Cap 3

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Estava encarando ela, até que ela percebe que eu estava encarando. Como eu sou uma linda e bela garota educada, só que não. Eu aceno pra ela e a filha da puta nem me corresponde. Ah se eu pego na rua a se pego. Me viro pra Sarah.

Eu: Sarah você conhece aquela mal educada, ali.- aponto pra garota, já que eu não tenho vergonha na cara não.

Sarah: Nossa pensava que conhecia todo mundo nessa universidade, mas parece que eu errei.- vejo ela parecer triste.- Ela deve ser nova na universidade.

Eu: É deve ser.- volto a minha concentração para o professor.

Ele disse que os vampiros não tem medo de alhos ou cruzes. Mas o sol não os queimam e sim enfraquece o seus poderes. Eles também não entram na casa das pessoas sem ser convidados. Eles são bem mais forte, mais ágeis do que um humano normal, eles tem a capacidade de seduzir e cativar as suas presas. Nesse momento eu lembro logo do babaca do Drogo, de tantas vezes que ele tentou me seduzir, mas sempre cortava. Quando ele termina de explicar, fico com a maior cara de pangua com várias duvidas rodeando a minha cabeça. O professor continua explicando sobre as habilidades dos vampiros.

"Nossa queria ter essas habilidades, não queria ficar caçando almas e pra sobrehiver"-penso.

Logo olho pro lado do professor e vejo uma alma de uma mulher com cabelos cacheados. Na hora veio a ficha que era a Andriele. Ela estava do jeito que ela morreu, eu sempre tenho medo de quando as almas ficam no jeito que elas morrem. Sinto o meu corpo tremer e logo a Sarah me olha preocupada.

Sarah: Você está bem?- pergunta preocupada.

Eu: Sim, mas preciso tomar um ar.

Me levanto e logo vejo o professor me olha estranho. Saio de lá e vou andando pelo corredor a procura daquela alma. Quando entro na biblioteca vejo ela chorando na cadeira, olho em volta e não tinha ninguém na biblioteca.

Eu: Você é a Andriele Nunes?- ela se vira e me olha com um olhar de socorro.

Andriele: Por favor me socorre o meu pai está me machucando.- logo eu travo.

Eu: Como assim seu pai?- falo sem acreditar.

Andriele: Por que ninguém acredita.- fala com desespero.

Eu: Eu acredito.- ela me olha e vejo lágrimas nos olhos dela.- O que quê houve?- falo e me sento na frente dela.

Andriele:Meu pai desde que minha mãe morreu vem descontando a raiva em mim...- logo a interrompo.

Eu: Então é por isso que você se corta.- vejo ela começa a rir.

Andriele: Olha a minha cara de eu fazer isso. Foi o babaca do meu pai, ele me amarra e fica me cortando.- fiquei em choque na hora.

Eu: Bom já que você não tem pensamento suicídio, vou fala uma coisa que pode te deixa em choque.- falo já querendo terminar com o sofrimento dela.

Andriele: O que vai me deixá em choque?

Eu: Tá bom eu odeio essa parte. Tem duas notícias boas e duas ruins.

Andriele: Fala logo.

Eu: Seu pai não vai te machucar mais.- falo e vejo um sorriso feliz parecer no rosto dela.- Mas o lado ruim é que...você está morta.

Andriele: Impossível...- vejo ela ficar pensando, mas logo começa a chorar.- Como...como isso aconteceu?

Eu: Bom eu não sei. Na verdade eu só sei como a pessoa morreu quando eu "como" a alma dela.

Andriele:Pera o que?

Eu: Bom essa é a outra notícia ruim e boa. Quando eu "como" a sua alma eu me alimento das suas memórias, mas vocês vão para outro corpo sem saber da sua vida passada.- falo e ela me olha espantada.

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