlouquecer quando Changkyun se ajeitou entre as minhas pernas e começou a sinalizar estocadas enquanto maltrava meus mamilos com mordiscadas e chupões.

Escutamos outro celular além do meu tocar, era o de Changkyun. Ele se afastou um pouco de mim, mas eu o puxei de volta.

— Ei, onde pensa que vai?

— É o toque do Hoseok, ele saiu com os garotos pra descolar bebida, pode ter acontecido algo.

— Pensei que a única coisa que importasse agora fosse nós dois. — ele sorriu e me beijou assim que e terminei de falar. Os dois telefones não paravam de tocar e Changkyun se afastou novamente.

— Ele está insistindo demais, me desculpa. — ele me deu um selar demorado e se levantou, o observei retirar o celular do bolso e atender a ligação.

"É melhor você ter um motivo muito pra me ligar ag... O que? Sim, eu estou com ele" ele disse no telefone e me olhou "O que? Quem? Eu não acredito que eles fizeram isso" ele parecia preocupado e irritado, o que me deixou um pouco preocupado também "Tudo bem, eu já estou descendo" ele logo desligou o celular e começou a recolher nossas roupas jogadas no chão, jogou as minhas para mim e começou a vestir sua blusa.

— O que aconteceu? — perguntei enquanto vestia minha calça, na mesma pressa que Changkyun, mesmo sem saber o que estava havendo.

— Se vista, rápido.

— O que aconteceu?

— Estão batendo no Minhyuk.

Alguém aí se lembrou do Minhyuk falando sobre isso em "A New Life"?

A Bad Life [Changki; 2won]Onde histórias criam vida. Descubra agora