Capítulo 54

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- Amor, anda logo!- Breno reclamou sentado na cama de seu quarto enquanto a namorada se vestia após o banho no banheiro.

- Se você falar essa frase mais uma vez eu vou te deixar sem sexo até o fim da gestação, e além disso tem mais os quarenta dias de restrição- ela pôs a cabeça para fora da porta do banheiro o ameaçando.

- Você é baixa, Paula!- disse em um tom dramático.

Ela terminou de vestir o pijama e foi para perto da cama.

- Me tira do sério pra você ver se eu não cumpro com a minha palavra- ela semicerrou os olhos o encarando.

- Você tá terrível- ele se encolheu fingindo medo.

- São esses hormônios- ela suspirou- Na gravidez da Jade foi a mesma coisa, só faltava eu bater na minha irmã que só tava do meu lado pra me ajudar.

- Você sente vontade de me bater, mor?- ele arregalou os olhos.

- Só de vez em quando- a morena se sentou na cama ao lado do loiro- Mas aí eu penso que meu filhinho pode ter o rosto igual ao seu e isso me faz desistir.

- Viu, filhão, nem nasceu e já tá salvando o papai!

Paula se levantou da cama novamente e pegou seu óculos que havia esquecido no banheiro.

- Mor, levanta a blusa pra eu ver sua barriguinha?- ele pediu mordendo o lábio inferior.

Ela se aproximou do namorado e levantou a blusa do pijama exibindo a barriguinha que já dava os ares. Estava apenas na décima quarta semana de gestação, então o bebê não dava tanto sinal assim.

- Da pra ver já, né?- ela passou a mão no local.

- Tá bonitinha- Breno sorriu encantado- Você deve ficar linda com aquele barrigão de grávida- ele segurou a cintura da mulher e beijou a barriga rapidamente.

- Minha barriga não cresceu tanto na gravidez da Jade- ela se deitou ao lado dele- Ela nasceu pequenininha.

- Porque puxou você! Mas vai que puxe eu e você fica com aquela barriga que parece que vai explodir? Eu ia amar!- sorriu mordendo a boca.

- Homem sempre acha lindo, né? Só porque não é com vocês- ela resmungou se ajeitando na cama.

- Oh, morzinho, para de me dar tanta patada- ele se aproximou manhoso e começou a beijar o pescoço dela.

- Eu já falei que são os hormônios. Ninguém mandou querer transar sem camisinha, agora você aguenta- ela fechou os olhos sentindo a língua macia passear por trás de sua orelha.

- Eu adoro seus hormônios- ele sussurrou no ouvido dela logo dando uma mordida no lóbulo- Eles te deixam mais faminta que nunca. E não é de comida que eu to falando.

O corpo de Paula se arrepiou todo quando o homem subiu a mão por dentro da sua blusa de pijama e apertou um de seus seios desprovidos de sutiã. Ele começou a beijar o pescoço dela com voracidade, logo passando para o seu rosto. A língua do homem encontrou os lábios cheios e obrigou a morena a separar eles invadindo a sua boca.

O beijo estava cada vez mais quente. A mulher estava ofegante e sentia o calor subindo desde o centro de seu corpo até suas orelhas. Breno separou as pernas da namorada e encaixou seu quadril ali, se deitando por cima dela.

- Não era você que tava ansioso pra ver o filme- ela sussurrou no ouvido do namorado enquanto sentia os beijos que ele dava em seu peito.

- Você é muito mais interessante do que um filme besta- ele começou a subir a blusa dela.

- Mas agora eu que quero ver o filme- ela deu um tapinha na bunda do namorado e o empurrou para o lado- Aquieta aí que eu vou dar play.

Ela pegou o controle e soltou o filme, logo desviando o olhar para o loiro. O homem estava deitado de lado, encolhido, com um travesseiro entre as pernas e uma expressão de sofrimento.

- Você judia de mim- ele falou causando risos na namorada.

- Judio nada, eu só quero ver o filme- ela deu um beijo na orelha dele.

- Para com isso, miserável- ele apertou o travesseiro.

- Senta aí pra ver o filme, amor.

- Não quero mais ver filme nenhum- disse frustrado e se virou para o outro lado abraçando o travesseiro já ficando em posição de dormir.

- Sério mesmo, Breno? Por causa de sexo?- ela se referiu a birra que ele fazia.

- Boa noite, Paula, aproveita seu filme- disse com a voz abafada pelo travesseiro.

A morena bufou e seguiu olhando o filme.

Ela estava com vontade de transar com o namorado, só que ele estava tão ansioso para ver aquele filme que ela não queria ser o motivo da distração, e acabou que, o filme e seus hormônios, foram a causa de uma birra de Breno.

A mulher dividia o olhar entre filme e o namorado emburrado que estava ao seu lado. Ela sabia que ele não estava dormindo. Ele não iria conseguir depois daquilo, então esperaria até que ele se virasse para fazer as pazes da forma que só ela sabia.

O homem se remexeu na cama e então virou ficando de frente para ela ainda com os olhos fechados. Paula deitou de frente para ele e segurou sua nuca beijando o pescoço do outro.

- Para- ele tentou sussurrar, mas já estava completamente entregue.

Ela apertou o cabelo dele com as mãos enquanto mordia e lambia a orelha dele. Breno não aguentou mais a tortura e levou uma mão até a perna da namorada, a apertando, e levantou seu rosto beijando aqueles lábios grossos com vontade.

O loiro a puxou ainda para mais perto e fez com que a perna dela se encaixasse me sua cintura, causando o contato dos quadris necessitados.

- Você não sabe jogar limpo né?- ele mordeu o pescoço dela com força causando um gemido na morena.

- Eu tava quietinha, foi você que virou- ela tirou o short do pijama e voltou a posição inicial.

- To veiaco com você, Paula Carolina- ele puxou mais seu corpo conta o dele- Gostosa, viu? Miserável!

- Toda sua, pode aproveitar!

O clima esquentou mais ainda e o casal se entregou à paixão e à vontade que estavam um do outro.

Take Me HomeOnde histórias criam vida. Descubra agora