continuação - Samantha

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- As coisas vão se resolver, meu amor!

- Kent eu... - Suspirei, engolindo as palavras, eu não conseguiria contar. - Você foi ao quarto da Manu?

- Não... - Ele me olhou com os olhos pequenos. - Ela não está bem? - Ele se sentou na cama pra ir até lá.

- Ela está ótima! - Sorri, admirando como ele era um pai incrível. - Eu só queria que você visse o que comprei pra ela. Acho que ela vai adorar quando acordar.

Kent sorriu para mim e se levantou buscando a cueca no chão. A vestiu e saiu do quarto. Fui atrás dele.

Kent abriu a porta devagar e parou diante do que via.

- Você... Ficou maluca? - Kent disse baixo rindo.

- Agora ela tem uma cama que é também uma carruagem! - Eu ri. - Quero que leve pro seu apartamento, afinal lá é a casa dela.- eu esperava ansiosa que ele me chamasse pra morar com eles, mas não iria pressionar

Kent acariciou meu rosto

- Aqui também é a casa dela... deixe aqui. - Kent me abraçou. - Obrigado por pensar tanto na minha filha, você não tem obrigação, sabe disso... Mesmo assim, obrigado.

- Não é uma questão de obrigação. Ela é o meu anjinho, eu a amo.

- E nós te amamos... - Kent passou o braço pelos meus ombros para me encostar nele, ficando ali no quarto olhando para Manú dormir naquela abobora-cama. - quando comprei este apartamento... eu tinha uma ideia de transforma-lo em um só. abrir a perede e modificar por completo. juntar com o meu... Mas aí perdi a mãe de Manú e tudo ficou no esquecimento. - Kent me olhou. - Estou com vontade de fazer isso... Assim ficamos todos juntos, o que acha?

- Está me dizendo que quer juntas as nossas escovas de dentes? - sorri alvo, era tudo o que eu queria e meu coração dava saltinhos no peito diante daquele "Nós te amamos"

- É... é isso que eu quero... - Kent sorriu. - Praticamente já vivemos juntos, só que um tem uma porta quando não quer ver a cara do outro, e o legal é que mesmo você não querendo ver a minha cara, eu vou estar te olhando... E quero ver um engraçadinho colocar os pés na minha mesinha de centro com os pés e se sentir a vontade. -Kent empinou o nariz para mim.

- Meu Deus, Kent... - Ri pra ele. - A esposa do homem estava no banheiro!

- Não me interessa aonde ela estava... ele é folgado e quero ficar de olhos grudados nele. - Kent me puxou para o quarto, fechando a porta de Emmanuelle.

- Você não precisa ficar de olhos grudados nele, se os meus estão em você.

- Assim ficou melhor... - Kent me beijou, deslizando a mão pelo meu corpo. - Você me deixa de pau duro com esses seu perfume misturado ao sexo vivido... - Kent segurou minha cintura me levantando, passei as pernas pela sua cintura e nos beijamos. Suas mãos seguraram minha bunda, ele as apertava e me abria, gemendo enquanto me engolia num beijo guloso.

- Está com fome hoje, meu amor! - Sussurrei baixinho entre os seus lábios, já sedenta por ele.

Kent não respondeu se sentando na cama comigo em seu colo, já me encaixando nele, que espalmou suas mãos em minhas costas para me sustentar.

- teremos que alugar outro apartamento para a reforma dos dois... - ele sussurrou na minha boca, me olhando, me segurando apenas comigo encaixada nele. parecia não ter pressa.

- Tudo bem pra mim! - Gemi baixinho, enquanto ele deslizava pra dentro de mim.

Kent beijou meu pescoço me fazendo me inclinar para trás, suas mãos apoiadas atrás de mim me dava a segurança para fazer isso. Kent lambeu um dos meus mamilos e deu uma sugada delicada, lenta, brincando assim que ficou durinho, ele gemeu com ele em sua boca, eu queria me mexer, rebolar, mas naquela posição era impossível, e ele continuou sem demora a sugar meus seios.

- Você me tortura assim! - A essa altura eu queria pular em seu colo, mas ele me mantinha num ritmo lento e gostoso, me apertando a cintura e me mantendo naquela dança erótica.

Kent me puxou para si, lambendo desde o meu tórax, queixo e boca, girando comigo na cama, deitando sobre mim, bem encaixado, seu quadril agora passou a se mexer impetuoso, metendo com vontade, me mordendo o lábio de leve, eu o sentia mais duro, e ele me provocava, tirando quase tudo e enfiando para eu o sentir longo dentro de mim.

- Kent... - Seu nome saiu num sussurro e eu estava ainda mais sedenta por ele. Aquele médico turrão tinha se tornado o meu vício e eu sempre queria mais e mais dele.

- Goza... - Ele me olhou cheio de tesão. - Você gosta do meu pau... e ele é todo seu... - Kent acelerou rosnando no meu pescoço.

- Todo meu... - Repeti possessiva e senti o gozo se insinuar, logo meu corpo ficou trêmulo e os espasmos do orgasmo me dominaram totalmente.

Kent acelerou dentro de mim, nossos gemidos agora pareciam músicas em nossos ouvidos e ele se esvaiu dentro de mim, pulsando intenso, a cada pulsada um gemido de prazer que me enlouquecia. Kent e eu nos esvaímos um no braço do outro, e ele me apertou em seus braços, girando comigo e me deixando sobre seu peito, escorregando rapidamente para fora de mim.

- Amanhã estarei de folga... - Informou ele.

- Que maravilha! -sorri- Então quando chegar terei o meu lindo e gostoso médico me esperando com uma refeição?

- Você tem certeza que quer que eu cozinhe? - Kent me encarou divertido. - Tudo bem! Consigo fazer uma massa.

- Você pode encomendar de um restaurante, eu não me importo!

- Posso fazer uma massa... Manú me ajuda!

- Eu vou adorar!- sorri e acarinhei seus cabelos. - Eu te amo.

- Idem... - Kent deitou de lado me colocando ao seu lado.

Me ajeitei na cama ficando de costas para ele, que se encostou em mim e ficamos de conchinha abraçado a mim.

- Idem... - Suspirei. - Isso é tão impessoal! - Ri, pois já tinha me acostumado aquele seu jeito meio travado.

- Não reclama! - Kent me apertou em seus braços me fazendo rir.

- Vamos dormir, meu doutor! Você deve estar exausto.

- Estou... - Ele disse baixinho, afundando o rosto nos meus cabelos.

Não demorou muito e já estava dormindo aconchegado a mim.



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