Capitulo 5

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Fernanda

Sempre foi meu sonho entrar nesses baile do Rio, maluco isso é fervo. Já entrei aquecendo com os moleque, já que tínhamos ficado bebo na praia e depois fomos dormi, acordamos no fervo ainda. Eu já tava a mil por hora, tinha lançado um MD na água e está chacoalhando, tudo já estava do jeitinho que eu gosto.

— Vai filha da puta do caralho! - Pedro passou trombando um moleque, o menino encarou e voltou andar.

Dei risada e bati na cabeça do meu melhor amigo, o filha da puta era louco, imagina o moleque ser pesado.

— Novinha, o chefe pediu pra te entregar. - era um copo de bebida, fiquei louca querendo virar, mas lembrei da última balada que fui... peguei um copo de desconhecido e quase fui estuprada.

— Valeu aí cara, não aceito bebida de estranhos.

— Mano, pega logo e fica suave... é comando do chefe.

Revirei os olhos e peguei a bebida, só esperei ele virar as costas e joguei no chão.

— Primeiramente, vai tomar no olho do seu cu, segundamente, vai pra puta que pariu - Carlos cantava olhando pra mim, essa era uma das músicas que nos três mais curtíamos.

— E terceiramente, senta na rola, quica na rola.

Eu dançava sarando em Carlos, sempre foi assim, eu ele e Pedro, eu podia passar o baile inteiro rebolando no pau dos dois e jamais rolou um selinho, nós éramos amigos demais pra querer estragar isso por uma ficada, e rebolar nos meus amigos era melhor do que ficar sendo sarrada por esses emocionados.

— Selouco, Fernandinha, tá sentando bem na rola. - Pedro me zoou e eu mandei um belo dedo do meio pra ele.

A gente tava se divertindo pra caralho, já tinha bebido e me drogado, os meninos também, estávamos acostumado com essa vibe de nós drogar, mas misturar com bebida era difícil, porque às rave que frequentávamos era só balinha e já era. Já tava dançando, até o cu fazer bico, os meninos dançavam comigo e sorriam, meu shortinho já tava ficando molhado de suor de tanto que mexi minha raba.

— Já to podre.

— Nem me fale Carlos, to pingando aqui o calor do Rio é outro nível, vou começar vim de biquíni pros baile.

— Vou vim com minha sunga da Cinderela.

Até parecia zoeira, mas realmente era verdade... Pedro tinha uma sunga da Cinderela, ele usou numa rave que fomo em Guarujá e maluco, que vergonha do caralho.

— Vai se fuder.

Olhei pra cima, vendo uma espécie de camarote, vim que tinha um cara me olhando sabia que lá era o lugar dos chefões, ele piscou pra mim e sumiu.... dei de ombros e voltei a dançar.

Diante do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora