// pessoal, quem puder comentar me ajuda muito!!! Eu vejo o que deve ou não melhorar, pode perceber quando tem um comentário eu já posto logo...
Fernanda
— Segura tua cadelinha JV, essa mina tá chegando igual cobra na toca do leão.
— Ele não precisa me segurar não, tenho boca pra falar, não sou obrigada a falar contigo morou? Tu tá se achando o macho alfa só porque tu é traficante? Meu amor, se liga! Não preciso disso.
— Mina, aprende a respeitar a autoridade. – apontou uma arma pra minha cabeça, foi nesse momento que a música parou e todo mundo olhou.
— Eai Jabu, tá ligado que não pode matar fiel de ninguém. – Adriel chegou falando.
— Tu me mata que eu venho do inferno te buscar! – eu só podia está louca.
— Tu tá na sorte mina, que apesar dos pesares vejo o JV como um filho morou? Quase criei esse muleque. – ele deu risada. – gostei de tu, levo fé que tu mata o JV dormindo e eu tenho que ir te cobrar um dia, maluca. – ele tirou a arma da minha cabeça rindo e o som do baile voltou.
Tu tinha entendido algo? Nem eu.
— Tu é maluca? Ele é um dos maiores chefe... o JV tem ele como pai. – Lais saiu me puxando.
— Ele me tratou igual vagabunda, eu lá sou obrigada a ficar ouvindo desaforo de macho velho.
— Nem de novo né? Porque olha ali meu priminho vindo com todo ódio pra cima de tu. – ela se afastou e Vitor se aproximou.
Eu senti no olhar dele uma repressão mas era nítido que ele estava se acalmando.
— Mano, eu gosto de tu pra carai... mas aqui é favela não é baladinha de playba não! Tu mete bronca no chefão que ele te mata fácil, não faz essas fitas não. – ele tirava e colocava o boné na cabeça um monte de vezes.
— Na moral? Ele foi muito folgado, não gosto.
— Tu é folgada pouco né meno? – ele riu me abraçando de canto.
— Porque geral te chama de JV se teu nome é Vitor.
Esses negocio de vulgo era uma confusão na minha cabeça, isso sim.
— É uma maneira de disfarçar... João Vitor, sendo que não é.
— Nossa, bandidos inteligentes, fizeram graduação onde?
— No buraco do teu cu.
Eu apenas dei risada e sai puxando o mesmo para irmos pegar bebidas.
— Tu se controla, aqui a fita é diferente os trafica daqui não respeita mulher de ninguém não. – ele segurou meu braço.
— Tá bom meu amor! – o beijei.
Vitor se encostou na grade junto com Adriel, do jeito que Lais estava na frente de Adriel eu fiquei na frente do Vitor, começou uma sequência de kica, meu cu já piscou, a bunda já começou a mexer.
Começou uma sequência de beat, fiquei toda abusada e não aguentei comecei a dançar ali na frente de Vitor mesmo, ele olhava de canto mas já podia sentir o pau dele duro.
— Se controla bebê. – grudei nele.
Vitor puxou meu cabelo pra trás de uma forma delicada.
— Tu tá me testando na moral, se controla se não te meto pica ali fácil.
— Tu não tem noção do quanto eu quero isso.
A sequência do beat continuava então eu aproveitava pra me esfregar bem nele, eu adorava provocar.
— Eai Vitor, libera tua muié aí pra uma sequência de tequila. – Dedé chegou rindo.
— Obaaa! Quero!
— Tu tava tomando remédio esses dias mandada.
— Mandada é tu, corno.
— Raspo tua cabeça e te torro viva.
Eu apenas dei risada e segurei a mão dele e fomos seguindo Dedé, chegou lá o tal do Jabu já estava sentado com uma nega do lado dele.
— O LK é o melhor, ninguém nunca ganhou dele. – uma garoto magrelo falou.
— Qual teu número?
— Pra tu gata, é 21 95678-2345. – revirei os olhos e vi o Vitor sacar a arma na cabeça dês.
— Tu respeita mulher de bandido Rapá, é molecote pra não saber que a mina tá no meu nome?
Eu vi o menino ficar de todas as cores enquanto o resto do pessoal ria, eu realmente fiquei preocupada do meu nego fazer uma besteira por nada.
— Deixa esse idiota pra lá nego, vamos fazer o bagulho aqui na moral.
— Desculpa aí JV, não sabia que a mina tava no teu nome... tu nunca tem mina no teu nome.
— Agora eu tenho, e as favela tudo sabe.
Ele apenas assentiu e voltou norma a respiração, até a minha voltou.
Tinha horas que eu tinha medo das reações de Vitor, eram estranhas e pelo jeito ele era bem temido... todos tinham medo dele menos o tal do Jabu.
— Fala teu número gordão. – Dedé falou mudando de assunto.
— 23.
— Eu topo. – eu já estava animada, eu tinha absoluta certeza que eu passava dele fácil, existia técnicas pra isso.
— Aposto dez nela. – Fábio falou.
— Eu aposto 20. – Dedé disse.
— aposto 100. – Vitor disse rindo.
— Credo, muito barato vocês, coloquem mais dinheiro.
— Gata, é mil não é moedinhas não – Lais disse atrás de mim, e eu comecei a rir de nervoso.
— Nem eu confio tanto em mim, já vocês.
O resto do pessoal tudo apostou no tal do gordão, gente eu logo a dona da Disney Pinga, não iria ganhar? Me acho muito...
Estávamos na vigésima primeira dose e o gordão já estava ficando vermelho, enquanto eu continuava plena.
— Vai gordão, meu dinheiro não vai pra uma mulherzinha não. – Jabu abriu a boca pra falar merda, tu gosta dele? Eu odeio e nem conheço pacas!
Viramos mais 3 dose e Gordão começou a vomitar, os cara começaram a reclamar e eu rindo.
— Passa essa garrafinha aqui pra tua nega.
Vitor me entregou a garrafa e eu virei ela com vontade.
— Tu vai ficar bebinha.
— Eu quero uma parte do dinheiro.
— Mercenária.
Vitor me beijou e Jabu só olhou de longe irritado, os cara pagaram lá, achando que iam ganhar dinheiro fácil.
— Vamos pra casa amor? – já disse que todo meu álcool vai pra buceta? Porque exatamente, começa um fogo do cão, não sei de onde vem, mas tá lá presente.
— Vamos gata, antes que tu de um PT aqui.
— Eu quero da outra coisa, mas só se tu quiser nego.
— Quando que eu não quero nega?
Eu apenas dei risada e nos seguimos em direção a moto.
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Diante do morro
FanfictionEla curte baile, tem um sorriso leve, gosta de se envolver, mas não senta pra traficante. Ele é envolvido, tem tudo no poder, controle de tudo e de todos, menos o controle dela.