Capitulo 3

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Fernanda

Chegamos no Rio, caralho parecia que eu tinha descido lá no inferno e tava do ladinho do capeta, que porra de calor é esse? Aguento não. Mal entramos na casa que alugamos e já fomos se trocando para ir à praia.

— Calor do cão. - gritou Carlos já vindo uma garrafa de whisky, já fui tomando da mão dele e virando um gole.

— Fica beba mesmo desgraçada, hoje à noite quero todo mundo suave que vamos colar nos baile daqui.

Meu coração já acelerou, maluco meu maior sonho era ir em um baile aqui do Rio, aqui é fervo, eu vou em alguns em sampa que são fervo, mas aqui é outro naipe, cidade do funk, e os carioca selouco, hoje eu estouro.

— Mano, já to ficando no pique pra mais tarde então. - falei dando risada.

— Se controla vagabunda, aqui não é sampa, lá nos desenrola com os cara que eu colo, aqui temos que cuidar pra se fuder.

— Fala tu Carlos, já me viu arrastando a buceta em trafica, filho da puta?

Pedro caiu na risada com nossa discussão, lá em SP Carlos tem contato com os mano, faz um serviço pra uns dele e ele fica fervo que os cara tudo quer me comer e a gente sempre acaba arrumando problema, porque não me entrego pra esse chupa buceta, não aguenta vê uma buceta que já ficam louco, sai fora.

— Cala a boca os dois e vamos cola lá na praia.

Diante do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora