Capitulo 19

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Fernanda

Fui até o banheiro e não aguentei, desabei no choro, parecia que cada detalhe do meu passado estava de volta.

Flash Back

— Fernando você está me machucando.

— Eu disse pra você não usar esse tipo de roupa!

Ele estava tão nervoso, eu estava me sentindo encurralada e assustada.

— Solta meu cabelo, tá doendo.

— Você não me respeita, Fernanda. Você tem que me respeitar!

— Me solta por favor! – chorei desesperada, e foi quando sentir o primeiro tapa, depois o segundo a rasteira e logo em seguida vários chutes na minha barriga e eu apaguei naquele exato momento.

Flash Back off

Eu nem acreditava que eu estava passando por coisas do tipo novamente, eu me sentia suja e triste, porém, aquilo estava ocorrendo por conta da minha vida e dos meus amigos, a gente estava vivo graças a mim. Limpei meu rosto e desci as escadas, encontrei Lais lá embaixo com Adriel.

— Oi gatinha! – talvez Lais fosse a pessoa que mais me animaria daqui pra frente.

— Oi Lais, tudo bem? – sorri pra ela.

— Eai mina, nem me apresentei direito sou Adriel, marido da Lais e sub aqui do morro.

— Fernanda prazer. – sorri companheira pra ele, talvez eles dois fossem as pessoas que me ajudaria futuramente.

— Vai Fernanda vai, vai Fernanda gasolina. – vergonha do cacete.

— Pedro, cala a boca. – dei um tapa nele.

— Não suporto mais vocês, quero o divórcio logo, Deus me livre desse mal que é a amizade de vocês. – já disse o quanto Carlos faz drama por nada?

— Sai oferenda.

— Vamos dançar, você ama essa música.

Eu realmente amava essa musica.

— Meteu a puta na garupa e vrau, vrau.

— Isso é muito funk de SP. – Adriel disse rindo.

— Prazer, dona dos baile de SP. – comecei a rir. – Vem Lais!

Puxei Lais que dançava pra caralho, e comecei a dançar também, Pedro fazia um passinho com Carlos igual dois idiotas me fazendo rir e lembrar de todos nossos dias legais e divertidos.

— Eles são muito doidos. – Lais gargalhava que não parava.

— Você não viu nada, essa é uma das poucas vergonhas que eu já passei com eles.

— Não aguento mais balançar minha raba.

— Como não amor? Se toca vrauuu!!!

Carlos e Pedro é uma desgraça de engraçado, não aguento não! Eu estava balançando minha raba ao som de um remix da Ludmilla.

— Vem amor bate e não para. – Pedro parou atrás de mim enquanto Carlos fingia está dançando igual mim.

Fizemos um trenzinho, os meninos colocavam a mão no joelho como se estivem dançando, eu amo meus amigos fêmeas.

Diante do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora