Capítulo 15

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Adriane ajudava Heitor a se vestir quando Caio entrou no quarto.
__ Bom dia, garoto!
__Tio Caio, olha só quem dormiu comigo!- mostrou o ursinho marrom de Ariane. __ Minha tia pediu pra eu cuidar dele.
Caio e Adri trocaram olhares.
__ Se foi um pedido tem que cuidar bem dele, Heitor. - concluiu piscando para ela.
O menino colocou o urso debaixo do cobertor.
__ Sim, ele não pode passar frio, tio Caio.
__ Então, acho que teremos que levá-lo junto na nossa viagem de hoje.
__ A gente vai viajar, mamãe?- perguntou olhando para eles, os cabelos amassados pelo travesseiro.
__ Sim, vamos pra serra! Ao meio dia, eu te busco na escola pra gente arrumar as malas, certo?
__ Tá bem. Vou contar pro Murilo que vou viajar com o tio Caio. O Murilo tem papai... eu não.
Adriane se virou olhando para Caio que estava encostado no batente da porta, pedindo ajuda. Quem ajudava nesses momentos era sempre a irmã.

__Você também tem, Heitor! - disse ele surpreendendo Adriane.
__Caio! - ela juntou as sobrancelhas em sinal de reprovação.
__ Ele só ainda não te conhece, mas quando te conhecer, tenho certeza que vai gostar de você.
__ Heitor, vamos tomar café e depois pentear esses cabelos! - Adriane falou firme para cortar o assunto.
O menino saiu correndo pelo corredor.
__ Porque fez isso? -reclamou ela.
__ Te falei de madrugada. Não vai poder esconder para sempre! Depois qual o problema do pai saber que tem um filho? Me disse que nunca o amou.. que não é casado... não entendo.Sei que quer proteger ele de sofrimento, mas ele sofre vendo os amiguinhos com os pais e ele não.
Pensa nisso,  mulher! - a puxou de encontro a ele a abraçando.
__ Desculpa me intrometer. - pediu ao ver a cara contrariada dela.
__Tudo bem, minha irmã pensava igual a você! - suspirou derrotada.

__ Viu? Sinal que estou certo! Dois a zero pra mim!- brincou dando um leve beijo em seus lábios. __ Vamos tomar café?E a propósito, a madrugada não sai da minha cabeça...
Ela sorriu e Caio a puxou pela mão, saindo do quarto, indo em direção à cozinha.
Heitor esperava sentado no sofá, assistindo um desenho animado.
Assim que deixaram Heitor na escola, Caio foi ao seu apartamento precisava tomar banho e trocar de roupa.
__ Quer subir, conhecer minha casa?- perguntou, desligando o carro.
__ Vai querer que eu entre? Não estarei invadindo sua privacidade?
__ Estou te convidando.- fez a volta no carro, dando a mão a ela.
__ Ok.
Subiram até o apartamento dele.
__ Entra. - disse destrancando a porta.

Adriane olhou ao redor. O apartamento era muito bonito. Móveis planejados, sofás confortáveis. Era frio. Não tinha um toque, como ele mesmo havia dito, de lar.
Caio possuía exatamente, aquilo que precisava pra sobreviver.
__ Estou impressionada com seu apartamento. Totalmente funcional!
__ É simples. Gosto assim. Odeio ostentação. - falou ligando o ar condicionado da sala, para aquecer o ambiente.
__ Percebi isso. O dono da maior construtora do Sul, tem gostos simples. Você não existe!
__ Existo sim e estou aqui ! - a abraçou por trás, dando um beijo no seu pescoço.
Ela se arrepiou inteira. Caio puxou os cabelos dela para um lado, deixando um pedaço do pescoço a mostra, mordeu de leve o lóbulo de sua orelha.

__ Caio...- repreendeu ela. Vamos nos atrasar ...para... - suas palavras não convenciam nem a ela.
__ E daí? Sou o dono e preciso da minha secretária preferida. Cíntia dará conta. Preciso de você aqui.
__ Não estava no meu contrato trabalhar em sua casa, Sr. Santelli... - falou, o corpo se arrepiando com contato da barba dele em sua pele.
__ Está sim, você que não leu direito...  - brincou, apertando seus seios sobre a básica preta que usava.
Ela riu, sentindo Caio roçar seu membro excitado em sua bunda; se virou, o agarrando pela nuca e o beijou com voracidade. 

__ Está mostrando as garras...  - disse entre os lábios dela descendo suas mãos pelas costas e pressionando a bunda contra seu pau.
Adriane suspirou. Seu sexo latejava de desejo por ele.
Caio subiu o toque, abrindo o zíper da saia que caiu aos seus pés, a deixando só de meias e calcinha.
Tirou sua blusa, os seios cobertos pelo sutiã de renda se revelaram.
A empurrou com cuidado até ao sofá. Ela tremia a cada toque dele em seu corpo.
Caio tirou a roupa rapidamente, expondo seu membro duro. Adriane o assistia, seminua, em cima do sofá, extasiada com a visão.

Desejou ser preenchida por ele urgentemente.
Ele se aproximou, tirou as meias e a calcinha a fazendo abrir as pernas, acariciando sua intimidade, beijando, lambendo suas coxas. Adriane gemia, enlouquecida de tesão. Caio guiou sua mão para que ela se acariciasse.
__ Quero que goze pra mim, Adriane...- pediu segurando a mão dela  na entrada de sua vagina. __ Já fez isso antes? Se masturbar pra alguém?- indagou.
__ Não... nunca.
__ Quer tentar?

Ela sinalizou que sim com a cabeça, um sorriso sacana nos lábios.
__ Então faça...Quero ver...Você é linda, não tem nada do que se envergonhar...
Era excitante demais, seu sexo latejou. Ela introduziu um dedo, lubrificando e esfregando em seu clitóris delicadamente. Sabia o que fazer, conhecia bem os lugares onde mais lhe davam prazer.

Caio assistia e isso a deixava ainda mais excitada. Aumentou os movimentos de seus dedos, sentindo o calor do olhar dele sobre suas reações. Adriane ofegava, retesando os músculos e esfregando em movimentos circulares seu clitóris, não demorou, se contorceu em ondas de prazer que sacudiram seu corpo, mordendo os lábios, abafando os gemidos.
Caio se aproximou  e ela se abriu ainda mais para poder recebê-lo dentro dela. Ele a penetrou devagar afastando o sutiã e liberando um dos seios ; o sugou arrancando um gemido sôfrego dela. 

Adriane gemia a cada estocada dentro dela, sentindo o vai e vem cada vez mais forte.
Caio a penetrava com força, se segurando ao máximo para que ela pudesse gozar antes dele. Adri soltou um gemido e ele sentiu as contrações de prazer apertarem seu pau, o que fez com que em seguida, ele jorrasse forte dentro dela; seus gemidos sendo abafados pelo beijo de Adriane.

Ele caiu por cima dela, praticamente, sem forças, esmagando seus seios contra o seu peito. A respiração de ambos voltando ao normal aos poucos.
__ Você fica ainda mais linda quando goza... - disse a beijando de leve nos lábios. Rolou para o lado, a puxando para que ficasse por cima dele. Tirou os cabelos dela do rosto.
__ E isso te deixa louco, não é? Ver uma mulher se masturbar pra você!
__ Qual homem, não ficaria? Nem todas são desinibidas...A maioria tem vergonha.
__ Sempre pede isso a suas parceiras?
__ Não costumo falar do que faço na cama com elas. Tenho um código de honra.- sorriu.
__ Que bom! Assim fico mais tranquila. Quando tudo acabar saberei que manterá silêncio sobre nossa intimidade.

__ O que eu faço com minhas parceiras, fica entre quatro paredes. Não sou nenhum canalha! Não conto vantagens!- disse acariciando suas nádegas nuas.
__ Se continuar passando a mão aí, não responderei por mim...
__ Ninfomaníaca! - brincou ele.
__ Quatro anos que não transava, queria o quê? Uma freira?
Ele deu uma gargalhada.

__ Como conseguiu? Difícil de acreditar!
__ Mulher é diferente. A gente se controla mais. Depois me dediquei a Heitor... Até saí com alguns caras, mas nunca cheguei a transar com nenhum deles. Não rolava ...entende? Não tinha o que temos... Essa loucura toda!
__ E o pai do Heitor? Fizeram um filho... Transar com ele era bom assim como é comigo?
__ Ops! Agora é minha vez, não costumo comentar minhas transas. - deu uma risadinha, fazendo alusão ao comentário dele.
__ Tá certo, mas duvido que tenha sido assim tão... tão explosivo quanto a gente.
__ Caio, que curiosidade é essa? Se quer mesmo saber foi muito bom! Ele era um homem gentil, carinhoso...me fez gozar, exatamente assim como você faz. Não deixou nada a desejar... - falou.

Se Caio soubesse que ela falava dele...
__ Seus olhos brilham quando fala dele. Acho que mentiu quando disse que não era apaixonada por ele.
__ Talvez se tivéssemos ficado mais vezes juntos, eu acabaria me apaixonando...
Adriane se surpreendeu com o que tinha falado. Se tivesse ficado mais vezes... Deus! Estava com ele agora! Isto significava que poderia se apaixonar!
Não. Bobagem! - pensou. Era só sexo e não devia confundir sentimento com carência afetiva e no momento, era isso que estava sentindo.  A possibilidade de amor estava descartada! Sabia bem distinguir as coisas!

__ Muito bem, secretária eficiente! - deu um tapa em sua bunda. __Vamos tomar um banho e trabalhar...porque a minha vontade é ficar aqui e transar contigo até acabar minhas forças!
Ela riu e saiu de cima dele; procurou suas roupas.
__ Onde fica o banheiro?
Ele levantou e a guiou até seu quarto.
Adriane correu os olhos pelo recinto.
Uma cama enorme , closet, espelhos... não pode de deixar de comentar:
__Então é aqui... Isto aqui parece um motel! Como consegue dormir na minha cama? A sua é enorme!
__ Se não tivesse Heitor, eu a traria pra dormir nela comigo... Aqui é o banheiro. - mostrou abrindo a porta.
Uma banheira fazia parte do ambiente e Adriane correu os dedos por ela.
__ Sei exatamente o que está pensando...- ele sorriu. __ Estou criando um monstro viciado em sexo!

__ Não gosta?- provocou se aproximando e acariciou seu membro.
__ Claro que gosto! Mas hoje não dá tempo... - gemeu sentindo seu pau ficando duro. As mãos dela trabalhando em movimentos de vai e vem.
___Vem! - a puxou para o box.
Acariciou sua intimidade, a água aquecendo seus corpos... A penetrou com força, fazendo com que as pernas dela enroscassem em sua cintura e a cada estocada, ela gemia. Seu corpo estremeceu, mostrando que estava gozando e Caio sentiu as contrações da vagina dela  o apertarem, o que o levou a ter um orgasmo alucinante.
__ Caio ...- ela sussurrou em seu ouvido.

__ Você é deliciosa ... impossível resistir...
Adriane o beijou e Caio tomou o sabonete, ensaboando cada parte dela com carinho e ela retribuiu o gesto. As mãos ensaboadas deslizando por seus corpos molhados.
Assim que se aprontaram rumaram ao escritório. Já passava das nove e trinta da manhã.
Entraram na empresa como se fossem apenas um chefe e sua secretária. Combinaram assim, pois Caio tinha deixado bem claro que a relação deles não deveria refletir na empresa.
Adriane concordou, apesar de sentir uma sensação estranha. Seriam apenas patrão e empregada do portão para dentro.
Cíntia estava ao telefone quando eles entraram conversando e rindo. Caio entrou na sua sala e fechou a porta.

Ela desligou o telefone e reclamou:
__ Está atrasada, Adriane! Não consigo segurar tudo sozinha aqui!
__ Desculpa, Cíntia! Achei que fosse capaz  de resolver as coisas sem mim, pelo menos foi o que me disse ontem. Tive que resolver algumas coisas para Caio e o atraso foi inevitável! Algum recado para ele?
__ Sim, mas pode deixar que eu mesma dou. - disse levantando.
__ Cíntia, eu sou a secretária, portanto, eu darei os recados! - falou firme.
A ideia de Cíntia dentro da sala dele não agradava a Adriane.
Ela estendeu a mão, entregando alguns papéis com anotações e Adriane notou a cara de nojo da moça.

__ Ligue para Ivan, por favor. Caio precisa vê-lo para resolver algumas questões que ficaram pendentes da última reunião. Obrigada!
Seguiu para a sala de Caio e entrou.
Ele estava em pé, de costas, olhando pela janela e Adriane ficou parada o observando.
Os músculos da costas sob a camisa azul clara...os cabelos claros bem cortados na nuca... Sentiu uma vontade de abracá-lo por trás e sentir o calor do seu corpo.
Lembrou dele a penetrando sob a água há uma hora. Era impossível não sentir tesão ao lembrar do modo como a havia possuído, a espera para fazê-la sentir prazer...
Caio sentiu a sua presença e se virou. 

__  Algo importante, Adriane?
__  Alguns recados. Já pedi que Ivan venha para cá.
Ele sentou na cadeira atrás de sua mesa, sua expressão havia mudado.
__ Fiz alguma coisa de errado?- indagou ela o olhando.
Ele sorriu.
__ Não, nada com você, Adriane! Coisa minha. - respondeu a tranquilizando.
Baixou a voz.

__ Passo às quatro na sua casa para pegá-los. Levaremos cerca de duas horas para subir a serra.
__ Estaremos prontos, Caio. - afirmou, passando as anotações para ele.
Adriane trabalhou na sala dele até ao meio dia e em alguns momentos, precisou se controlar para não beijá-lo. Ele chegava tão perto que ela tinha a sensação que ele também queria fazer o mesmo. Só se afastaram quando Ivan chegou e ela voltou a antessala.
Adriane  terminou suas tarefas e arrumou sua mesa, desligando seu computador.
__ Não trabalharei à tarde. Vou viajar. Bom final de semana, Cíntia! - avisou pegando sua bolsa.
Ela não respondeu e Adriane teve certeza que Cíntia estava a fim de Caio, por isso fazia aquelas caras.
Tinha de se manter esperta. Cíntia era uma mulher que sabia o que queria e Adriane não estava com vontade de dividir aquele homem com ela. Esperou quatro anos para tê-lo novamente, não deixaria ninguém atrapalhar isso.


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