Annie e Ryan estão indecisos pelo nome

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Annie

Finalmente vou ter alta e ir para casa com meu pequeno. Ryan estava babando sobre o nosso filho e pior, ainda estávamos na indecisão do nome.

Minha sogra viria nos buscar. Coloquei a roupinha do bebê na bolsa e fechei me virando para Ryan.

- Stephan... Eu gosto deste nome! - Encarei meu marido.

- Não mesmo! - ele disse enfático.

- Não entendi... esse Não mesmo! - Torci a boca em reprimenda.

- Meu filho não vai se chamar Stephan... Stephen ou nada do gênero

Minha sogra abriu a porta do quarto e nos olhou.

- Sogra... A senhora gosta do nome Stephan? - Perguntei olhando para Ryan.

- Não! - ela respondeu rápido. - Quer dizer, é um nome bonito, mas... Deixa pra lá

- Gente!!! Qual o problema? - Me sentei na cama. - Qual nome daria? - Perguntei a minha sogra, porque não conseguíamos chegar a um.

Ela apanhou o bebê dos braços de Ryan.

- Eu não sei, Annie! É uma decisão que cabe a vocês. Eu não chamaria um filho meu de Stephan, porque isso daria um arranca rabo com o seu sogro. Mas, isso sou eu!

- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh... - Estava começando a entender. - E se for Stieng? - Fiz um bico.

- Você pode chamar seu filho de Stephan se quiser, Annie!

- Não, não pode! - Ryan afirmou. - Meu filho não vai ter o nome de ex-cacho da minha mãe!

- Olha o respeito, garoto!

- Desculpa, mãe!

Arregalei os olhos para Ryan assustada.

- Daniel, Jamie, James, Morgan... - Mantive as sobrancelhas erguidas.

- Patrick? - Minha sogra sugeriu.

- Que nome gay, mãe!

Tapei a boca para ela não ver eu dando risada.

- Que tal... Bray... Eu gosto... - Me aproximei da minha sogra vendo o meu pequeno largado nos braços dela. - Ele é tão pequeno. Vai me ajudar a dar banho nele?

- Sim, meu bem! Só temos que ter cuidado com o umbigo. O resto é bem fácil!

- Bray é legal! - Ryan concordou.

- Então temos um nome? - Abri os braços feliz.

- É um nome muito bonito! - Minha sogra concordou.

- Então meu garotinho vai se chamar Bray... - Dei um beijinho em seus cabelos negros. - Vamos embora?

- Assim que receberem a alta! - Minha sogra concordou. - Seja paciente, Annie!

- Não aguento mais ficar aqui... - Disse me sentando ao lado de Ryan na poltrona. - Já arrumei tudo, assim vou fugir deste local.

- Não precisa fugir, Annie! - Vovô Scott adentrou o quarto.

- Como está se sentindo?

- Muito bem, vovô! - Respondi contente. - Não vejo a hora de ir para casa.

- Vamos providenciar isso! - Ele riu e se aproximou da cama. - Mais um netinho, que delícia!

- Como vai, papai?

- Feliz! - Vovô Scott abraçou minha sogra. - É sempre bom ver a família crescendo.

 - Ryan não para de babar no filhote. - Estendi a mão para ele se aproximar.

- Meu filho não é lindo, Vovô?

- Lindo como todos vocês! Me lembro quando eu os trouxe ao mundo! - Vovô sorriu. - Você e o bebê passarão por alguns exames, Annie! E se tudo estiver em ordem, hoje mesmo eu assino a alta de vocês.

- Mas... - Choraminguei. - Está bem!

- Você vai ter umas pequenas restrições por ter feito cesariana, Annie! Para ajudar no processo de cicatrização!

- Tipo!?

- Evitar corridas, algumas restrições alimentares, nada de levantar peso... Essas coisinhas! Vou fazer uma lista e receitar algumas pomadas cicatrizantes! Dentro de trinta ou quarenta dias você estará novinha.

- Está bem, prometo seguir! - Sorri para ele.

- Eu sei que vai! Você foi bastante obediente durante toda a gravidez.

- Marinheira de primeira viagem... - Revirei os olhos. - Mesmo assim que susto esse menino me deu.

- Vai crescer forte e arteiro, ele tem o sangue dos William! - Laurah sorriu

- E dos Carpenter, vovô!

- Finalmente achamos um nome... Bray. O que acha, vovô?

- É um nome interessante! - vovô sorriu. - Vai crescer forte, saudável e muito bagunceiro.

- Com esses dois pais de pés esquerdos... - Olhei para Ryan rindo. - Vai ser interessante.

- Qualquer coisa acoplamos rodinhas nele. Como fazemos em bicicleta antes da criança aprender a andar nela

Gargalhamos.

- Seria bem interessante... - Disse voltando para a cama, me sentindo cansada, Bray começou a resmungar no colo da minha sogra. - Acho que alguém vai berrar para mamar?!

- Aproveite o seu pequeno, mamãe! - minha sogra me entregou ele.

que já apalpava o meu peito sobre a roupa.

- Abre o bocão seu guloso... isso!!! - Bray era um menino guloso, ele abria a boca para pegar toda a minha auréola do peito e sugava forte que me fazia até sentir dor. - Esse menino é esfomeado.

- Provando que é filho do Ryan! - vovô Scott riu

- Meu amor tem um apetite voraz, tenho que reconhecer!

- Ah e precisava ver como era mamando! - Dona Laurah se manifestou- Ele simplesmente esquecia do mundo, grudado no meu peito.

- Mãe, quer parar de me constranger?

- Só estou sendo verdadeira, meu filho! Pra quem sequer aparecia nas ultrassons e nasceu o menor dos três, você era bem guloso!

- Amor!!! É tão lindo ouvir sobre você, deixa sua mãe contar. - Segurei sua mão.

- Ah para! Não tem nada a ver- ele fez um biquinho.

- Meu garoto temperamental! - Dona Laurah riu e o abraçou pela cintura. - Sempre foi o mais sensível dos três, e o mais dramático também.

Depois que amamentei, levaram Bray para os últimos exames e eu também fiz um de sangue. dentro de duas horas teríamos o resultado e finalmente iriamos para casa.

Minha mãe iria tirar uma semana de folga para ficar comigo na casa dos Carpenters, já imaginava minha mãe e minha sogra disputando o meu pequeno Bray. Estava feliz apesar de não querer ter filhos tão cedo, mas creio que veio numa boa hora, Ryan estava mais responsável e amando a revista.



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