Capitulo 2

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// gente, se vocês puderem comentar só pra da uma moral, agradece.

Vitor

Hoje o dia tá fervendo, só to vendo as piranha subindo e descendo meu morro de shortinho e mostrando a barriga, elas acha que não sei que tão tudo doida pra da, essas porra é um bando de oferecida, mas quando começam a chupar um pau, a moleque não tem quem queira que elas tirem a boca.

— Cola pra cá Ariel. - chamei meu parça pelo radinho.

Eu tava sentado suave no bar no Tonho, o gordão tá ligado que ele é o único lugar que tomo meu litrão nesse morro, não confio nosso outros cabaço.

— Trás aquela gelada aí gordão. - ele me encara e me dá um dedo gigante na cara.

— Me respeita deu moleque.

Seu Tonho me viu crescer, viu minha mãe morrer, viu meu pai erguer esse morro e me criar, e agora está aqui vendo eu tocando o morro enquanto meu pai só curte sombra e água fresca.

— Cole pivete. - bate no meu boné.

— Fala mandado, achei com não vinha, a vagabunda da Lais na sua cola vinte quatro horas.

— Respeita minha mulher, que ainda por cima é sua prima filhão.

Tonho trouxe a gelada e eu comecei a trocar uns papo com o Ariel sobre os corre que ia acontecer futuramente.

— Eai JV. – Larissa uma piranha que adora sentar no meu pau colou sentando no meu colo.

Aqui no morro sou conhecido como JV, ninguém mete a mala de chamar meu nome na frente dos moradores, todos eles ficam falando que é João Vitor, mas o bagulho é o seguinte, ninguém pode descolar nome de bandido, porque se eu cair, geral que tá do meu lado cai também, principalmente meu coroa.

— Rala vagabunda, cola no meu barraco à noite. - aperto as coxas dela com vontade.

— Tchau amor.

Larissa era assim, eu podia xingar,bater e ela sempre seria a piranha que corria pra sentar na minha rola, não vai se enganando não moçada, não é questão dessas ideias de paixão não que eu não iludo ninguém poh, ela é vagabunda mesmo, senta no meu pau e depois dou uma grana pra ela, faz tudo pra me agradar pra não perder a mamata.

— Essa mina é toda de ideia errada.

— Nem me fale, cola sempre no meu barraco pra chupar meu pau, e depois vem da uma de emocionada falando que me ama, sai pra lá encosto!

— Maluco, eu ainda vou vê você se apaixonar, e eu tenho certeza que não vai ser por essas vagabunda aqui do morro, se tá ligado que a gente paga a língua sempre né?

— Sai de reto satanás, vem com essas praga de ideia de paixão não, se eu não me envolver com as vagabunda daqui vou me envolver com quem? Com as patricinha da zona sul?

— Você vai logo menos pagar com sua língua.

Ariel sempre tinha essas ideias, eu ficava era rindo da cara dele, eu lá sou cabra macho de me apaixonar? O bagulho é pente e rala, não tenho paciência pra lero com emocionada não.

— E a Lais, não tá surtando?

Ariel deu risada e começou a contar as loucuras de ciúmes da minha prima por ele, a bicha mata e morre por essa desgraça. Passamos a tarde toda tomando uma breja ali, só curtindo o pagode que tocava no bar do Tonho.

Diante do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora