Capítulo 51

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Rosane: Quando eu não tiver mais apta, eu te digo. (disse sorrindo)

Rafael: Tá bom. (disse sorrindo)

Rosane: Chega desse assunto, né? Vem comer! (disse se levantando)


Ela saiu do quarto e eu saí depois de um tempo, olhei o fundo falso sem ninguém ver e não tinha mais nada lá, eu queria olhar o quarto todo mas não daria tempo, minha mãe perceberia. Saí do quarto quando a minha mãe me chamou pela 3° vez, o Fraga estava na sala falando com alguém e a minha mãe estava na cozinha, preferi ficar com ela, óbvio.

Era bom ver que ela estava aceitando mais a minha profissão e não estava me colocando medo, ela tinha mania de falar que eu poderia morrer e outras coisas mais, ao invés disso ela me perguntou como que aconteceu tudo. Disse tudo, exceto que uma colega havia sido baleada, não havia necessidade de deixar ela preocupada. Fiquei com ela na cozinha a maior parte do tempo e quando ela foi a sala, o Fraga se retirou, acho que ele não queria causar um clima chato.


Rafael: Mãe, eu amei ficar aqui com a senhora, mas agora eu tenho que ir.

Rosane: Mas já?

Rafael: Já. Mas marca pra senhora ir lá em casa, eu vou gostar. (disse sorrindo)

Rosane: Tá bom, meu amor. (disse sorrindo)


Sorri e me levantei do sofá, o Fraga foi até a sala e viu eu me despedindo da minha mãe. Ele ficou parado e eu o olhei.


Rafael: Vai falar comigo não? (disse o olhando)


Ele sorriu amarelo e me abraçou.


Diogo: Obrigado, meu filho. De verdade, vou ser grato eternamente.


Eu apenas sorri pra ele e fui embora, minha mãe me levou até a garagem.

Meses depois


Rafael: Não tô mais aguentando, Higor. Eu vou desistir. (disse ofegante)

Higor: Não! Para com isso, falta pouco, cê não vai desistir agora! (disse me olhando)


Me deitei no chão e pra descansar, pois haviam nos dado 5 minutos pra isso.


Coordenador:Atenção, 07, levanta agora! (disse gritando)


Eu havia decidido entrar no BOPE há uns 3 meses atrás, enfim, eu não entrei porque eu realmente queria, eu entrei porque o Higor entraria de qualquer jeito, e não, não foi porque eu não queria me separar dele, nem por curiosidade como foi com a PM.

Tudo o que eu fiz na minha vida foi por curiosidade, menos isso, não tinha como ter curiosidade de entrar pra um batalhão que eu sabia como funcionava pra entrar.

Tropa de Elite 3: Tal Pai, Tal Filho.Onde histórias criam vida. Descubra agora