Fernanda
Eu não tenho sossego mesmo morou? Essas porra não aguenta olhar pra minha cara que já quer atiçar o cu.
— Fala aí mandada.
— Fala piranha.
— Tu tá ligada que meu homem sempre foi o JV né?
— Maluco, tu nem sabe o nome dele.
— Sei sim, só não posso ficar revelando para qualquer uma... tu tá editando na cama dele e ele te arrebentando todinha e depois quer botar banca?
— Qual foi Gabi? Sai daqui morou. – Fábio chegou me defendendo, bom, até o momento não sabia se eu odiava ou amava Fábio, mas de alguma forma alguma das atitudes dele me agradava.
— Tu tá mexendo com fogo Gabizinha, te boto pro mundão em um segundo, tu não me conhece garota.
Colei bem no ouvido dela apenas pra ela ouvir, tu acha que eu sou brinquedo? Mantenho sempre a postura, nunca brigo muito menos discuto, mas não fica testando minha paciência.
— Cola amorzinho, quero ir pra casa... – falei com Vitor, alto e com bom som.
Ele apenas se despediu dos moleque e veio atrás de mim.
— Que cara é essa de bicho? – olhei pra ele sem falar nada e revirei os olhos.
— Sabe qual é o maior problema das pessoas? Me subestimarem tanto.
Na moral, tenho um ódio desse povo que mete o louco pro meu lado sem ao menos saber do meu proceder.
— Tu fica linda assim parecendo um monstro sabia? – deu um beijo na minha bochecha.
— Você é foda mano, nunca sei se você tá mando um papo claro ou não.
— Na moral, tu fala igual malandro, se liga tem que ser mais mocinha.
— Vai tomar no cu, arrombado.
— Vou arrombar o seu aí tu vai mandar em algo, mandada do caralho.
— Mandada e tu com medo de ser corno.
Ele olhou pra minha cara de uma forma indignada e eu acabei caindo na risada, o Vitor me deixa com o riso livre, o bichão fica nervoso com esses papo de corno, agora eu ligo? Óbvio que não.
— Corna é tu.
— Eu mesma não, eu não namoro, não assumi compromisso com ninguém e nem quero essa fita.
Sabia que isso iria irrita ele é foi dito e feito, ele parou o carro na frente de casa me ajudou a descer com uma cara de puto. Eu particularmente não podia fazer nada pelo garotão, então ele que segurasse a onda dele, quem fala o que quer escuta o que não quer não é mesmo?
— Na moral, você é grossa pra porra, só me destrata... esquece às vezes que não tem essa bola toda.
— Tá achando ruim? Cai fora Vitão, eu não to te prendendo a mim, tá arrependido e quer pagar de bom moço? Tu acha que uma pessoa quase tira sua vida e você mete moral suave nela?
— Você joga os bagui na cara toda hora, já falei que me arrependi, já pedi perdão.
— Eu não aceitei, tu sabe disso e a questão não é nada é apenas que eu tenho que viver minha vida entende? Você é muito possesso.
— Tu tá dependendo de mim no momento, então vamos fazer aquele bagui de boa convivência, mas pode pá que vou ficar na moralzinha, vou te perturbar mais não e a partir de hoje não durmo mas lá com tu, nois dorme em quarto separado pra ficar mais suave.
— Tá ok.
Eu fiquei chateada pra caralho com a atitude dele, sim, eu sou louca! Eu sei que ele está tentando fazer o melhor possível mas pra mim também é difícil, não é fácil você viver uma vida e alguém te tirar dela. Ele me ajudou a subir pro quarto e no banho.
— Pega lá uma roupa pra mim, to com as perna cansadona e as costas doendo demais.
— Vira aí que mando um talento na tuas costas suave.
Eu virei usando a toalha apenas para cobrir a minha bunda, enquanto ele foi pegar um óleo no guarda roupa.
— Relaxa que já, já a dor passa e você fica tranquilona.
Apenas assenti e sentir as mãos gostosas dele percorrer minhas costas, eu tinha gostado daquilo e era nítido, minha pele se arrepiou com o toque ele e eu pude sentir o sorriso do mesmo porque ele soltou uma risada abafada.
— Tá gosto loirinha?
— Satisfatório para a dor. – não queria da o braço a torcer, eu sei que eu estava afim dele e de dormir agarrada nele iguais todos os dias, eu tava chapando querendo dá pra ele, mas quem disse que o orgulho deixava?
— Na moral, tu é orgulhosa demais... se eu colocar o dedo na tua buceta agora e ela tiver molhadinha tu me dá?
— Sai dai pervertido.
Ele não disse nada, apenas passou o dedo na minha buceta me deixando mais arrepiada ainda.
— Maluco, isso não tá molhado não, tá encharcado. Loira, eu te dou o que tu quiser. – sorriu ao pé do meu ouvido, distribuindo beijos na minha nuca.
— O que eu quiser?
— Sim po.
— Faz uma oral gostosa aí em mim vai moreno.
Foi questão de segundo eu já estava virada de frente e com as pernas totalmente abertas, Vitor me olhava sorrindo e intercalava o olhar entre meu rosto e minha buceta.
— Vai ficar olhando ou vai chupar com vontade logo? – ele deu um sorriso e caiu de boca com vontade.
Filho de uma puta! Eu nunca tinha recebido um oral tão gostoso como o de Vitor, ele trabalhava bem a língua e sempre intercalava ela entre meu clitóris e minha entrada, isso estava me deixando louca e com um tesão da porra e o melhor de tudo era vê que ele não tirava a porra dos olhos dos meus, eu estava completamente entregue para o Vitor e isso era nítido.
— Porra, que delicia. – segurei a cabeça dele aprofundando mais o nosso contato, e ele intensificou o movimento.
A língua de Vitor subiu e desceu devagar na minha buceta, isso me deixou maluca de tesão e foi questões de segundo quando eu joguei minha cabeça para trás e me derramei em sua boca com todo o desejo que eu tinha.
— Gostosa do caralho. – beijou a minha boca.
— Eu queria muito te da, mas não estou aguentando minhas pernas de forma alguma.
— Só de vê tu gozando já ganhei minha noite, Loira.
Eu sorri pra ele que me olhou profundamente e por fim tivemos um contato que quase não havíamos tido, um beijo gostoso, com calma e total paciência, a língua de Vitor explorava minha boca da melhor maneira possível, assim como a minha fazia com a boca dele, foi ali que eu vi que eu estava entregue a ele, quando perdi o fôlego e quase implorei por mais...
— Vou descer, preciso dormi. – ele sorriu sem graça, isso era difícil vê meu moreno sem graça.
— Dorme aqui comigo vai fresco.
— Carinhosa igual uma mula veia. – beijou a minha testa e deitou do meu lado. – tu tá me fazendo um bem danado, amanhã vou ter que ir pra boca mas mando um mano ficar aqui pra te ajudar.
Apenas assenti e me deixei cair no sono sem ao menos ligar para o que ele estava falando.

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Diante do morro
FanfictionEla curte baile, tem um sorriso leve, gosta de se envolver, mas não senta pra traficante. Ele é envolvido, tem tudo no poder, controle de tudo e de todos, menos o controle dela.