Capítulo 50.

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Narrador (a): Lonnie

Eu nunca me senti tão humilhada em toda a minha vida. O motivo de eu tá dizendo isso? Alguém vazou um vídeo meu. E pior, um vídeo daqueles bem íntimos. Eu tô tão envergonhada que não consigo nem olhar na cara dos meus amigos e do Jay.

Jay: - Lonnie, abre essa porta.

Lonnie: - Não. Eu não quero!

Jay: - Meu amor, só tô eu aqui.

Lonnie: - Jura?

Jay: - Juro. Pode abrir a porta?

Eu abri a porta pra ele. Assim que ele entrou, me deu um beijo daqueles que eu gosto muito. Sabe, um beijo apaixonado. Na mesma hora, eu esqueci de tudo. Mas sempre que eu tô com o Jay, é assim: eu me esqueço de tudo e todos. É como se tivesse apenas eu, ele e também o pequeno Jack, que ainda vai nascer.

Jay: - Lonnie, minha bonequinha, eu juro que vou descobrir quem fez isso. E quando eu pegar o desgraçado, ele vai levar uma surra.

Lonnie: - Eu já disse que adoro quando você me chama de bonequinha?

Jay: - Você disse isso um bilhão de vezes.

Lonnie: - E pretendo continuar dizendo.

Jay: - Agora respira fundo e se acalma.

Lonnie: - Eu te amo.

Jay: - Eu também te amo, meu anjinho asiático.

Narrador (a): Ben

O hospital me ligou pedindo uma solicitação de exames. Eu achei estranho. Mas foi só eu chegar no hospital que descobri que o filho da Talissa tava precisando de uma transfusão de sangue urgentemente, e parece que o tipo sanguíneo dele é raro. Eu fiz os exames, e pelo que eu vi, o sangue não era compatível nem com o meu e nem com o da Talissa, que aliás, deve tá se divertindo em algum lugar. Por sorte, uma pessoa, que por incrível que pareça tinha o tipo sanguíneo do bebê e era doador, consegui reverter a situação. Se eu dissesse que não senti medo por pensar que esse garoto podia morrer, eu estaria mentindo. Tudo bem, ele não é meu filho de sangue, mas uma família não pode ser constituída apenas por laços sanguíneos.

Mal: - Eu não entendo como uma mãe pode renegar o próprio filho.

Ben: - Nem eu. Na minha opinião, a Talissa só usou ele. Assim como eu, esse bebezinho também foi uma vítima.

Mal: - Como você e como todos nós.

Ben: - Sabe, eu tava pensando em...

Mal: - Adotar o menininho? Você acha que a avó dele vai...

Ben: - Eu não sei. Mas eu espero que sim.

Mal: - Eu te admiro muito sabia?

Ben: - De certa forma, eu tenho dois filhos.

Mal: - Você é um fofo.

Ben: - Você nunca se cansa de falar isso?

Mal: - Não. Sabe por quê? Porque eu te amo muito.

Ben: - Eu também amo você. E apesar de você não ser exatamente uma pessoa fofa, é a mulher que eu amo e é com você que eu quero passar o resto da minha vida.

Narrador (a): Dylan

Passar quase três meses na Inglaterra com a Alex foi maravilhoso. E rendeu bons momentos divertidos também. A Alex realmente fica muito fofa com uma carinha de zangada. A gente fez muita coisa legal. Nós passeamos pelos jardins, patinamos no gelo. Eu sempre fui péssimo nisso. E ela ficou rindo de cada tombo que eu ficava dando. Quando voltamos, demos de cara com um montão de surpresas. Umas boas e outras ruins.

Alexandra: - Que bom que algumas coisas se resolveram.

Dylan: - Eu tô feliz pelos nossos amigos.

Alexandra: - Eu também.

Dylan: - Quer se casar comigo Alex?

Alexandra: - Claro que eu quero. Dylan, eu amo muito você.

Dylan: - Eu também amo você.

Continua...

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