Capítulo 59

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Caio abriu a porta do seu apartamento e Adriane ficou um tanto frustrada, pois tinha pensado em terminar a noite sem precisarem controlar suas emoções enquanto faziam amor:
___ Porque viemos para cá? Seu irmão vai dormir aqui também, achei que quisesse ficar sozinho comigo!
Ele segurou sua mão.
___ Matheus há algumas noites que nem chega perto desta porta. Está com Julio, não se preocupe. Ele não irá aparecer. Estamos sós.
Adriane levantou uma sobrancelha e sorriu de canto e enlaçou-lhe pelo pescoço,  o beijando sensualmente, mordendo de leve  seu lábio  inferior.
Ele a puxou com força pela cintura para que chegasse mais perto do seu corpo.
Sua ereção já dava sinais, marcando a calça e Adriane passou a mão, num afago sedutor. Com um gesto rápido ele a afastou e Adriane franziu a testa confusa, sendo surpreendida ao ser erguida do chão.
__ Hoje é a nossa noite ... não vamos fazer nada com pressa. - avisou enquanto seguia com ela no colo em direção ao quarto.
Empurrou a porta com o pé e Adriane fascinada, olhou ao redor.
O quarto estava todo iluminado apenas por velas, dispostas estrategicamente, dando um ar romântico ao ambiente. Uma música tocava ao fundo, vindo do aparelho de som, acoplado na estante moderna, onde alguns livros dividiam espaço displicentemente em algumas prateleiras junto a tela da TV 50". 
Ele a soltou em frente ao aparador onde um balde, gelava um champanhe; duas taças refletiam as luzes da velas acesas.
Caio notando seu olhar de admiração, indagou:
__ Gostou da surpresa? -  sorria enquanto segurava a bebida.
__ Maravilhosa! Foi Sabrina a mentora? - questionou e mordeu o lábio inferior ao escutar o som do desrolhar da garrafa.
Ele serviu e entregou uma taça com o líquido borbulhante a Adriane.
__ Esta noite foi tudo preparado por mim. Eu idealizei. Contei com alguém para preparar o lugar antes de chegarmos aqui, mas a ideia foi minha. Apenas o champanhe é aquele, da noite, em que você veio para cá, que no final das contas, preferimos fazer amor do que bebê-lo.
__Verdade, nem lembramos dele. - observou
__Como é conhecedora de vinhos, confiei no seu bom gosto. - admitiu.
Caio ergueu a taça propondo um brinde, enquanto segurava sua nuca, fazendo seus lábios se encontrarem a cada palavra dita:
__ A nós... a nossos filhos...ao nosso amor!
Adriane completou:
__ E a nossa felicidade! - e as taças se encontraram tilintando.
Ela tomou apenas dois goles do líquido e sorriu quando as bolhas douradas fizeram cócegas em seu nariz. Caio então, retirou a taça de sua mão, depositando as duas ao lado do balde de gelo onde a garrafa estava e a guiou para perto da cama, se posicionando em suas costas, passando as mãos por seus ombros nus e beijando a curvatura do pescoço, subindo em direção ao lóbulo de sua orelha.
Adriane se arrepiou inteira, seus instintos femininos se aguçaram e seu sexo pulsou, o desejando.
Caio abriu delicadamente, o zíper do vestido, correndo os dedos pelo fio de sua espinha numa carícia torturante; o vestido cedeu, trancando na altura dos quadris. As mãos de Caio, experientes, procuraram os seios desnudos, que se acomodaram com perfeição em suas palmas e ele os apertou, sentindo seus bicos enrijecer sob seu toque.
Ela suspirou e inclinou mais o pescoço para que ele continuasse a acaricia-lo.
__ Cada vez que te tenho assim, entregue em minhas mãos é como se nada mais existisse no mundo, além de nós dois. - ele sussurrou passeando com os lábios sobre a pele arrepiada, forçando a passagem do vestido pelos quadris dela; ele foi ao chão. __ Fomos feitos um para o outro... Tudo em nós se encaixa perfeitamente.
Se afastou um pouco para contemplar suas nádegas firmes e arredondadas com a minúscula calcinha fio dental. Adriane ouviu-o suspirar alto.
__ Sabia que por baixo desse vestido tinha uma surpresa a mais! - exclamou com a voz rouca de desejo.
Adriane sorriu e virou-se para poder lhe beijar com paixão. Sua língua abrindo passagem para sentir o gosto de Caio, o deixando praticamente sem fôlego. Desatou com calma a gravata dele jogando em um canto qualquer, abriu os botões da camisa, enfiando as mãos para sentir seus músculos e acaricia-los.Puxou o resto  da camisa, que estava preso pelo cós da calça e a tirou por completo. Se moveu um pouco, saindo de dentro do círculo do vestido e Caio ficou ainda mais extasiado com a visão dela de frente, onde o pequeno triângulo preto, de renda, escondia o caminho de pelos, bem desenhados pela depilação perfeita.
Ela sentou na beirada da cama e esticou a perna para que ele desabotoasse a sandália.
Caio se livrou da calça, ficando apenas de boxer branca, seu membro querendo saltar para fora dela. Ele abaixou e entre beijos e carícias tirou suas sandálias delicadamente.
A língua de Caio foi subindo até  alcançar as tiras laterais da calcinha, as quais puxou com os dentes, arranhando a pele macia do seu quadril; a tirou completamente e empurrou uma das pernas dela para que se abrisse e ele pudesse ter a visão de seu sexo úmido e quente de desejo.
Passou a língua ao lado de sua entrada, numa deliciosa tortura e ela sinalizou que queria mais. Então, delicadamente, chupou cada pedaço dela, fazendo o corpo de Adriane se contorcer todo e  respirar forte, tamanha era a excitação que ele lhe proporcionava. A língua experiente e incansável rodeou seu clitóris várias vezes, para em seguida o chupar vigorosamente; ela gritou de êxtase quando um dedo foi introduzido simultaneamente, mexendo no mesmo ritmo da língua.  Poucos segundos e o êxtase explodiu;  Adriane se debateu abafando um grito de prazer que saiu involuntário de seis lábios.
Caio arrancou quase todas forças de Adriane com o orgasmo que deu à ela, mas queria mais, subiu com a boca, beijando cada parte do seu corpo, ainda trêmulo pelos espasmos de prazer e procurou seus lábios para mais um beijo quente.
Adriane sem ar, sentiu seu gosto, a língua poderosa a invadindo, tirando o restante do seu juízo. O empurrou com delicadeza, fazendo se recostar nos enormes travesseiros e então, desceu  a língua por seu peito, fazendo caminhos sensuais até chegar aonde sua boca mais gostava de estar. Seu membro grande, duro, pulsando de desejo esperava para ser afagado pelos lábios quentes e macios dela.
Adriane abocanhou tudo de uma vez, gulosa, alternando a delicadeza das passadas de língua com sugadas vigorosas, o acariciando num vai e vem alucinante de prazer.
Quanto mais ouvia os gemidos dele, mais ela o chupava. Caio tinha a visão privilegiada e excitante das nádegas dela, num dos espelhos laterais, na parede, empinada. Isso o levou a quase gozar e Adriane, notando, subiu nele, esfregando sensualmente, seu sexo no seu pau, sentindo seu pré gozo a lambuzar toda.
Ela o ajeitou em sua entrada e sentou, deslizando e deixando que fosse preenchida por completo.Seu sexo inchado de desejo o apertou e um gemido fraco se fez de ouvir, vindo da parte de Caio.
Adriane, agora, dominava a situação, e era o que mais a excitava: estar no controle. Rebolou com todo o seu tamanho dentro, sentindo que a cada estocada dele, um ponto dentro dela era estimulado. Seu clitóris roçava na base do pau de Caio, sendo estimulando para ter mais um orgasmo. Caio se controlava ao máximo para que ela pudesse ter prazer antes dele e quando sentiu que ela tremia, gemendo, estocou mais fundo até que ele também se liberasse, gozando forte dentro dela.
Caio ainda a segurava pela cintura e então subiu uma das mãos, agarrando sua nuca, a fazendo abaixar para que seus lábios se juntassem num beijo carinhoso de agradecimento pelo prazer que se permitiram dar um ao outro. Ao final, ela deitou seu corpo sobre o dorso musculoso, ouvindo seu coração se acalmar aos pucos.
Ele afagou seus cabelos, que agora, desgrenhados nem lembravam mais o penteado da festa.
__ Acho que nunca fui tão feliz em minha, Adri! - confessou, acariciando suas costas, descendo até suas nádegas. __ Sempre achei que isso nunca aconteceria comigo...estar apaixonado assim é assustador! 
__ Pois é, mas aconteceu! E estou contente que tenha sido comigo! Sempre li essas coisas nos livros... e achava que isso era imaginação das pessoas, que esse sentimento, assim, tão forte era só uma ilusão. 
__  Se você pensava assim, imagina eu, que sempre se aproximaram de mim  com algum interesse. Aí, de repente uma mulher chega e me diz que tenho um filho lindo e eu descubro que ela é a melhor pessoa do mundo para estar perto... me assustei! - riu de leve.
Adriane rolou ficando ao seu lado. Deitou em seu ombro.
__ Isto tudo já passou, mas teve dias que sofri muito ... e no momento, quero esquecer .
__ Você tem razão. Agora, temos que pensar em nós, na nossa família. - tocou sua barriga, acarinhando a pele macia. __ Tem preferência por sexo? O dia que falei que, uma menina, daria trabalho, falei sério. Se puxar a mãe, terei que contratar seguranças...Vai ser linda e eu não vou permitir gracinhas com ela.
Adriane riu do comentário.
__ Caio, desde quando é possessivo assim? Pode ser um menino... e se puxar ao pai, teremos fila de garotas na nossa porta. Dois, Santelli, galinhas... Já prevejo o incômodo!
Caio se virou de frente, escorado no cotovelo, sorria. 
__ Mas no fundo, gostaria que fosse um menininha... Se for já pensou em um nome? 
__ Ainda não. Você tem alguma sugestão?
__ Tenho, mas acho melhor a gente decidir a três. Devemos ouvir também a opinião de Heitor.
__Claro. Vamos conversar com ele depois. -  concordou passando a mão pelo rosto anguloso dele, parando na boca macia. Vamos tomar banho? Porque não temos hora pra abandonar este quarto.- ela lembrou, levantando e estendendo a mão para ele.
__ Nem pretendo sair daqui tão cedo! - completou a seguindo. 
Fizeram amor novamente, desta vez, na banheira  cheia de espuma, que já estava preparada a espera deles.

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