Irresistível, resistir

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Destranquei a porta, rindo daquela sua birra quase infantil. Acendi a luz da sala e segui acendendo as luzes até o quarto de Manu pra que ele não tropeçasse em nada. Kent a colocou na cama, tirou seus sapatinhos e a cobriu depois de um beijo em seu rosto.

- Obrigado pela ajuda. - Ele parou a minha frente assim que fechou a porta do quarto de Manú.

- Não há de que? - Ele tinha uma presença tão imponente que a minha respiração estava ofegante. - Bom, acho que está na minha hora!

Ele não respondeu, apenas deu um passo a frente me fazendo encostar na parece.

- Kent! - Sussurrei o seu nome e senti a sua mão na minha cintura, tentei me lembrar do que Caleb me alertara, mas eu só pensava na minha pobre boceta piscando, pedindo aquele pau maravilhoso que eu só tinha comido uma vez e já estava viciada.

- Diz que não quer. - Ele se esfregou em mim me dando a real do seu poder, duro, quente.

- Eu não... - Agarrei a sua nuca e o beijei. - Eu quero!

Kent me tirou do chão e me levou para o quarto comigo agarrada a seus pescoço.

Senti meu coração palpitava descompassado, enquanto Kent me beijava guloso e cheio de ímpeto.

Me sentia uma fraca por ceder ao meu desejo carnal, mas como não ceder se eu tinha aquele homem de corpo perfeito e extremamente gostoso, a minha disposição.

Kent se erguei tirando a roupa rapidamente, não tirou os olhos de mim enquanto fazia o mesmo. Então ele engatinhou na cama agarrando no meu tornozelo me fazendo escorregar embaixo dele.

Aquele movimento rápido me fez dar um gritinho desejoso. Kent afundou o rosto no meu pescoço, beijando e chupando de leve a minha pele, suas mãos espalmadas no meu corpo subia e descia para sentir as curvas e a minha pele quente. Sua boa chegou ao meu seio e ele sugou gostoso, levando dois dedos dentro de mim.

- Eu não sei!... - ele deu de ombros. - Eu só quero saber o que está pensando...

- Que você é muito gostoso! - Sorri maliciosa.

- Você também é! - Ele sorriu e se deitou de lado puxou minha perna para ficar sobre seu quadril, assim poderia deslizar a mão em minha coxa, as vezes apertando de leve.

Me beijava e olhava para mim, não sorria, era como se gravasse o meu rosto em sua memória.

- Você as vezes me parece muito enigmático, Kent!

- San! Seria muito ridículo da minha parte se eu disser que você me assusta?

- Não sei se seria ridículo, mas admito que é difícil de compreender.

- Sim. É difícil... - Ele se aconchegou.

- Exatamente como eu o assusto?

- Sua independência, seu auto controle quando executa algo, sua determinação de quando quer alguma coisa... - Kent grunhiu baixinho. - Tenho medo que não precise de alguém ao seu lado.

- E não preciso! - Sussurrei confiante. - Não nos relacionamos por necessidade, mas por afeição. Eu tive que aprender a ser autossuficiente, mas solidão cansa. Assim como todo mundo, eu quero alguém que faça eu me sentir plena, completa...Essas coisas! - Eu ri de canto e me levantei recolhendo as minhas roupas no chão.

- Aonde vai? - Ele se sentou na cama.

- Pra casa! - Respondi de modo simples, gostando daquela expressão impactada em seu rosto. - Onde mais eu iria?

- Pensei que dormiria aqui... - Ele me segui nu pela casa. - Acordar de manhã... Tomar café... Sei lá!

- Eu sou sua vizinha, podemos tomar café juntos quando quiser. Eu volto pela manhã e trago pão! -me vesti sem a menor cerimônia e lhe dei um beijo suave que não foi correspondido. - Até amanhã, Kent!

- Até... - Ele cruzou os braços, antes de fechar a porta olhei para ele ali, completamente nu, sorriso leve no rosto, olhos brilhando.

- Você é um gostoso! - Sussurrei e adentrei meu apartamento me sentindo vingada

Escutei Kent gargalhar e fechar a porta do apartamento dele.



Um Amor, Por Emergência!Onde histórias criam vida. Descubra agora