Caleb e Audrey

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Caleb

Cheguei em casa e Audrey ainda não estava. Smigol e Spot vieram me receber fazendo festa. Smigol subiu no balcão da cozinha para não ser pisado por Stop que pilava, uivando de felicidade.

- Ok! estou aqui... pronto... - Abracei Spot acariciando sua pele. - E você? vem aqui. - peguei Smigol no colo, beijando seu pescoço, acariciando seu corpinho quente com a roupinha que Audrey havia comprado para ele. - E porque você não está com a sua roupa...

Cheguei na sala e abri a boca.

A arvore do Smigol estava derrubada no chão e uma parte destruída.

- CARAMBA SPOT... - O cachorro deitou no chão virando de barriga pra cima. - Olha a sujeira que você fez!

Soltei Smigol no encosto do sofá e fui tentar arrumar a bagunça.

- Você destruiu a casa do Smigol... - Peguei na mão dois tubos que estavam ruídos. - Seu destruidor.

Spot rosnou em protesto por estar levando bronca.

Sua roupinha também estava destruída, completamente desfiada, não tinha nem jeito de arrumar.

- Sua mãe vai ficar uma fera, seu bagunceiro! - Juntei tudo e joguei fora, não tinha o que fazer.

Audrey entrou na garagem assim que coloquei o latão de lixo na calçada, andei até ela, Spot não parava de latir querendo fazer festa.

- Vejo que a reunião de hoje foi longa... - Segurei a porta do carro para ela descer.

- Longa e exaustiva! - ela parecia desanimada.

- O que houve aqui?

- O Senhor Spot destruiu a arvore do Smigol... Não deu pra salvar. - Peguei a sua bolsa e esperei que fechasse a porta.

- Temos um filho destruidor! - ela sorriu fraco e sentou tirando os sapatos.

- Você está bem? - Me sentei ao seu lado, puxando ela pra mim. - Trouxe a torta de frango lá do hospital.

- Ainda estou digerindo o diagnóstico de esterilidade!

- Audy... - A puxei para mim.

Não sabia o que dizer a ela, eu também não estava feliz, mas ela estava viva, bem de saúde e podíamos adotar mais para frente.

- Olha só! não precisamos pensar nisso agora, temos um bom tempo para decidirmos o que realmente queremos... e para mim não interessa se seremos pais de legítimos ou adotados... Você se encarrega de quando achar melhor. está bem?

- Acho que... Talvez eu não queria mais ter filhos! A adoção é um gesto sublime, e eu que o diga né?! Mas, acho que eu vou ser a tia da turma.

- Contou para sua mãe? - Estreitei os olhos. - Seus pais já chegaram de viagem a dois dias...

- Ainda não contei! E a tia Erin, o que disse?

- Pediu para eu te dar muita força, cuidar de você e deixar o tempo dizer... - Acariciei sua mão. - Amor!? você está viva. está livre da doença. Não quero que se desanime assim. eu amo você, muito.

- Bem! Ao menos não precisarei mais passar pela agonia do DIU, e nem recorrer mais a diafragmas e espermicidas.

Sorri arteiro.

- E pode gozar gostoso... - a puxei para o meu colo, fazendo Audrey soltar um gritinho, Spot começou a latir.

- Não vai se cansar de mim por eu não poder te dar filhos e pedir divórcio?

- Eu pensei que eu fosse seu bebezão? e se eu pedir o divórcio, terei que brigar na justiça pelos nossos filhos sem pelo, pagar pensão... - Fiz uma careta. - Prefiro te aturar! - Sorri e a beijei.

- Eu te amo! Sempre te amei.

- Eu sei... então esquece tudo isso... esse bendito exame... - Segurei seu rosto entre minhas mãos. - Não tem nada nessa vida que vai me fazer te deixar. - A beijei apaixonado.

-Como não amar esses olhos azuis vibrantes e esse sorriso cafajeste

Sorri olhando para a sua boca. A deitei no sofá, me deitando sobre ela.

- Sabe qual a vantagem disse tudo?

 -Qual é a vantagem?

 - Posso te comer a vontade!!! - soei cafajeste beijando seu pescoço.

 - Essa é realmente a melhor parte! - Ela riu e me abraçou com as pernas se roçando em mim.

 - Adoro quando você está tão duro por mim.

- Ah.. finalmente ela quer o meu pau!!!! - Girei com ela e caímos no chão rindo. - Aqui ou na cama?

- Aqui seria inusitado! - ela riu arteira

- Inusitado? - Agarrei na gola atrás da minha camisa e a puxei tirando pelo pescoço todo desajeitado.

Empurrei a mesinha de Centro para dar espaço para nós. Girei mais uma vez fazendo Audrey ficar sobre mim. Spot pulou no sofá e eu apontei para ela.

- Nada de ficar espiando!

- Acho melhor irmos pra o nosso quarto. Temos platéia! - ela riu.

- Você disse que aqui é inusitado... E a plateia já até virou de barriga pra cima tomando conta do sofá. - Ri grudando minha boca na dela, num beijo guloso.

 Audrey se esfregou em mim e tirou a blusa e o sutiã, seus seios pequenos estavam durinhos e ela se ergueu um pouco apenas para tirar a saia e a calcinha

- Você ainda está muito vestido! - ela sorria malicioso, mordiscando o lábio

- adoro quando você ajuda a tirar. - Fiquei de joelhos.

As mãos de Audrey deslizaram pelo meu peito, seus lábios também passearam pelo meu peito, eu puxava o ar de desejo e excitação a cada beijo e lambida. Ela abriu minha calça tirando meu pau do aperto, me olhou com um sorriso malicioso e enfiou meu pau em sua boca numa sugada gulosa.

- Há, Audrey... - soltei levando as mãos a minha cabeça, fechei os olhos me deliciando com o vai e vem de sua boca.

Eu estava prestes a gozar quando ela parou e voltou pelo meu corpo me fazendo deitar no chão, distribuindo beijos, parando no meu pescoço. Ela mordeu de leve a minha pele e se encaixou em mim, tomando a minha boca num beijo, enquanto seus quadris se moviam sobre mim.

- Audrey... Que saudades... - Segurei sua cintura e olhei para nós dois unidos. Ela pulando no meu colo. - Há... Isso... Me deixa louco...

- E é exatamente assim que eu te quero. Louco por mim!

- Safada... - Apertei sua bumba.

Deslizei minhas mãos pelo seu corpo indo de encontro ao seus seios e pescoço, puxando Audrey para mais um beijo. ela rebolava sobre mim, aquilo me fazia grunhir de prazer e ela entrou em combustão, acelerando sobre mim, se esfregando freneticamente.

Gozei com ela que me apertava gostoso, sugando meu pau pra dentro dela, deixando até minha ultima gota dentro dela.

desabei naquele chão de braços abertos, ofegante, gemendo baixinho em êxtase.

Audrey deitou-se sobre mim e me beijou.

- Você é demais, Dr Heights.

Abracei minha ruivinha apertado, deitada sobre meu peito.

- Te amo! muito.

- Eu também, meu eterno namorado!



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