Capitulo 21

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// demorei mas voltei, desculpe friendssss!

Fernanda

O sexo com Vitor era muito além de gostoso, a gente tinha química o corpo se encaixava e era bom, caralho, eu estou pensando no sexo com o cara que me bate e me come. Não sabia onde ele tinha enfiado a blusa, quando vi blusa branca perto do sofá me abaixei para pegar eu estava apenas de calcinha, me arrependi amargamente de ter ficado de quatro.

— Porra! – ouvi a voz de Vitor.

Coloquei a blusa rapidamente e olhei para trás, tinha uns 4 meninos, um era o tal de Dedé.

— Bom dia meninos, acordaram cedo né? – fingi que eu não estava pelada na frente de um bando de macho.

— Bom dia patroa, sabe como é né? O corre não tem hora pra começar. Prazer Fábio! – estendeu a mão para mim.

Não sei porque mas meu santo já bateu com ele, o muleque parece ser suave e firmeza.

— Prazer, Fernanda. – apertei a mão dele, Vitor olhava de longe. – gente, eu vou tomar um banho e já volto para tomar café com vocês.

— Vou também, fiquem suavem aí seus cachorro. – Vitor subiu comigo para o nosso quarto, sim nosso já que tenho que viver aqui fazer o que né?

— Banho juntinhos é? Que romântico amor – ironizei o amor.

— Enche a porra do saco não, vagabunda. – faltava pouco para o surtado volta.

— Você é chato pra caralho. – fui entrando no banheiro e tirando a roupa, enquanto ele vinha atrás fazendo o mesmo.

— Tava com o cu pra cima só pros macho vê... – Vitor estava puxando meu cabelo, e posso ter certeza que não era para um sexo gostoso no chuveiro, ele estava com raiva!

— Você deixou a blusa jogada, eu não sabia quem iria chegar e para de puxar meu cabelo está doendo! – eu já estava com raiva dessa bipolaridade intensa dele, não consigo entender como consegue ser assim.

— Na moral, tu é uma puta mesmo, nem pra escutar os bagulho calado presta! Se toca Fernanda, o bagulho é o seguinte morou, eu te como aqui mina, como mais trinta lá fora e você dá pra mim numa suavidade.

Eu juro que não estava sentindo nada por ele, mas as palavras machucam mesmo que sejam de pessoas aleatórias, eu nunca liguei de ser chamada de puta, mas caralho fui rebaixada, a uma qualquer... uma que ele come dentro a hora que quiser, até doença poderia me passar... os olhos encheu de lágrima e já fiquei malzona! Entrei debaixo do chuveiro sem ao menos responder, tomei um banho rápido e sai para me trocar.

— Na moral, eu não queria falar aquelas fita pra você, mas tu me irritou aí já quis falar titi por titi como funciona o comando tá ligado? – apenas assenti, a melhor forma de desprezar alguém é ignorando-a.

Me troquei e desci com o Vitor para tomar café, os meninos que estavam lá embaixo já olharam pra minha cara com outra expressão, será que estava na cara que eu estava tão abatida? Tomei o café totalmente em silêncio, só respondia o que me perguntavam ou se me ofereciam algo.

— Aí, vou colar lá na boca, mais tarde tem pago funk na rua 2, colo aqui pra te pegar, umas oito horas fica pronta. – não queria conversar com ele, então repeti o ato de apenas concordar com a cabeça, ele saiu todo bravo e eu fui organizar algumas coisas que estava desarrumada da mala, e coisas que Pedro e Carlos trouxeram para mim.

Tirei um cochilo na parte da tarde e quando acordei já eram sete e meia pirei na hora, não quero ouvir surto de macho falando no meu ouvido que estou atrasada, se quero me atrasar me atraso, ninguém nunca foi obrigada a ficar me esperando.

Tirei um cochilo na parte da tarde e quando acordei já eram sete e meia pirei na hora, não quero ouvir surto de macho falando no meu ouvido que estou atrasada, se quero me atrasar me atraso, ninguém nunca foi obrigada a ficar me esperando

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O povo pode achar o que quiser, eu ando com as roupas curtas mesmo, mostrando a barriga mesmo, não to bem aí para o que pensam de mim o importante é eu está satisfeita.

— Já tá pronta? – Vitor entrou no quarto enquanto eu passava perfume. – tu acha que vai assim é?

O olhei com a cara mais brava o possível, aproveite para exceder o drama né? Já que estava chateada com ele cedo, e o mesmo tinha conseguido perceber.

— Vai do jeito que quiser, só não fica depois com vergonha de tá se achando com esse cu seco e todo mundo zombando da sua cara. – debochou legal de mim.

Apenas assenti e fingi que ele nem estava falando comigo, era cada humilhação que a pessoa tem que passar, que nem sei porque fui colocada nessa mundo, fico perplexa com a capacidade de alguns seres humanos de estarem satisfeito apenas vendo a desgrava da vida do outro.

Quando chegamos no Pago Funk, encostamos perto daqueles mesmo meninos, só que novamente Lais não estava, Pedro e Carlos tinham ido embora, resumindo eu estava perdida em um lugar que não conheço.

— Tu é fiel do Vitor? – uma loira peituda perguntou para mim.

— É o que estão dizendo né... – não quis da assunto, e também não queria responder sim, pois pra mim eu não era nada desse merda.

— Fica ligada que é na minha caminha que ele goza quase toda noite. – saiu rebolando.

Rapaz, eu ainda tenho que ouvir papo de mina errada, caralho! Eu não ligo pra essas fitas de corno e blá blá blá, mas vim amaciar na cara é foda, mas foda-se o Vitor não merece nenhum chilique meu, já cansei de me iludir em encontrar um cara bacana que se encaixe comigo.

— Fala tu loirinha, suave? – Dedé colou do meu lado.

— Tranquilo, ficaria melhor se tu me arrumasse uma vodka purinha.

— Tu bebe pra porra mesmo... – saiu rindo indo em direção ao bar.

Quando Dedé voltou, já nem sabia mais onde estava Vitor, eu bebi a vodka de uma vez sem me importar com o que eu poderia fazer.

— Borá de gorozin, vamos chapar cola. – me reuni com os meninos e me senti mais à vontade.

— Colou com Vitor e SP e veio pra cá é? – Fábio perguntou.

— Fazer o que né, a paixão falou mais alto. – caralho, fingir é foda!

— Tu bebe pra porra, tu saia muito lá?

— Colava nuns role com meus amigos, aí a gente pega o costume.

— Você só bebe? – Fábio perguntou curioso.

— Bebo, fodo e tomo umas balinhas de vez enquanto.

— Então vou descolar uma da boa pra tu morou?

Eu apenas assenti dando risada, quando lancei a balinha na bebida já comecei a beber e fui ficando alegre já.

— Vocês não dançam?

— Se louco, isso aí não é fita pra traficante não.

— Então eu vou sozinha.

Eu já me acabava dançando e já tinha me juntado com algumas meninas, que por sinal eram muito legais. Quando vi de longe Vitor voltando com a loira, puxei minha saia mais pra cima e paguei calcinha gostoso, os meninos estavam bem atrás de mim e só ouvi um "é mulher do patrão caralho".

Diante do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora