- Boa aula, meu amor!- Paula beijou a testa de Jade- Te amo muito.
- Também te amo muito- a pequena sorriu para a mãe e entrou na sala juntamente com seus outros colegas.
Depois de deixar Jade na escola, Paula pegou o carro de Breno e foi até o hospital novamente. Ela entrou no local que seu bebê ficava e encontrou o namorado adormecido na poltrona.
- Amor- ela sussurrou se ajoelhando ao lado dele e passando a mão em seu rosto.
- Que?- ele acordou assustado olhando rapidamente para onde Matheus estava.
- Calma, amor, sou eu- a atenção dele foi para a namorada- Não quer ir lá comer alguma coisa? Você deve tá morrendo de fome.
- Eu to bem- ele passou as mãos nos olhos- Comi há pouco tempo. A enfermeira ficou de olho nele aqui- explicou.
- Então vai pra casa, dorme direitinho e vai trabalhar no turno da tarde pelo menos- a mulher aconselhou.
- Não, eu quero ver meu filho se alimentando na mulher da minha vida- ele sorriu para a namorada- Eu sei que é só um teste, mas eu to sentindo que vai dar certo.
- Tomara, amor- ela mordeu o lábio inferior e se levantou.
Eles ficaram um tempinho ali juntos e conversando sobre o tempo que a morena passara com Jade, então a médica entrou na sala.
- Pronta, mamãe?- ela olhou para Paula.
- Com certeza!
- Vou pedir que o papai ceda à poltrona pra mamãe por um tempinho.
- Claro!- Breno se levantou rapidamente.
A médica pegou o menino e, depois de examinar ele, o levou até Paula botando em seu colo.
- Oi, meu amorzinho- ela sorriu para o bebê que a encarava com aqueles lindos olhos verdes herdados do pai.
- Eu sei que já tentamos algumas vezes, mas dessa vez a chance é muito maior. Ele já está bem fortinho e acredito que vai sair tudo como o esperado- a mulher falou para a morena- Pode tentar agora.
Paula tirou o lado esquerdo da alça de sua blusa e do sutiã também, deixando seu seio a mostra. Ela o guiou até a boca de Matheus esperando os próximos passos do menino.
- Pode ser que demore um tempinho para ele conseguir pois ainda está se acostumando com o que está acontecendo- a doutora tranquilizou Paula que já estava nervosa pela demora do filho.
Breno olhava tudo encantado. Ele tinha certeza que o filho conseguiria e que em poucos dias estaria em casa com eles, então apenas conseguia admirar aquela linda cena.
Matheus começou a fazer fracos movimentos de sucção com a boca, que foram aumentando de intensidade até que ele conseguiu extrair o leite do seio de sua mãe.
- Ele conseguiu!- Paula exclamou com os olhos cheios de lágrimas.
A sensação era dolorosa, mas a felicidade era muito maior.
- Eu sabia!- Breno se ajoelhou ao lado dela e ficou olhando seu filho sugar o leite com gosto.
Matheus largou o seio da mãe e ameaçou chorar.
- Até você, filho?- ela resmungou tirando as alças do seu lado direito e deixando a blusa totalmente abaixada.
- O que foi, amor?- Breno estranhou quando a morena virou o menino o botando no outro seio.
- O meu seio esquerdo solta leite de menos e o direito leite demais, espero que ele goste porque a Jade vivia incomodada com a quantidade de leite que saia- explicou rindo e observando o filho voltar a sugar.
- Pode ser que ele fique incomodado no começo mesmo- a média falou- Mas depois ele vai achar o jeito mais confortável, e você também.
- Nem acredito que meu bebê tá se alimentando de mim- ela sorriu.
- Agora ele é um bebezinho saudável- a outra mulher disse- Já que ele já vai conseguir ser alimentado e já conseguiu ganhar o peso que precisava, vamos pedir que ele fique em observação só por dois dias e então vocês vão poder levá-lo pra casa.
Breno começou a chorar ao ouvir a frase. Tudo que ele queria era ver o filhinho dele longe do hospital e perto de si. Cada vez que ele via aquele bercinho em seu quarto ficava imaginando seu filho ali dentro.
O casal havia optado por comprar um berço para cada casa já que nunca havia um paradeiro certo.
- Você vai poder conhecer sua irmãzinha, amor- Paula falou para o filho- Ela tá muito ansiosa pra ver você. Ontem me fez milhares de perguntas e disse que queria muito ver o seu rostinho- acariciou o rostinho dele sentindo ele parar de sugar seu seio e a observar.
- Você vai conhecer também a tia Bruna, o tio Caio, e, mais pra frente talvez, a tia Lulu e a tia Clara- ele olhava para o menino que ainda olhava para a mãe- Elas são muito ocupadas.
Os únicos que tinham acesso à sala em que o bebê estava eram os pais e os avós, ninguém mais era permitido, então a maioria das pessoas sequer havia visto o pequeno.
- Já acabou de mamar, filho?- perguntou retoricamente ao sentir que ele não sugava mais.
Ela levantou as alças do lado esquerdo e separou a boca do seu filho de seu seio, o fazendo ameaçar um choro.
- Que foi, amor? Quer fazer o seio da mamãe de chupeta?- ela riu vendo que o menino não queria se separar dela.
- Só o que faltava- Breno também riu vendo o menino resmungar quando a namorada o separou de si e levantou a blusa.
Paula fez todos os procedimentos pós amamentação e então deitou seu filho nos braços para o fazer dormir.
- Já que deu tudo certo, eu vou deixá-los a sós- a médica sorriu para eles e saiu após se despedir.
- Eu nem acredito que ele conseguiu- Paula sorriu com os olhos inda lacrimejantes.
- Nosso menino é forte, amor. O problema agora vai ser se ele não quiser dividir comigo- Breno fez um bico.
- Deixa de ser besta, amor- ela deu um selinho nele- Quer pegar?- olhou para o menino e viu que ele ia dormia.
- Põe ele no berço ou ele vai acordar. Quando ele estiver acordado eu vou pegar e encher ele de beijos- o loiro falou observando a namorada largar o filho no berço.
- Eu to com saudade de beijar sua boca, sabia?- ela se virou de frente para o namorado e abraçou sua cintura.
- Eu também, mor- ele sorriu acariciando os cabelos dela com as duas mãos- Desde que isso tudo começou a gente nem teve mais momentos a sós- ele fez um bico.
- Agora nós vamos ter a nossa vida toda pela frente- Paula grudou os lábios no do namorado e lhe deu um longo selinho, seguido de alguns curtos- Te amo!
- Eu amo você, e amo nossos lindos filhos!
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Take Me Home
FanfictionA vida de Paula se torna ainda mais difícil quando ela perde o emprego e acaba recebendo apoio de quem menos esperava.