Diante do morro

Capitulo 48

Fernanda

Eu estava tomando banho numa tranquilidade tão grande que nem lembrava tudo que tinha passado durante todos esses dias, tinha sido difícil mas com a ajuda de Deus, tudo melhorou, curou meu amigo, curou a minha dor, a dor do meu namorido, eu estava tão feliz.

— Está pensando no que em? – Vitor me abraçou por trás, sorri ao vê-lo, ele era extremamente lindo e ninguém poderia tirar isso dele, ele tinha um sorriso no canto da boca que o deixava sexy, mas sabe o melhor? Ele tinha uma cautela na voz ao falar, que a deixava mais grave e grossa, eu tinha cada dia mais certeza que eu era perdidamente apaixonada por ele.

— No quanto eu te amo, o quanto estou feliz ao seu lado em construir nossa família, parece que tudo agora está se encaixando, você é absurdamente apaixonante, eu amo viver ao seu lado, Vitor! – sorri olhando pra ele.

— Eu também te amo absurdamente, você mudou meus dias e minha vida por completo. Eu te peço perdão pelo jeito que começamos, e por tudo de ruim que já aconteceu e eu já te fiz, você sabe que eu jamais gostaria de ter feito seu mundo girar assim, mas, eu tenho certeza que precisamos passar por tudo isso pra aprender a convivermos.

— Sim, precisamos! Hoje me encontro completa ao seu lado, eu fico feliz por ter você. Vitor, eu tenho um passado, um passado que dói, assombra... eu namorei muitos anos com um cara, um cara que me espancou durante anos, ele me machucou da melhor forma possível pra ele... ele era completamente obsessivo, quando aconteceu aquilo entre a ente pensei que você era ele, e eu acreditei por muito tempo que você não iria mudar, porque eu já tinha ouvido as mesmas promessas, mas, você mudou...

— Fernanda, eu aprendi a te amar, sabe... eu nunca soube o que era amor, eu fui muito rejeitado nessa vida e talvez isso foi totalmente prejudicial durante toda minha vida, porém, agora é diferente, podemos fazer a diferencia da melhor forma possível, eu posso te amar cada dia mais e sentir seu cheiro, seu toque... eu fico tão feliz ao saber que você me perdoou, que teu coração foi puro pra isso... tu é maravilhosa demais pra mim, eu tenho raiva do seu passado, mas sinceramente? Eu amo nosso presente e futuro...

— eu quero passar cada dia da minha vida ao seu lado, eu quero me dedicar a nossa família e a nossa felicidade, eu quero deixar pra trás todo esse passado e viver esse presente da forma mais ampla possível, eu quero te amar profundamente todos os dias da minha vida e poder sentir sua respiração no meu pescoço enquanto dormimos.

— Eu quero te comer agora, porra! – ele sorri, e eu ainda mais... você tem noção disso? Eu estava apaixonada e amando ele perdidamente.

— Então come, mas come com vontade! – falei da forma mais safada possível.

— O tempo passa e você continua a mesma cachorra de sempre! – ele estrala um tapa na minha bunda, que me faz arfa.

— Eu gosto! – falei sorrindo.

Vitor segurou minha cintura me fazendo empinar, e meteu com força, ali não tínhamos preliminares só tínhamos dois loucos por sexo e com vontade de meter com força.

— Ah porra, goza pra mim amor. – ele metia com força, e eu gemia o nome dele, Vitor era bom no que fazia, e eu adorava o jeito safado dele de meter.

— Ah... estou quase lá, acelera porra! – mandei enquanto apoiava na parede, ele acelerou e intensificou o movimento e tão rápido me derramei nele, fazia tanto tempo que não transávamos, que acho que estávamos precisando.

— Geme pra mim. – Vitor não tinha terminado ainda, então eu dei uma rebolada em seu pau e foi só isso pra ele se derramar dentro de mim.

Eu estava tão satisfeita com aquele amor gostoso, quanto ele.

— Parece que grávida, você ficou com mais tesão. – ele beijou meus lábios e sugou eles devagar, era uma delicia aquilo.

— Precisamos ir pro hospital, eu pelada assim, você sugando meus lábios, me faz querer ficar o dia todo na cama ao seu lado!

— Droga, eu estava pensando exatamente isso, eu te chupar por inteira.

— Proposta tentadora, mas precisamos vê nosso amigo!

— Deixa ele sofrer um pouco sem nossa presença. – ele me empurrou na cama e eu soltei um suspiro quando senti os dedos dele me tocando.

— Você tem certeza que prefere ir visitar ele? – ele me olhou totalmente sorrindo e umedecendo os lábios.

— Eu acho que podemos nos atrasar um pouco. – gemi em meio a enfiada de dedo dele.