Capítulo 30

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- Paulinha?- Breno chamou vendo a morena concentrada no que passava na televisão.

- Oi?- ela respondeu sem tirar o olho do programa de culinária.

- Como é que a gente fica?- a pergunta pegou a mulher de surpresa.

- Como assim, Breno?- perguntou dando uma risadinha.

- A gente já tá ficando há uns quatro meses, pelo menos, não acha que tá na hora de irmos para algo mais sério?- ele se virou no sofá ficando de frente para ela.

- Especifique o que você quer?- Paula desligou a televisão e virou de frente para o homem.

- Eu quero namorar você, e entendo perfeitamente a sua espera de não querer assumir nada pra sua filha tão cedo, mas a gente tem uma relação tão leve que eu não consigo ver nada dando errado aqui- Breno acariciou a mão dela.

- Você quer namorar comigo? É isso? É um pedido?- ela deu um sorrisinho de lado.

- Olha, eu quero muito namorar você, só que eu não quero ficar me escondendo. Eu quero que, se a gente der esse passo, seja pra assumir pra Jade já- ele mordeu o lábio inferior- Mas se você achar que tá muito cedo eu não tenho problema nenhum em...

- Eu acho que já deu tempo suficiente pra ver que isso vai dar certo- ela o interrompeu- Eu gosto demais de você, Breno, e a Jade então nem se fala. Tenho certeza que você ama minha filha e quer só o melhor pra ela.

- Então você quer namorar comigo mesmo?- ele sorriu.

- Não tem o porquê de recusar esse convite ao paraíso- Paula retribuiu o sorriso e se aproximou beijando os lábios do, agora, namorado- Mas eu quero aliança, hein? Não adianta achar que vai ficar me enrolando- ela brincou.

- Jamais!- deu um selinho nela- Eu quero muito usar uma aliança com você. Tava pensando em reaproveitar a que eu usava com a Letícia, não vejo o porquê de comprar uma nova se tenho aquela.

Paula ficou encarando o homem e esperando qualquer sinal de que aquilo era uma brincadeira, porém não aconteceu.

- Você tá zoando, né?- ela franziu as sobrancelhas demonstrando irritação e confusão.

- É lógico que eu to brincando, linda, tá doida?- ele jogou o corpo por cima do dela fazendo os dois deitarem no sofá- Aquela aliança eu já até vendi.

- Você nem brinca com uma coisa dessas, moço!- ele riu e beijou o pescoço dela- Se você pusesse aquela aliança no dedo eu ia fazer você engolir ela!

- Que namorada ciumentinha é essa que eu arrumei?- ele separou as pernas dela e encaixou seu quadril ali enquanto dava beijinhos no pescoço dela.

- Ciumenta mesmo! Começa de palhaçada pra você ver- ela brincou o fazendo rir.

- Não quero tentar a sorte.

- Acho ótimo!

Breno segurou as duas mãos da morena e as prendeu encima da cabeça dela com as suas.

- Eita, Breno!- ela sussurrou com os olhos fechados ao sentir a pressão do quadril dele contra o seu- Eu sei que a gente quer assumir o namoro pra Jade, mas não acho que ela queira ver uma cena dessas.

- Ela tá lá brincando, nem lembra que a gente existe- o homem segurou as duas mãos dela com uma só e desceu a outra a botando por dentro da camiseta que Paula usava.

- Mas ela pode descer a qualquer momento- a morena não tinha muita força pra argumentar já que estava com os olhos fechados e entregue.

- Relaxa, eu não vou fazer nada pra traumatizar minha bebê- ele começou a beijar a orelha dela.

- Não, minha bebê!- Paula sussurrou mordendo o lábio inferior e erguendo um pouco do seu quadril para mais contato com o loiro.

- Nossa- ele passou a língua pelo lóbulo logo dando uma sugada- E não se preocupe que eu não vou fazer nada demais.

Paula resolveu deixar o loiro tomar o controle da situação. Ela mandou toda a tensão embora e deixou que ele fizesse o que queria.

Breno beijava o pescoço dela com vontade, muitas vezes chupando fortemente. Ele usava sua mão livre para passear por dentro da roupa da morena, tanto blusa como calça, mas optou por não dar atenção especial para nenhuma parte pois poderia evoluir para algo que ele não conseguiria parar.

- Deixa eu tocar em você- ela sussurrou com a voz rouca no ouvido dele o fazendo morder seu pescoço.

- Não, Paulinha- ele falou no mesmo tom arrastando a voz- Se você tocar me mim, meu autocontrole vai pro espaço.

Ele deu mais alguns beijos no pescoço dela e então subiu para o queixo. Ele mordia e passava sua língua com vontade no lugar, sentindo a maciez que era a pele da morena. Logo subiu para a sua boca e mordeu puxando até onde conseguiu.

- Sua boca é muito boa de beijar- ele passou os lábios pelos dela.

A língua de Breno se pôs para fora de sua boca com o intuito de apenas contornar aqueles lábios grossos, mas a presença da língua de Paula, que fez questão de encontrar a dele, fez aquilo evoluir para um beijo quente que ele estava se segurando para não dar.

- Para de me beijar desse jeito, miserável- ele resmungou depois de sentir a morena sugar sua língua.

- Você que começou!

Breno a beijou novamente e, durante o beijo, sentiu as mãos da morena se desprenderem da sua e descerem até sua calça a desabotoando.

- Paulinha, não...- ele pediu, mas sem fazer nada pra impedir.

Ela pôs a mão por dentro da cueca dele o fazendo gemer em seu ouvido e por as mãos em seu cabelo, apertando.

- Eu to quase cometendo uma loucura aqui- ele puxou a raiz do cabelo dela com força.

- Se segura- Paula sussurrou- E se continuar puxando meu cabelo desse jeito quem vai perder o bom senso vai ser eu.

Ele afrouxou os dedos e ela parou de movimentar a mão. Os dois encararam os olhos do outro.

- Quer que pare?- falaram ao mesmo tempo.

Cinco segundos depois Breno apertou os dedos no cabelo dela novamente voltando a beijar ela de maneira intensa, enquanto a morena voltava a satisfazê-lo.






- Que adrenalina!- Paula comentou deitada de barriga pra cima no sofá com a calça até a coxa e a blusa toda torta.

- Bem mais gostoso- Breno estava no chão subindo a sua calça.

- Breno, isso não pode acontecer- a morena ajeitou sua blusa e subiu a calça de moletom que vestia.

- Não foi bom?- ele se sentou no chão.

- Não, foi ótimo, só que a gente tem uma criança em casa- ela prendeu o cabelo em um coque- Já pensou se ela aparecesse e visse isso? Ia traumatizar pra sempre.

- Eu sei, linda, desculpa- ele se ajoelhou e beijou a mão dela- Eu só tava feliz demais por começar a namorar você que fiquei com vontade do seu corpo.

- Eu entendo, mas a gente precisa evitar fazer nesses lugares que ela tem o acesso fácil- Paula mordeu o lábio inferior.

- Sim, concordo plenamente- ele deu um selinho nela e se sentou ao seu lado- O que acha de contarmos agora pra ela sobre o namoro?

- Já?

- Quanto antes ela souber melhor- ele sugeriu.

- Tá bom, então vamos lá chamar nossa pequena!

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