Capitulo 22

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Fernanda

Vi Vitor vindo na minha direção, e apenas ignorei quero mesmo é que se foda, o cara é todo bipolar e quer que eu aguenta as crises? Logo eu que vim da Disney para esse mundo. Não gosto que mandem em mim, não gosto que me proíbam de fazer o que eu quero, eu gosto de liberdade quem nasceu pra ficar engaiolado foi bandido, opa, nem todos, uns eu gosto.

— Seu boy tá olhando feio. – uma morena linda falou pra mim.

— Deixa ele, bichinho tadinho. – não quis falar o que eu realmente queria.

— Ela é corna monas. – chegou a boing boing.

As meninas me olharam assustada e eu dei risada.

— Tu quer que eu fale o que? Que não sou? Tu quer que eu bate em tu? Se toca aí morou, de mano pra mano, não tem essas ideias comigo, não sou dona de ninguém, quer dar o cu pra ele? Da, não to nem aí. Eu não vou me exaltar porque a princesa não foi escolhida pra dormi do lado do chefão, não to aqui pra da uma de louca, quero me divertir, não sou surfada! Quer pegar homem comprometido? Pega, o bagulho não fica feio pra mim, fica pra você, que chupa onde eu sento, e onde eu nem chupo, que da ate o buraco do ouvido pro mano e depois ele vai deitar na cama de outra. – nesse momento todo mundo já olhava, o som já estava baixo e esperavam uma briga, mas pelo que eu vi as meninas ficaram surpresas com minha atitude.

— Se toca garota, você é só um pau magrelo que ele tá comendo agora, e depois vai enjoar, eu to aqui com ele desde sempre. – disse toda alterada.

— Se controla Gabriela. – gritou uma mulher com ela. – a mina tem uma postura do caralho, o macho nem é seu. – todo mundo começou a rir, e as outras meninas começou a concorda.

— Na moral? Tu quer ele? Fica com ele, digo e repito eu Fernanda, não sou dona de ninguém, estou bem tranquila em relação a suas atitudes, eu posso ser o que tu quiser, mas é pra mim que ele se declara morou? Se ele enjoar, eu to nem aí, homem é o que não falta no mundo, tu não tá nem ligada que não sou apegada a ninguém não, as únicas pessoas que eu era apegada o mundo me tirou. – olhei pra Vitor que encarava tudo surpreso. – agora ser apegada a macho? Se controla, filha. Tenho essa moral que tu tem não, eu posso até ser fiel, mas tu é mais corna que eu.

Todo mundo começou a gritar, e rir da cara dela, virei de costas e sair, nunca gostei de fazer essas fitas com plateia, mas quer botar banca? Tem que botar o mundão inteiro encima de mim. Nunca briguei por macho, e não vai ser agora que vou brigar, quer resolver algo comigo? Chega no papo, a gente troca uma ideia maneira e tudo fica resolvido, sempre tive na minha cabeça que quem me promete fidelidade é o cara que eu to, não a mulher que ele tá me traindo. O Vitor nunca me prometeu felicidade, imagina fidelidade... ainda vem uma mona dessas querer cantar de galo pra cima de mim, por mim eu dou ele todinho pra ela.

— Tu vai pra casa comigo. – pegou no meu braço com força, apenas senti o impacto quando ele me jogou para cima da moto.

— Namoral, tu tá no erro cuidado o que vai fazer com a mina, geral tá gostando dela. – Fábio apareceu falando com Vitor.

— Cuida da tua vida, que quem é seu chefe aqui ainda sou eu, vai cuidar dos bagulho e com mulher minha eu me resolvo. – me mantive calada, não estava afim de ouvir merda de um babaca como ele.

Vitor subiu na moto e eu acho que menos de um minuto já estávamos na casa dele, ele tinha ido tão rápido que não sei como cheguei viva aqui.

— Tu vai aprender me respeitar entendeu? Você é uma vagabunda, corna do caralho.

— Filho, corna sim, vagabunda até o momento não. Você me traiu, na frente de todo mundo e tá irritado porque não fiz barraco? – em menos de segundos sentir o tapa estralar na minha cara.

Diante do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora