Tropa de Elite 3: Tal Pai, Tal Filho.

Capítulo 41

Diogo: Tá fazendo o que aqui? (disse simpático)

Rafael: Vim ver a minha mãe e tava esperando você chegar.

Ele deixou as coisas dela em cima do sofá e veio me abraçar. Independente do que ele tinha me dito, eu gostava dele, mesmo ele não sendo o meu pai, ele fez mais parte da minha infância que o mesmo. Me ensinou a andar de bicicleta, me ensinou a dirigir, me deu o meu primeiro emprego, eu era grato por tê-lo.

Ele soltou do abraço e a primeira coisa que ele olhou foi a minha arma em cima da mesinha de centro, ele suspirou e fez uma expressão decepcionada.

Rafael: Era exatamente sobre isso que eu queria falar com você.

Diogo: Vai dormir aqui?

Rafael: Não, não. Daqui a pouco eu peço um táxi, mas antes eu...

Ele me interrompeu.

Diogo: Então deixa que eu te levo, a gente conversa no carro. (disse sorrindo)

Assenti sorrindo e me despedi da minha mãe, desci com ele e assim que eu entrei no carro, eu comecei a falar.

Diogo: Só esquece o que aconteceu, já foi.

Ficamos em silêncio mas logo ele voltou a falar

Diogo: Agora é focar na sua nova profissão, eu vou focar nas eleições porque ano que vem eu vou me candidatar pra governador novamente e é isso aí. (disse sorrindo)

Rafael: Vai mesmo se candidatar? (disse mudando um pouco de assunto)

Diogo: Vou, tô sem verba mas... Eu consigo me virar. (disse descontraído)

Ri de lado e ele me olhou sério.

Diogo: Tá gostando da sua nova realidade?

Rafael: Tô, tá sendo bom pra mim.

Diogo: Bom em qual sentido?

Rafael: Fraga, eu não quero falar nisso, não. Não quero discutir por causa disso mais uma vez.

Diogo: Eu só tô perguntando por curiosidade, desculpa.

Rafael: Não precisa se desculpar. (disse forçando o sorrindo)

Ficamos em silêncio até chegarmos no meu prédio.

Me despedi dele e subi, ainda não tinha dado meia-noite então eu decidi ligar pra Maria.

Mavi: Fala, Rafael. (disse ríspida)

Rafael: Vai ficar assim até quando?