Capítulo 49

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    - Mor- Breno pôs a mão na cintura da namorada e deu uma leve sacudida em seu corpo- Acorda, meu amor, já tá quase na hora da consulta da Jade.

  Como a morena havia tido aquele episódio a noite, o loiro resolveu deixar tudo arrumado, inclusive a filha, e a acordou já quase na hora de sair.

  - Por que não me chamou antes?- ela viu a hora no relógio e se levantou rapidamente já procurando uma roupa.

  - Você precisava dessa horinha, mor- ele deu um beijinho em sua cabeça.

  - E a Jade?- perguntou vestindo um vestido.

  - Ela já tá pronta- ele explicou observando a namorada se vestir- A temperatura dela tá boa.

  - E ontem de madrugada?- sentou na cama para calçar o sapato.

  - Também, se ela tivesse com febre acho que a levaria de madrugada mesmo.

  Paula terminou de se arrumar e eles foram em direção a cozinha.

  - Seu café já tá servido, mamãe- Jade anunciou.

  - Bom dia, meu amorzinho- ela deu um beijo na testa de sua filha e seu coração ficou aliviado ao sentir a temperatura normal da menina.

  Tomou café rapidamente e logo eles foram para o carro de Breno partindo para o hospital. Durante o caminho o loiro reparou que a namorada parecia um pouco nervosa, ela segurava a bolsa com força e apertava os dedos na palma da mão.

  - Vai ficar tudo bem- ele pôs a mão na dela transmitindo segurança.

  Ele estacionou e então entraram no hospital.

  - Eu vou tomar vacina?- Jade perguntou manhosa deitada no colo de Breno.

  - Não sei, filha, a gente não sabe ainda o que você tem- Paula acariciou os cabelos castanhos da menina.

  - Independente do que tiver que fazer eu prometo que não vai doer, meu amor, o papai vai ficar lá te segurando o tempo todo- ele apertou a pequena em seus braços.

  A pequena foi chamada e eles se levantaram.

  - Amor, se importa se eu for fazer outra coisa? Preciso conversar com outro médico- ela omitiu o seu real desejo.

  - Claro que não, mor, mas tá tudo bem?- perguntou um pouco preocupado.

  - Tá tudo bem sim- ela sorriu- É só uma coisa boba.

  - Tá bom, qualquer coisa a gente te espera lá no carro- ele deu um selinho nela e partiu para dentro da sala com a filha.

  Paula respirou fundo e foi até o laboratório. Na noite anterior, enquanto Breno foi ver se Jade estava com febre, ela havia ligado para um dos médicos do hospital, que já era conhecido seu, para ver se ele realizaria um teste de DNA para ela, e então marcou com o doutor no mesmo horário da consulta da pequena.

  - Olá- o médico sorriu quando ela entrou na sala.

  - Olá, bom dia- disse um pouco nervosa.

  - Trouxe as amostras?- ele perguntou.

  - Sim.

  Paula entregou as fontes de DNA de Breno e Jade que havia pego dentro do saquinho para o médico.

  - Bom, não posso te dar certeza do quando vai demorar a análise, mas o resultado sairá entre hoje e amanhã, dependendo da quantidade de exames do laboratório- ele pôs as amostras em um envelope e escreveu algo- Nós enviaremos o resultado por e-mail para que não seja necessário a sua vinda até o hospital.

  - Ok, muito obrigado.

  Ela preencheu alguns papéis e logo saiu da sala indo até a sala que sua filha consultava.

  - Pode entrar?- ela perguntou da porta e o pediatra abriu a porta sorrindo e a dando passagem.

  - Tava demorando a essa mocinha ter problemas, não é mesmo?- o pediatra brincou voltando a se sentar- Bom, pelo que pude observar ela não tem nada físico, não há sintomas de doença ou virose. Essa febre dela é completamente emocional, pode ser que algo esteja mexendo com o emocional dela e causando essa variação da temperatura corporal, mas está tudo bem com essa pequena.

  Paula acariciou o cabelo da filha sorrindo.

  - Eu receitei alguns medicamentos caso ela volte a ter essas febres, mas podem ficar tranquilos que ela segue cem por cento- o médico sorriu para a pequena que tinha o rosto escondido no peito do pai.

  Eles se despediram do homem e saíram da sala indo para a casa.

  - Tá tudo bem mesmo, mor?- Breno perguntou depois de pôr Jade em sua cama.

  Como a consulta havia sido muito cedo, a pequena acabou dormindo na volta para a casa.

  - Sim, amor, tá tudo ótimo- ela sorriu o tranquilizando- Agora eu só preciso dormir mais um pouquinho.

  - Eu também- ele fez um bico e abraçou a namorada- Só quero dormir abraçadinho com você.

  - To caindo de sono- ela bocejou- Vamos lá dormir.

  Eles foram para o quarto e tiraram as roupa ficando apenas de roupas íntimas. O casal se deitou na cama e o homem puxou a namorada ficando de conchinha com ela.

  - Tão bom ficar assim juntinho com você- ele cheirou a nuca dela.

  - Você não imagina como é bom sentir o corpo desse tantão de homem me esquentando- ela sorriu e passou a mão na perna do namorado que estava por cima da sua.

  - Você é pequeninha, mas também é uma tantão, viu?- ele deu uma apertadinha na bunda da morena a fazendo rir.

  - Você é besta demais!- ela continuou rindo.

  - Mas você me ama, não ama?- ela concordou com a cabeça- Então eu não ligo de ser besta- deu alguns beijinhos na orelha dela.

  - Eu to com sono, não começa com esses seus beijos safados- ela o repreendeu sentindo que a língua dele já estava querendo entrar em ação.

  - Tá bom, parei! Bom descanso, meu amor- ele beijou a lateral do pescoço da morena.

  - Pra você também.

  E assim eles pegaram no sono.






  Paula acordou com seu celular notificando algo. Ela abriu o olho e sentiu os membros pesados do namorado sobre o seu corpo. Se esticou até o criado-mudo para pegar seu celular sem acordar o homem que estava agarrado a si. Olhou para a tela e havia um e-mail com o assunto "Resultado do teste de DNA de Jade Amorim e Breno Siqueira Simões". Ao ver aquilo o coração da morena acelerou.

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