Capítulo 23.

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Narrador (a): Jade

Wang e eu ficamos encarregados de cuidar dos preparativos pra festa do final do ano. Tá, eu sei que isso ainda vai demorar muito pra acontecer, mas a diretora é adiantada e gosta de ver tudo pronto o quanto antes. Lá em casa, o meu tio e a minha mãe também tão com a mesma ladainha. Sorte a minha que eu tenho o Jay e o Jayk pra me ajudarem. Caso contrário, eu estaria perdida.

Wang: - Ainda bem que lá em casa não tem esse alvoroço todo.

Jade: - Eu nunca me lembro do seu pai fazendo drama por festas natalinas.

Wang: - Porque ele nunca fez.

Jade: - Exatamente.

Wang: - Jade, você bem que podia aparecer lá em casa.

Jade: - Você nunca desiste não é?

Wang: - Eu sei que eu errei feio, mas eu tô arrependido.

Jade: - Wang...

Wang: - Por favor, me dá outra chance.

Jade: - Tá bom. Mas ai de você se desconfiar de mim de novo. Estamos entendidos?

Wang: - Sim senhora.

Narrador (a): Dylan

O pessoal daqui odeia fazer tudo de última hora. Mas também, o tempo passa rápido. Quando menos se espera, o natal já chegou. Eu estava andando pelos corredores do colégio onde a Mal estuda. O meu pai decidiu se mudar pra cá de vez. Ele vai montar uma filial da empresa dele aqui. E também porque ele quer ficar perto da Mal. Ele ficou muito tempo longe dela. Pra falar a verdade, quando ele foi embora, ela tinha uns dez anos. E agora que a minha madrinha morreu, ele quer ficar mais perto dela.

Alexandra: - Ei! Filho da mãe!

Dylan: - Calma esquentadinha.

Alexandra: - Você não olha por onde anda não garoto?

Dylan: - Olho. Mas pelo visto, você é que tava distraída.

Alexandra: - Eu me lembro de você. Você é o filho do padrinho da Mal não é?

Dylan: - Sou sim. Meu nome é Dylan.

Alexandra: - Alexandra.

Dylan: - Ah, a irmã daquele loirinho que namora a sobrinha da Mal.

Alexandra: - O nome dele é Chad.

Dylan: - Chad. Eu não sou muito bom com nomes.

Alexandra: - Desculpe.

Dylan: - Não tem problema. Até porque eu sou um desconhecido.

Alexandra: - Mas nós estamos nos conhecendo agora. Espero que possamos ser amigos.

Dylan: - Eu também espero o mesmo.

Narrador (a): Rolland

Eu conversei com a Violet a respeito do nosso relacionamento. Se bem que, nós não sabemos se temos é um relacionamento ou não. Eu nem fui falar com os pais dela e ela também nem foi na minha casa. Ela conhece a minha irmã, mas elas não se dão muito bem. E isso é porque ela é filha de uma das madrinhas de batismo da Evie. E outra, ela é amiga daquela patricinha que fica pegando no pé da Mal por causa do Ben. Resumindo, ela tá com vergonha de ser apresentada pra minha família como minha namorada.

Violet: - Oi.

Rolland: - Ei, não fica assim.

Violet: - Rolland, a sua irmã me odeia.

Rolland: - Ela não te odeia. Ela só...

Violet: - Só?

Rolland: - Você sabe,

Violet: - Eu sei. A Talissa.

Rolland: - Mas ela vai entender.

Violet: - Será?

Rolland: - Eu conheço a minha irmã.

Violet: - Eu te amo.

Rolland: - Eu também te amo.

Narrador (a): Diego

Eu cheguei em casa e levei o maior susto quando eu vi várias caixas com enfeites de natal. Eu tinha me esquecido que o pessoal daqui odeia deixar tudo pra última hora. E isso é porque a gente não tá nem em dezembro. Mas do jeito que o tempo passa rápido, é bom não perder tempo. Eu, o Carlos e os gêmeos ficamos horas ajudando a minha tia a arrumar a casa. E acredite, a minha casa é grande. E quando eu digo grande, é porque ela é grande mesmo. Tem uns trezentos quartos e a sala é enorme.

Carlos: - Até que enfim acabamos.

Diego: - Ficar dando por aqui com um monte de caixas não é fácil.

Carlos: - Com certeza não.

Diego: - A Jane vai vim passar o natal com a gente?

Carlos: - Eu não sei.

Diego: - A tia Cruella vai gostar de ver ela aqui.

Carlos: - Vai sim.

Diego: - Boa sorte.

Carlos: - Valeu primo.

Continua...

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