Cap 17

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Vejo um fragmento de alma no fim da biblioteca, ela tinha estilo do look atual, então provavelmente ela era desse século. Vi que ela parecia ter sofrido um acidente, já que dava para vê um rachado em seu rosto. Estava em pé preste a ir até ela, quando eu escuto ela gritar.

Mulher: Eu sempre vou te amar! Eu sempre vou te amar!...-

A mulher repetia essa frase repetidamente, mas na hora em que eu ia até ela. Percebi que eu estava sendo observada pelas pessoas com um olhar achando que eu era louca, mas quando eu volta para olhar para mulher, ela não estava mais ali. Então, resolvi guarda os livros e sai da biblioteca para ir para casa. Quando eu estava no corredor eu pude escutar a doce melodia melancólica do Peter. Vou andando em direção a melodia e chego na sala de música, fiquei um certo tempo na porta escutando a melodia do Peter, quando eu resolvo abrir a porta da sala para elogiar a melodia, escuto uma risada aguda feminina, abro a porta na hora, dou de cara com o Peter e com uma garota de cabelo loiros com mechas negras.

"Dorothy"- penso e uma raiva sobe pelo meu corpo.

De repente cai a ficha do motivo do Peter está fazendo ali. Cara eu não consegui a atenção dele esse tempo todo e aquela desgraça conseguiu a atenção dela assim tão fácil. Com raiva eu fecho a porta com raiva e vou andando pelo corredor, quando a mesma porta que eu tinha fechado alguns segundos atrás reabre. Nem olho para trás, mas eu aumento os meus passos. Quando estava prestes a chegar na entrada da academia, sinto uma mão gelada segurar o meu pulso.

Peter: O que quê você está fazendo ainda aqui na Universidade?- fala e eu me viro para olhar pros seus olhos.

Eu: Eu estava na biblioteca.- falo e me livro da mão dele no meu pulso.- Me desculpa por interromper vocês dois na sala de música, eu só escutei sua música e fui logo em direção.

"Pera, por que eu estou pedindo desculpa?"- penso.

Peter: Pensava que estava já na mansão.

Eu: Infelizmente não.

Peter: Por que você está agindo assim?

Eu: Assim como?

Peter: Seca.

Eu: Você quer que eu aja que nem um amorzinho com você, sendo que você ficou ignorante comigo. Meu amor eu não sou inseto para ser pisado toda hora.- falo e volto a andar, mas ele me segura.

Peter: Me desculpa.- fala e eu me viro para ficar frente à frente dele.

Eu: Por que você estava agindo daquele jeito comigo?- falo e pego ele de surpresa.- Por que?

Peter: Eu não me entendo, Angel, quando eu tô com você me sinto solto, dou risada como se fosse normal para mim, isso é frustrante. Sinto essas emoções que eu não sinto, faz anos...

Eu olho para ele e sem querer escapa um risada, eu não sei por que eu ri. Mas eu me senti aliviada que não era a única que estava se sentindo estranha.

Eu: As vezes é frustrante mesmo não saber o certo do sentimento. Mas que tal paramos de pensar neles? Poderíamos sair juntos e nos divertir só nós dois.- falo e sinto uma leve queimação na minha bochecha, mas em compensação um sorriso pequeno veio no rosto do Peter.

Peter: Angel, você tem noção do que quê está pedindo? Eu não consigo para de fazer uma coisa que eu sempre faço, pensar.

Eu: Confeço que gosto do seu lado sério e pensativo as vezes. Eu não gosto de garotos infantil, dá até uma certa raiva.- falo e solto um suspiro.- Bom...me desculpa por arruinar o seu encontro com a Dorothy, eu vou indo.- falo e vejo ele me olhar com um certo interesse.

Peter: A Dorothy é do meu país de origem, Romênia, especificamente na Transilvânia.- fala e olho para ele com um olhar de quem não se importava.

Eu: Eu pedi para você fala dela? Se quiser pode voltar para ela que tenho certeza que vocês combinam mais.- falo, volto a andar, mas ele me segura com um sorriso maior do que já tava e ele começou a rir.- Sou palhaça agora para você está rindo de mim, hein?

Peter: Eu admito que falei isso para vê como você reagiria...- fala e eu olho para ele com o braço cruzado.- E você não me decepcionou. Você me surpreende, Angel.

Eu: Você é um idiota.- falo, ele para de rir e fica sério.- As vezes eu acho que você está brincando comigo.

Peter: Eu falo o mesmo, Angel.- fala com uma voz grave.

Eu: Se você acha que eu brinco com os outros, está errado. Eu só falo a verdade e nunca para machucar os outros...as vezes.- falo e vejo ele passa a mão no cabelo, um gesto que ele sempre faz quando está excitante em dizer algo ou pensando.

Peter: O Nicolae já deve te falado com você. Agora você sabe o motivo de eu está tentando me afastar de você.

Eu: Eu acho isso uma palhaçada.- falo e ele me olha surpreso.- Não importa o que quê você é, você vai continuar tendo sentimentos. Como qualquer outro ser vivo. Não somos tão diferente.

Peter: Angel cai a ficha! Nós somos diferente, a vida me deixou faz tempo, já você ela ainda não deixou...você nunca deve esquecer isso.

"Quem disse que eu tive vida?"- penso, mas deixo quieto.

Eu: Você vive entre passado e presente, você nem sabe viver direito.- falo e coloco um sorriso de canto.- Não é verdade?- falo e ele assente.- Eu vivo o mesmo. Você deveria pensar antes de fala, você nem me conhecê e já me rótula como uma pessoa que não sabe o que você passou. Eu vivo no passado e no presente, tenta me conhecer antes de fala.- falo e vejo ele me olhar um pouco surpreso.

"Eu acho que falei um pouco de mais."- penso.

Ele se aproxima cada vez mais perto de mim, ele estava cada vez mais perto de mim, que dava para sentir sua respiração em meu rosto. Quando a porta da sala de música é aberta e nós dois viramos o rosto para vê quem era, e era nada mais nada menos que a porra da Dorothy. Ela olha para mim com uma certa raiva, acabo colocando um sorriso de lado e levanto uma das minha sobrancelha.

"É recíproco Dorothy."- penso e ela coloca um sorriso tentando me provocar.

Dorothy: Peter ainda não mostrei o resto da música.- fala, mas o Peter ignora ela literalme e fica me olhando com se procurasse respostas para as suas perguntas.

Eu: Peter, é melhor não deixa a donzela em perigo sozinha. Elas não sabem reagir quando ficam sozinha. Precisamos encerrar a nossa conversa de hoje.- falo e seus olhos se iluminam.

Peter: Se você for voltar para a mansão. Eu vou com você, não é certo deixá você voltar essas horas para mansão nessas ruas de Mistery Spell.- fala e me sinto como uma garota de cinco anos, mas ao mesmo tempo eu penso que ele teja querendo se livrar da Dorothy.

Eu: Eu vou sim para mansão, mas se você quiser ficar não tem problema.- falo e vejo um sorriso de lado no rosto dele. Olho para ela que olha para mim e para o Peter indignada.

Dorothy: Eu não entendi direito. Vocês dois moram sozinho? Você e ela?- fala e olha para mim com raiva.

Peter: Ela mora comigo e com meus irmãos. Ela trabalha como babá para minha irmã mais nova e mora com a gente.

Ela me olha com mais raiva. Eu levanto minha sobrancelha para provocar mais. Vejo ela olha cada vez mais com ódio com aqueles olhos verdes.

"Minha querida, foi tenta mexer com onça com vara curta é isso que dá."- penso.

Eu: O Peter e eu sempre voltamos para casa juntos. Posso confirmar que ele é o irmão mais cavalheiro comigo. Me impressiono com a bondade dele as vezes.- falo e tento provoca-la mais, mas sou pegá de surpresa com o que quê ela propõe.

Continua...

Me desculpe pelos erros de português.

Is it love? PeterOnde histórias criam vida. Descubra agora