Capítulo 38

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Adriane saiu do banho, enrolada na toalha, abriu a gaveta procurando uma calcinha. Pegou a primeira que enxergou; preta, de renda, quase transparente.
Vestiu uma camiseta, calça de moletom e soltou os cabelos, os escovando, deixando-os ainda mais brilhantes. Eles caíram lisos pelos ombros e costas.
Saiu e foi ao encontro de Caio na sala, que estava sentado, assistindo um programa na televisão.
__ Pronto! Um banho renova as nossas forças! - disse ela, se atirando ao lado dele no sofá. __Quer beber alguma coisa? Tenho cerveja na geladeira, vinho ali na adega, café...
__ Já que vamos comer pizza, acho que vinho é a melhor bebida!
__ Concordo, mas pra mim só uma taça.
Ele riu, levantou e se agachou em frente a pequena adega no canto da sala.
__ Vamos ver o que temos aqui... - falou baixo, olhando os rótulos das garrafas. __ Os vinhos são de ótimas safras...Você aprecia vinhos bem mais do que eu!
__ Sou Enófila e gosto de beber às vezes, quando estou só. Um modo de relaxar e pensar na vida. __ Que sabor de pizza gosta? - perguntou ela.
__ Quatro Queijos, Marguerita...
__ Se pedirmos essas, um rosé cai bem . - sugeriu Adriane se abaixando junto dele para ler os rótulos.
__ Pode ser, mas e você qual gosta mais? -ele perguntou, o rosto muito próximo do dela.
__ Muzzarela, mas como você é meu convidado, você escolhe o sabor.
__ Então, podemos pedir meia Marguerita e meia Muzarella! Assim nós dois ficamos felizes.
Adriane não conseguia tirar os olhos da boca de Caio enquanto ele falava. Seu desejo era beijá-lo. Estava tão próxima dele que podia sentir seu hálito; ela disfarçou e se afastou, sentando novamente no sofá.
__ Ótimo! Vou pedir daqui a pouco. Ainda é cedo, são apenas oito horas.- disse ela, espichando o braço para olhar seu celular.
Caio escolheu o vinho e foi até a cozinha; trouxe uma taça e serviu até a metade com o líquido. Alcançou à ela.
Adriane franziu a testa em interrogação.
__ Não vai beber?
__ Vou, só que no mesmo copo. - Caio respondeu, deixando a garrafa na mesinha de centro e sentando perto dela.
__ Primeira vez que divido copo com alguém.
__ Pra que dois copos se posso sentir o gosto do vinho nos seus lábios. - retrucou ele, a voz muito baixa, perto do seu ouvido, lhe causando arrepios no fio da espinha.
Se inclinou ficando ainda mais para perto dela, seu corpo quase a esmagando contra as costas e a guarda do sofá; aproximou os lábios da boca de Adriane, exigindo a sua rendição num beijo forte, cheio de paixão.
Adriane não resistiu ; não queria resistir.
Se deixou levar passando as mãos pela nuca de Caio, enterrando os dedos nos cabelos macios.
Ela gemeu quando a língua dele se chocou com a sua. O queria demais; o queria com urgência! Todos esses dias sem tocá-lo tinham sido uma verdadeira tortura para ela.
Caio subiu a mão livre por baixo da camiseta, agarrando um dos seus seios, passando o dedo sobre o mamilo, o fazendo entumescer sob seu toque.
Adriane gemeu em sua boca e ele sorriu, com os lábios grudados nos dela, gostando de ouvir o prazer que suas mãos proporcionavam.
__ Adri, não consigo ficar longe... a razão me diz que não, mas o desejo é mais forte...- suas palavras saiam entrecortadas pela respiração ofegante.
__ Eu sinto o mesmo, Caio. É insano isso! - resmungou, enquanto a boca quente dele, beijava o seu pescoço, roçando a barba curta em sua pele, provocando arrepios por todo seu corpo.
Ele tirou a camiseta do corpo de Adriane, expondo seus seios; os deixando livres para que pudessem ser acariciados.
Desceu com a língua, fazendo caminho, até alcançar um deles, rodeando o mamilo numa carícia sensual, arrancando suspiros entrecortados pelos gemidos de prazer que as carícias dele lhe proporcionavam.
__ Quero você, Caio! Não me importo que seja só por hoje! - confessou Adriane, enlouquecida de desejo.
Ele subiu a boca, a segurando firme pela nuca, a beijou com força e a trouxe para cima dele.
Adriane sentiu o quanto ele estava duro quando roçou sua intimidade no seu membro, por cima da calça Jeans que Caio usava.
As mãos dele, experientes, subiam e desciam pelas costas nuas, enquanto sua boca chupava desesperadamente seus mamilos, arrancando mais gemidos de Adriane.
Caio abaixou o elástico da calça de moletom, expondo um pedaço das nádegas firmes dela, enfiando a mão e acariciando.
Ela saiu de cima dele o pegando pela mão.
__ Vem! - convidou.
Caio num gesto rápido se levantou a agarrando no colo e a levando até o quarto, a depositando sobre os lençóis e logo em seguida, trancou a porta; arrancou sua calça e a cueca, expondo seu membro rijo, deitando por cima, esmagando contra seu peito musculoso, os seios de Adriane.
As mãos de Adriane acariciavam suas costas, sentindo cada músculo se retesar sob o toque dela. Desceu, pegando em seu membro, massageando em movimentos de vai e vem. Caio gemeu, fechando os olhos, sentindo o toque macio lhe proporcionando prazer.
Num gesto rápido a levantou, a deixando de joelhos sobre a cama e tomou posição por trás; uma das mãos acariciando sua intimidade e outra um dos seios. Os corpos colados totalmente em sintonia e Adriane ergueu os braços, agarrando seus cabelos, o puxando para mais perto de si. Ela sentia seu membro duro em suas costas pulsando de desejo. Afastou um pouco as pernas, dando passagem para que os dedos ágeis se enterrassem dentro dela e sentissem o quanto estava pronta para recebê-lo.
Adriane era só luxúria nesse momento. Os dedos experientes dele, sabiam exatamente em que ponto acariciar fazendo com que ela se contorcesse e explodisse num êxtase alucinante, se segurando na cabeceira da cama para não cair, gemendo alto, sentindo ondas de prazer estremecer o seu corpo e então, ela virou a cabeça procurando a boca de Caio, num beijo sôfrego de prazer.
__ Caio... quero você agora!- ordenou, se deitando, abrindo as pernas para recebê-lo dentro dela.
Ele obedeceu e a penetrou com força de uma só vez, arrancando um grito, que foi abafado pelos beijos molhados dele.
Caio esperou ela se acostumar com seu tamanho e iniciou um lento vai e vem, a torturando; mantendo o controle para que ela gozasse mais uma vez.
As paredes macias e quente de seu sexo, apertavam seu membro, num ritmo gostoso de pura sensualidade.
Adriane mais uma vez, sentiu seus músculos se retesarem e o clímax chegando; gozou forte e intensamente junto com Caio que derramou todo o seu líquido quente dentro dela.
Ele caiu sem forças por cima dela, o peso do corpo musculoso a sufocando. As respirações aceleradas. Rolou para o lado, tirando os cabelos do rosto de Adriane e depositou um beijo suave em seus lábios.
__ Caio...
Adriane sentia todo o seu amor transbordar, queria dizer isso a ele. Queria falar que pensava nele toda a hora, que ele assombrava suas noites quando estava sozinha, mas ele interrompeu.
__ Você é muito gostosa! - elogiou ele com a boca quase colada na dela.
Ela sorriu.
__ Sou é? E o que significa ser gostosa no seu dicionário sexual?
__ Significa que faz gostoso, que sabe deixar um homem louco de tesão. - respondeu, a puxando para se recostasse em seu ombro, acariciando seus cabelos.
Ela levantou o corpo, escorando-se em um dos cotovelos para olhá-lo no rosto.
__ Também acho o mesmo, sabia? E só para constar nos autos, não quero deixar nenhum outro homem louco... não me interessa isso. - afirmou, passando os dedos sobre seus lábios, os contornando delicadamente e descendo para acariciar a barba, um pouco já crescida.
Ele sorriu de leve e Adriane acrescentou:
__ Lembra que falei do pai de Heitor, naquela manhã, no seu apartamento?
__ Lembro.
__ Eu falava de você? - revelou ela.
__ Caramba! - ele riu com gosto.
Adriane esperava que ele se lembrasse da conversa toda, de quando ela disse que talvez, teria se apaixonado por ele se tivessem transado mais vezes.
Caio se inclinou um pouco, para alcançar novamente seus lábios.
__ Esses últimos dias foram difíceis pra mim... Senti sua falta, Adri! - confidenciou.
__ As reconciliações são sempre as melhores fases do... - interrompeu a frase porque sua boca iria a trair dizendo a palavra "namoro". Mudou de assunto.
Caio não ligava uma coisa com a outra. Sabia que ele sentia algo, ele mesmo tinha acabado de falar isso. Pelo menos era uma esperança. Ele gostava de estar com ela, pensou se consolando.
__ Vamos pedir a pizza ou vamos viver, como falam? De amor!
Ele riu da frase bem humorada dela.
__ Vamos primeiro tomar um banho, depois a gente resolve se come ou não. - respondeu dando um tapa de leve na sua bunda nua, levantando e estendendo a mão para a ajudar a sair da cama.
No banho fizeram amor novamente e Caio naquela noite não foi embora; dormiu com ela.



















































































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