Narrador (a): Jade
Wang e eu ficamos encarregados de cuidar dos preparativos pra festa do final do ano. Tá, eu sei que isso ainda vai demorar muito pra acontecer, mas a diretora é adiantada e gosta de ver tudo pronto o quanto antes. Lá em casa, o meu tio e a minha mãe também tão com a mesma ladainha. Sorte a minha que eu tenho o Jay e o Jayk pra me ajudarem. Caso contrário, eu estaria perdida.
Wang: - Ainda bem que lá em casa não tem esse alvoroço todo.
Jade: - Eu nunca me lembro do seu pai fazendo drama por festas natalinas.
Wang: - Porque ele nunca fez.
Jade: - Exatamente.
Wang: - Jade, você bem que podia aparecer lá em casa.
Jade: - Você nunca desiste não é?
Wang: - Eu sei que eu errei feio, mas eu tô arrependido.
Jade: - Wang...
Wang: - Por favor, me dá outra chance.
Jade: - Tá bom. Mas ai de você se desconfiar de mim de novo. Estamos entendidos?
Wang: - Sim senhora.
Narrador (a): Dylan
O pessoal daqui odeia fazer tudo de última hora. Mas também, o tempo passa rápido. Quando menos se espera, o natal já chegou. Eu estava andando pelos corredores do colégio onde a Mal estuda. O meu pai decidiu se mudar pra cá de vez. Ele vai montar uma filial da empresa dele aqui. E também porque ele quer ficar perto da Mal. Ele ficou muito tempo longe dela. Pra falar a verdade, quando ele foi embora, ela tinha uns dez anos. E agora que a minha madrinha morreu, ele quer ficar mais perto dela.
Alexandra: - Ei! Filho da mãe!
Dylan: - Calma esquentadinha.
Alexandra: - Você não olha por onde anda não garoto?
Dylan: - Olho. Mas pelo visto, você é que tava distraída.
Alexandra: - Eu me lembro de você. Você é o filho do padrinho da Mal não é?
Dylan: - Sou sim. Meu nome é Dylan.
Alexandra: - Alexandra.
Dylan: - Ah, a irmã daquele loirinho que namora a sobrinha da Mal.
Alexandra: - O nome dele é Chad.
Dylan: - Chad. Eu não sou muito bom com nomes.
Alexandra: - Desculpe.
Dylan: - Não tem problema. Até porque eu sou um desconhecido.
Alexandra: - Mas nós estamos nos conhecendo agora. Espero que possamos ser amigos.
Dylan: - Eu também espero o mesmo.
Narrador (a): Rolland
Eu conversei com a Violet a respeito do nosso relacionamento. Se bem que, nós não sabemos se temos é um relacionamento ou não. Eu nem fui falar com os pais dela e ela também nem foi na minha casa. Ela conhece a minha irmã, mas elas não se dão muito bem. E isso é porque ela é filha de uma das madrinhas de batismo da Evie. E outra, ela é amiga daquela patricinha que fica pegando no pé da Mal por causa do Ben. Resumindo, ela tá com vergonha de ser apresentada pra minha família como minha namorada.
Violet: - Oi.
Rolland: - Ei, não fica assim.
Violet: - Rolland, a sua irmã me odeia.
Rolland: - Ela não te odeia. Ela só...
Violet: - Só?
Rolland: - Você sabe,
Violet: - Eu sei. A Talissa.
Rolland: - Mas ela vai entender.
Violet: - Será?
Rolland: - Eu conheço a minha irmã.
Violet: - Eu te amo.
Rolland: - Eu também te amo.
Narrador (a): Diego
Eu cheguei em casa e levei o maior susto quando eu vi várias caixas com enfeites de natal. Eu tinha me esquecido que o pessoal daqui odeia deixar tudo pra última hora. E isso é porque a gente não tá nem em dezembro. Mas do jeito que o tempo passa rápido, é bom não perder tempo. Eu, o Carlos e os gêmeos ficamos horas ajudando a minha tia a arrumar a casa. E acredite, a minha casa é grande. E quando eu digo grande, é porque ela é grande mesmo. Tem uns trezentos quartos e a sala é enorme.
Carlos: - Até que enfim acabamos.
Diego: - Ficar dando por aqui com um monte de caixas não é fácil.
Carlos: - Com certeza não.
Diego: - A Jane vai vim passar o natal com a gente?
Carlos: - Eu não sei.
Diego: - A tia Cruella vai gostar de ver ela aqui.
Carlos: - Vai sim.
Diego: - Boa sorte.
Carlos: - Valeu primo.
Continua...
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Trapalhadas e Peripécias
Ficção AdolescenteMal, Evie, Carlos e Jay são amigos desde a infância. E agora estão iniciando o terceiro ano do Ensino Médio. Mas nem tudo na vida vão ser flores pra eles. Malvina, ou simplesmente Mal, é uma jovem aparentemente ingênua, mas tem personalidade forte...