Adriane abriu os olhos; ao seu lado, Caio, de bruços, lindo! O cobre leito por cima de sua bunda nua.
Ela estendeu a mão acariciando suas costas com as pontas dos dedos e subindo um pouco mais, tocou sua nuca e os cabelos.
Ele virou o rosto, os olhos cor de jade, semicerrados devido ao sono.
__ Desculpa se te acordei... não resisti. - ela confessou e sorriu levemente. __ Vou ver Heitor ... ainda é cedo.
Caio fechou os olhos.
Adriane levantou, vestindo uma camiseta e a calcinha que estava jogada num canto perto da cama e foi até o quarto do filho. Ele dormia tranquilamente.
Se abaixou e o beijou na testa, o cobrindo logo em seguida. Na mesa de cabeceira, os dois bonecos do Homem de Ferro.
Adri não pode conter o sorriso de satisfação. Talvez, existisse algo mais profundo da parte de Caio. Estava demonstrando com atitudes que confiava nela.
Ouviu a porta se abrindo lentamente. Sentiu a presença dele no recinto; se virou para encará-lo.
__ Caio... sobre o pedido de Heitor.. tem certeza que é isso que quer?- indagou apreensiva.
Ele a puxou, fazendo com que se levantasse e ficasse na altura dos seus olhos, que a encararam.
__ Nunca quis tanto alguma coisa na minha vida como ser pai. Aceitei, porque, independente, ou não do exame, eu me sinto assim em relação a ele. Sei que é recíproco... Precisamos conversar mais a fundo sobre isso, Adri. Ser pai exige mais do que somente, vir buscá-lo para passear ou visitá-lo de vez em quando na semana, entende?
Adriane passou a mão pelos cabelos, enrolando-os na mão.
__ Não entendi aonde você quer chegar.
__ Estou dizendo que talvez a gente possa tentar... A gente se dá bem... tem Heitor envolvido. Ele quer e precisa de um pai e nós pelo jeito não conseguimos manter as mãos longe um do outro...porque não unirmos o útil ao agradável?
__ Está me propondo que talvez, possamos dividir o mesmo teto por causa de Heitor?
__ Sim, é isso! - confirmou.
Adriane observou suas reações. Em nenhum momento, ele falou em amor, em estar apaixonado por ela... não podia concordar em aceitar uma coisa dessas.
Heitor seria o mais prejudicado caso não dessem certo como um casal. Sexo, tesão, isso acaba com o tempo, com a rotina ... não sustenta relacionamento pra uma vida. - pensou.
Ela sorriu triste.
__ Acho que não, Caio ... só sofreríamos, principalmente Heitor... Sexo não é amor e com a gente é só cama! Não tem nada que nos una além, do tesão que sentimos um pelo outro.
Ele a soltou, saindo do quarto visivelmente contrariado.
Ela não se abria, não dava brechas para ele entrar no assunto e dizer que a amava.
Caio era um homem experiente em matéria de sexo, mas em se tratando de amor, agia como um adolescente diante do primeiro beijo. Era assim que se sentia em relação a Adriane, totalmente inseguro!
Adriane suspirou em lamento.
O amava, mas ele não. O que ele sentia era apenas desejo. Gostava dela, isso era óbvio, mas não a amava! Se amasse, iria dizer.
Ela saiu atrás dele e o abraçou pelas costas.
__ Não quero brigar, Caio! Ontem, foi maravilhoso! Entende que eu sempre vou pensar em Heitor, antes de tomar qualquer decisão na minha vida? Não seria bom pra ele se morássemos juntos e depois nos separássemos!
Ele se virou, passando a mão ao longo dos seus cabelos, a expressão séria e uma ponta de tristeza se refletia em seu olhar.
__ Tudo bem. Também não quero discutir. Não está mais aqui quem falou, está bem? Vamos tomar banho e depois comer, estou com fome.
Ela sorriu e depositou um beijo de leve em seus lábios. Seguiram para o banheiro.Adriane tirou a camiseta, ficando apenas com a calcinha preta, que a deixava ainda mais sexy.
Caio se aproximou por trás, passando o braço por sua cintura, olhando a imagem deles dois refletidas no espelho da bancada do banheiro. Não precisavam de palavras para se entenderem, apenas de um olhar pra expressar o que sentiam no momento.
Ele acariciou seu sexo por cima do tecido fino e transparente, afastando um lado; seus dedos pedindo passagem para que pudesse sentir sua intimidade.
O desejo insano se apossou do corpo de Adriane, que se deixou ser acariciada, sentindo o vai e vem dos dedos experientes dele, lubrificando seu sexo, que latejava, desejando Caio.
Ela sentia a ereção dele perto de suas costas, quente e pulsante, juntamente, com as batidas do seus coração acelerado.
Caio roçava a barba por toda a extensão de seu pescoço, a enlouquecendo e ela fechou os olhos, quando foi acariciada, insistentemente, em seu clitóris, provocando intensas sensações de prazer. O prazer chegou em ondas de êxtase sacudindo o seu corpo e fazendo com que soltasse um gemido rouco de prazer, mordendo os lábios. Caio a observava, pelo espelho, suas reações, gozando na mão dele.
Adriane segurou sua mão, na tentativa de fazê-lo parar. Ele então, a virou, a segurando pela cintura e a levantou para que sentasse na ponta do balcão da pia. Desceu lentamente, sua calcinha, até tirá-la, a deixando livre para recebê-lo dentro dela.
Abriu suas pernas e a penetrou delicadamente, abrindo passagem aos poucos no sexo quente e apertado de Adriane.
O ritmo que seguiu foi enlouquecedor, ela sentia todo o tamanho do membro de Caio a invadindo num vai e vem lento, enquanto era acariciada novamente em seu clitóris, no mesmo ritmo.
Não demorou muito pra que Adriane gozasse novamente e os gemidos foram abafados pelos lábios de Caio.
Logo em seguida, foi a vez dele gemer de prazer, jorrando forte todo o seu líquido dentro dela.
Adriane se ergueu o puxando para um beijo ofegante. Os corações batendo acelerados. Eles sorriram satisfeitos, as bocas ainda coladas, num término de beijo.
Não disseram nada, apenas saíram em direção ao box, deixando que a água cair por cima de seus corpos abraçados sob o chuveiro.
Adriane saiu do banho. Escolheu um vestido tipo chamisier, verde escuro com uma abertura de botões na frente, meia manga e com um cinto fino de couro; calçou um par de mocassins bege, penteou os cabelos recém lavados e foi para a cozinha. Caio ainda demorou para encontrá-la.
Ligou a cafeteira e em minutos o aroma do café recém passado invadiu a cozinha.
Ela virou a cabeça ao sentir a presença dele no recinto e Adri não pode disfarçar o quanto o achava atraente, vestido apenas de calça jeans e os cabelos molhados.
Parou os olhos no cós da calça, que deixava muito a imaginar o que tinha há alguns centímetros abaixo.
Caio notou e riu, comentando.
__ Estou começando a ficar com medo...
__ Não entendi. - ela fingiu demência.
Ele pegou uma xícara de cima da mesa e se aproximou da cafeteira, a enchendo de café.
__ Pelo seus olhos gulosos, nada a satisfaz... Esse olhar de cobiça está me deixando com medo.
Adriane riu, mas era verdade. Cada vez que o via assim, seu sexo pulsava, só de imaginar ele todo dentro dela.
__ Culpa sua! - retrucou. __ Eu era uma moça inocente... - brincou.
__ Inocente? Me deu uma surra naquela noite em Madri!- exclamou, sentando e puxando Adriane para o colo.
__ Eu? Só fiz o que tinha vontade...
__ Então, disso é que tenho medo! Acabei de te proporcionar dois orgasmos e ainda me olha desse jeito, de quem quer mais...
__ Quem manda ser bom de cama! - elogiou, largando a xícara na mesa, inclinando a cabeça e mordendo o lábio inferior dele. __ Não precisa ter medo... eu mordo, mas de leve... - continuava com a boca dando leves mordidinhas, agora no lóbulo de sua orelha, descendo pelo maxilar , arranhando os lábios na barba por fazer, até alcançar novamente a boca macia dele e o beijando com voracidade, introduzindo a língua a procura da sua.
O beijo foi acalmando até seus lábios se separarem.
__ Estive pensando no que me disse ontem, sobre o pai de Heitor. - ele riu. __ Jamais poderia imaginar que falava de mim... Aquela noite, foi inesquecível pra nós dois, Adri!
__ Foi. Pena que a vida acabou nos afastando por um tempo.
__ Então, o melhor que temos a fazer agora, é deixar as coisas acontecerem... Não quero me afastar de vocês de novo. Temos um filho e isso nos manterá ligados para sempre.
__ Não teme isso?
__ O fato dessa ligação? -indagou ele retoricamente. __ Confesso, já senti pavor, porém, não temo mais. Sabia que um dos segredos para os relacionamentos darem certo é exatamente o que temos: tesão!
__ Não vou morar com você, Caio! - afirmou categórica.
__ Não estou te pedindo isso, mas apenas que daqui pra frente a gente viva uma relação baseada no respeito. Enquanto estivermos juntos, prefiro ser fiel. Aquelas regras, as quais eu impunha nos meus relacionamentos, já não têm valor mais pra mim.
__ Está falando sério? Não consigo acreditar que estou ouvindo isso vindo de você!
__ Sim. Não quero mais me esconder pra nada! Assim que sair o resultado do DNA quero que todos saibam que Heitor é meu filho e que estamos namorando.
Adriane passou a mão em sua testa.
__ Está bem, Caio? Você querendo namorar como adolescente? - brincou, tentando disfarçar sua felicidade ao ouvir aquelas palavras.
__ Não debocha, Adri! É respeito, entende? Acho melhor assim, sermos fiel um com o outro. Vai ser bom até para Heitor, pelo menos sua cabecinha não entra em confusão.Quero uma relação fixa daqui pra frente. Relação aberta não nos serve mais, pelo menos pra mim, não!
__ Tem certeza?
Ele balançou a cabeça afirmativamente.
__ Pensando por esse lado, eu concordo, mas vai ter que me pedir em namoro! - brincou, dando um beijo nele.
__ Como quiser! - ele riu. __ Então, a partir de hoje, somos namorados! E o tempo dirá se poderemos ou não assumir algo mais sério.
__ Concordo. Esses últimos dias foram difíceis pra mim.
__ Pra mim também ... Não consigo manter as mãos longe de você. - disse, subindo a mão por sua coxa, levantando o vestido, para acariciar suas nádegas.
Ela protestou e levantou.
__ Para! Acabamos de fazer isso! Não vou tomar banho de novo!
Ele riu, tomando um gole do café, fazendo uma careta, pois já se encontrava frio.
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Palavras Não Ditas 🔞 Proibido Para Menores 🔞.
RomanceAdriane conhece Caio, um homem bonito, charmoso e e extremamente sedutor, numa balada em Madri. Assim que seus olhos se cruzam, o desejo entre eles explode e então transam desvairadamente, sem medir as consequências de seus atos. Ao amanhecer, Caio...